Produtora: Delphine Software International
Distribuidora: U.S Gold
Gênero: Ação/plataforma/2D
Data de Lançamento: Fevereiro de 1994
De repente, Conrad viu-se com uma arma na mão, fugindo por um corredor enquanto escutava sinais de alerta. Não tinha certeza do que fazer, mas seu instinto o levou a crer que deveria fugir daquele lugar. Não reconhecia aquele local, e estava completamente sem rumo. Com sorte, desviou-se de algo que parecia um laser. Não simplesmente parecia, era um laser, que foi disparado por um dos dois seguranças que o estavam perseguindo. Conrad voltou a correr com um único propósito em mente: Sobreviver. Incerto de que conseguiria enquanto realiza a fuga, chegou a um hangar e subiu em um veículo que parecia uma lambreta. Felizmente, o modo de controlar era semelhante e seus instintos o guiaram. Porém, sua fuga não havia terminado. Um veículo pilotado pelos guardas se aproximava e atirava lasers.
Enfim, Conrad se viu livre daquele prédio. Só não esperava que a saída o levasse a uma densa floresta. Havia fugido do prédio, mas não havia terminado a fuga. Com o auxílio do terreno, Conrad desviou de 2 disparos. Para seu azar, foram 3, e o terceiro acertou seu veiculo em cheio, causando uma explosão que o jogou longe e o deixou desacordado. Ao acordar, notou que esbarrou em algum objeto que rolou para longe dele. Ao recuperar o objeto, percebeu que era um Holocube (Um cubo com uma mensagem holográfica dentro), e ao ver a mensagem entendeu o que se passava....
A primeira coisa que se percebe em Flashback é a existência de cutscenes, mostrando o que se passa ou o que se passou. Isso é bem raro de se ver no Super Nintendo, uma vez que o cartucho não poderia aguentar tanta informação. O motivo maior da existência dessas cenas é que Flashback foi feito originalmente para PC, que costumeiramente tem mais "poder de fogo" que os consoles.
Os cenários são extremamente lindos e detalhados. Sua paleta de cores foi muito bem usada, tanto para beleza como para a atmosfera. Essa última sendo a mais favorecida, pois o jogo consegue obter um clima mais pesado, mais tenso. O clima fica ainda mais tenso com a trilha sonora, ou melhor, com a falta dela. Chega a ser inexistente na maioria do tempo. Não sei se foi proposital ou por descuido, mas estranhamente, funcionou.
Flashback é um jogo que tenta trazer um racicinio lógico ao jogador além de seguir pelos estágios. Infelizmente, isso não é tão bem executado, resumindo-se muito a pegar um objeto em tal canto e levá-lo até certo local. Um porre pros jogadores mais impacientes.
Conrad não faz nada que um humano normal não faça. Ele pula, corre, anda, atira, destrói alienígenas e etc. Porém, como estamos no futuro, ele possui algumas bugigangas úteis, como um escudo que lhe permite tomar dano 4 vezes (mas na quinta já era, morreu). Felizmente, o escudo é recarregável, mantendo nosso herói vivo por algum tempo. Temos também um campo de força temporário, que é ótimo pra evitar balas. E temos o teletransporte de bolso (
Flashback me prendeu por seu charme e pela sua história. Eu queria saber como ela terminaria, eu queria ver como o mundo seria salvo por um homem que mal acabou perder a memória e já estava em perrengues. Pena que o jogo exija muito backtracking (voltar a algum ponto da fase) para podermos salvar/recarregar o escudo.
Recomendo esse jogo pra quem quiser algo mais fora do comum, e que tenha paciência. Se não atingir esses requisitos, talvez seja melhor pular esse. Mas vale a tentativa.
Nota: 8/10
Motivo: Controles meio pesados e a trilha sonora praticamente inexistente.
Silvio Santos tingido, recebendo nosso heroi nas Portas da Esperança. |
Por Angelo Alexsander
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