quarta-feira, 6 de junho de 2012

Se não jogou, jogue! - Otoboke Ninja Colosseum (SNES)

Encontre o ninja no banner aí em cima!



Olá nação desocupada, aqui estou novamente para trazer jogos para o seu deleite. Hoje teremos a análise de um clone de Bomberman. Nesse momento meu caro leitor deve estar pensando que estou ficando louco em dar manchete pra um clone, quando podia estar fazendo do original. Porém, não é assim que a banda toca, pois apesar das semelhança, Otoboke Ninja Colosseum (ONC)  possui suas peculiaridades que serão abordadas a seguir. Contando com 16 fases e 5 chefes esse jogo pode dar uma boa sacaneada em você, caso não seja esperto(a) o suficiente. Vamos à analise.

Produtora: Mint
Distribuidora: Intec
Gênero: Ação
Data de lançamento: 25 de fevereiro de 1995
Descrição:  Infelizmente, não achei nenhuma descrição na poderosa internet, então vou ter que dar uma improvisação de acordo com a cena de introdução. No meio de uma floresta havia um dojo de ninjutsu com 4 garotas, certo dia um coroa-ninja resolveu que queria um pergaminho com segredos ninja que situava-se naquele dojo. Após ele ser bem-sucedido no seu plano, cabe as 4 garotas retomar o pergaminho e evitar que o ladrão use-o para o mal (Sim, essa foi a descrição que consegui fazer).


Otoboke Ninja Colosseum possui uma trilha sonora bem simples, que não se destaca e passa sem chamar muita atenção. Apenas nas lutas contra os chefões ela adquire uma relevância. Realmente não tem muito do que se falar mesmo, apenas que de certa forma, combina com o jogo, porém poderia ter sido melhor trabalhada.

No termos de arte do desenho, ele realmente não é feio, é bem colorido e não possui muitos detalhes. E na verdade, pro estilo do jogo os detalhes não são tão importantes assim, pois o que importa é a visão da fase. Mesmo assim a qualidade é meio baixa, se comparada ao ano que foi lançado, onde tivemos jogos com maiores progressos. O jogo conta com cutscenes entre os estágios, que explicam o rumo da história (para nós que não entendemos japonês, é só prestar atenção nas cenas mesmo). Os chefes, são até simples, mas se comparado ao resto acabam por se destacar.



A jogabilidade de ONC tem sua base no estilo que ficou conhecido na série Bomberman. Com algumas diferenças e melhorias. Ao invés de bombas, temos shurikens (as estrelas ninjas) que não necessariamente destroem o inimigo, sendo que alguns (inclusive os chefes) devem levar shurikens na fuça, para ficarem atordoados. Porém os atordoados não vão ser derrotados com uma simples shuriken, eles serão derrotados por sua bola-ninja-na-corrente-cujo-nome-não-sei (ou se preferir a corrente de Andrômeda). A poderosa corrente pode ser usada para ferir os oponentes, pegar os power-ups e arrastar alguns elementos do cenário. E como pode-se ver na imagem abaixo, ela é praticamente infinita e pode dar voltas contanto que o jogador acerte o tempo da curva.

A poderosa bola ninja em ação.

Há diversos power-ups no jogo, como shurikens extras, velocidade com que elas vão ao ser acionadas, a velocidade a qual a personagem corre, entre outros.
Os cenários variam muito, podendo ser curtos ou grandes. Em alguns dos 16 cenários existem teletransportes, que você só saberá onde vai parar entrando neles. Os inimigos mudam a cada estágio, porém mantem semelhança com o dos estágios anteriores, na forma de derrotar.

A dificuldade do jogo não é das maiores, com a exceção de que em alguns momentos o cenário é um puzzle e caso você cometa um erro irreversível, é morte certa. Os chefes tem uma maneira similar de serem derrotados.

Em resumo, é um bom passatempo, que pode ser aproveitado no modo solitário, ou no multiplayer, tomando algumas horas de sua vida, só não espere nada de novo nesse jogo.

Nota: 7/10

Por hoje é só!

Por: Angelo Alexsander

Nenhum comentário:

Postar um comentário