Uma porção família de testosterona, com cobertura de violência e recheio de balas, acompanhada de um copo enorme de diversão. Vai encarar?
E aí galera desocupada que não tem nada melhor pra fazer a não ser entrar neste blog mequetrefe, tudo beleza com vocês?
Pois é galerinha, hoje venho até vocês com mais uma recomendação batuta (como não faço há algum tempo, por falta de oportunidade), desta vez, um filmezinho supimpa para ver nos cinemas este final de semana, para entrar na cabine como uma pessoa comum e sair dela com uma jaqueta de couro preta, barba de motoqueiro, óculos escuros e uma AK-47 nas mãos! Sim meus amigos, estou falando de Os Mercenários 2!
Na trama-- ops, calma aí, deixa eu começar de novo-- Na "trama", a equipe de mercenários brucutus hiper-violentos encabeçada por Barney Ross (Sylvester Stallone) é contratada pelo agente Church (Bruce Willis) para realizar mais um trabalho sujo. Dessa vez, a missão é localizar e recuperar um computador que contém a localização de algo secreto, mas, depois da intromissão inesperada do misterioso Villain (Jean-Claude Van Damme, e sim, o nome dele é "Vilão"), a operação acaba tomando um rumo diferente...
Como eu disse anteriormente, o filme não tem necessariamente um "roteiro". O que temos aqui é apenas uma linha-guia para dar continuidade aos acontecimentos do filme. E é apenas disso que precisamos. Convenhamos, se você paga seu ingresso de Os Mercenários no cinema, e entra na cabine esperando ver um filme "cabeça", pode ir tirando o cavalinho da chuva, pois você quebrou a cara. A proposta do filme nada mais é que divertir o público à moda antiga, preenchendo todas as lacunas "testosteronicas" deixadas pelos astros de ação das décadas passadas. Nesse quesito, Os Mercenários 2 cumpre muito bem o seu papel, com uma estória que pouco convence (e pouco interessa, diga-se de passagem) e personagens cativantes, que vão te fazer abrir um sorriso a cada 5 minutos de filme, seja com uma cena de ação testosteronicamente exagerada ou com um diálogo meia-boca digno de um verdadeiro brucutu de filme de ação. A reunião de vários ídolos do "cinema macho" dos anos 90/80 realizada pela primeira vez em 2010 estourou a cabeça de vários saudosistas daquela época, principalmente nossos pais, que adoravam uma boa dose de violência gratuita no café da manhã. Hoje, em 2012, a patota teve alguns membros cortados, mas por uma boa causa. O que significa Mickey Rourke como brucutu perto do lendário Arnold Schwarzenegger?! Ele é quase uma adolescente debutante perto do velho Schwarza! E Bruce Willis então? Ao lado de Van Damme e até mesmo do cultuado e endeusado Chuck Norris? Uma reunião como essa não tem preço pra nenhum ser que ande por esta terra e que se auto-denomine fã de filmes de ação.
Atuar com certeza foi a coisa mais fácil de fazer para os atores presentes neste filme. Afinal, eles estão interpretando eles mesmos quando eram mais jovens. É fácil ver que todos os brucutus veteranos estão bem a vontade e se divertindo muito com o filme, como se fosse um churrasco de domingo na casa do velho Stallone, que comanda a patota de um jeito "brilhante": dando liberdade para os amigos fazerem o que passaram a vida toda fazendo, ou seja, deixando os brucutus agirem como brucutus, sem algum diretor panaca puxando as rédeas e enfiando filosofias existenciais por suas goela (por favor não levem isso à sério. Foi apenas uma brincadeira para ilustrar o texto sobre o filme). O único que parece um tanto "deslocado" na festa testosteronica de Stallone é o "boy-magia" do momento Liam Hemsworth (O Gale Hawthorne de Jogos Vorazes, e irmão do Thor, Chris Hemsworth), que aparentemente é evitado pelo diretor Simon West, a fim de não se meter na frente do brilho (explosivo, não brilho de vampiro cintilante) dos grandes medalhões da cultura brucutu. Ainda assim, seu personagem se aplica bem a estória, e poderia ser aproveitado até em sequências vindouras, talvez como um aprendiz do velho Stallone (na trama, é claro). Outro que é esquecido (e consequentemente substituído) é Jet Li, que tem uma participação rápida nos primeiros minutos de filme e logo depois troca de lugar com Nan Yu, que não convence tanto quanto o brucutu lutador, mas dá um toque mais feminino (ainda que com bastante testosterona) ao filme. Talvez pra convencer sua namorada a assisti-lo, vai saber...
Sonoramente? Bem, digamos que a trilha sonora está lá, e faz seu papel na hora em que é requisitada (fica mais pesada em uma cena de ação, mais lenta em alguns diálogos, solene em momentos de "emoção" e pesada de novo quando a ação volta), mas não interfere no filme de uma maneira especial. A dublagem (sim, eu assisti dublado POR OPÇÃO) está ótima, e mantém muitos dos dubladores originais dos atores em seus principais filmes (senão em todos), como Luiz Feier Motta como Sylvester Stallone e Garcia Junior como Arnold Schwarzenegger. Até o "arroz de dublagem" Guilherme Briggs (que dubla também o Buzz Lightyear, de Toy Story, e o Cosmo, de Padrinhos Mágicos) tem sua participação no filme, emprestando sua voz ao vilão de Jean-Claude Van Damme.
Enfim, vamos para a nota não é? Aí está -> 8.5/10
Se você é fã de longa data de filmes de ação como Rambo, Exterminador do Futuro, Comando para Matar e Carga Explosiva, ou simplesmente é um pai e quer ver um bom filme de "macho" (sem homoafetividade, e sem preconceitos também) no cinema com seu rebento, ou quer apenas um filme divertido para ver com os amigos, Os Mercenários 2 é sua a escolha para este final de semana. Deixe o cérebro guardado no saco da pipoca e divirta-se com um filme este filme de ação de verdade!
E, pra fechar o post com chave de testosterona, fiquem com esta imagem ÉPICA da Ceia Brucutu de Stallone e seus amigos!
E que venha Os Mercenários 3 com Clint Eastwood!
Por Breno Barbosa
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