quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Se não jogou, jogue! - Macross: Scrambled Valkyrie (SNES)


"A lenda ainda não chegou ao fim"


Aloha galerinha desocupada, voltei!

E venho trazer lasers, explosões e muita bala neste jogo baseado no filme Do You Remember Love? do clássico anime Super Dimensional Fortress Macross que, apesar de não ser muito conhecido, não faz feio em ser mais um jogo de "navinha". Na verdade, é uma vergonha termos tido tantos jogos exclusivos do Japão, pois muitas pérolas se escondem lá.

Produtora: Winkysoft
Distribuidora: Zamuse
Gênero: Shooter Espacial Horizontal ( leia-se navinha indo da esquerda pra direita)
Ano: 1993



Tudo começa no ano de 1990, quando um objeto gigantesco cai do espaço, em uma ilha. O tal objeto nada mais era que uma nave espacial com tecnologia completamente diferente do que tudo que já tinha sido feito na Terra. Após 10 longos anos de restauração, a nave estava pronta para decolar. Porém, no dia de sua inauguração, naves alienígenas estavam se aproximando. A tal nave, batizada de Macross, percebeu a presença alienígena e disparou de seu canhão um tuti altamente destruidor contra os inimigos. Os aliens, conhecidos como Zentradi, também nunca haviam visto algo como aquele canhão, e decidiram que também queriam aquela tecnologia, e lançaram um ataque ao planeta Terra. Enquanto isso, o piloto Ichijo Hikaru, que porra nenhuma nada sabia do que estava acontecendo, estava dentro de uma Valkyrie, uma jato que poderia assumir 2 diferentes formas (além da original): a GERWALK, uma forma de híbrido de nave e robô, e um Battleroid que já era um robô completo. Após alguns eventos (que não citarei por motivos de spoiler), ele se vê no meio de uma batalha entre galáxias.

E é assim que começa a nossa participação nesse universo, no controle 3 diferentes heróis: Hikaru, Max e Milia. Cada um deles possui 3 modos de batalha: Valkyrie, Gerwalk e Battleroid (o jogador pode alternar as formas o quanto e quando quiser). Cada uma dessas formas tem suas vantagens e desvantagens, sendo a mais obvia que o modo Valkyrie serve para desviar melhor dos inimigos, enquanto o modo Battleroid tem mais poder de fogo, mas menos evasão. Durante a fase, alguns inimigos terão cores diferentes de seus semelhantes, e isso é um sinal. Sinal de que você vai se fortalecer, pois os inimigos (assim como em muitos jogos), ao serem derrotados, vão dar mais poder à suas armas. Em poucas palavras, detone muito e fique mais forte. Cada modo da nave pode chegar até nível 3 de melhoria, ou seja, se você pegar um power-up e estiver no máximo, vai ser inútil. Para contornar esse contratempo, mude para um modo que esteja precisando de um "plus a mais". E, caso você esteja se sentindo solitário enquanto viaja pelo espaço, eis a solução: basta parar de atirar por alguns segundos. Um campo de força amarelo se formará a sua volta. Quando esse campo de força toca um inimigo ele PODERÁ "convertendo" o adversário, tornando-o seu aliado. Porém, não tem como saber se vai dar certo, e apenas alguns inimigos se rendem a essa artimanha.

Feels like a Michael Jordan

Os controles funcionam maravilhosamente bem, permitindo desviar dos inimigos bem rapidamente. O interessante é que, durante o jogo, cada modo de batalha se torna útil para determinado momento, e cabe ao jogador entender o que fazer ali.

Sonoramente, o jogo é bem marcante, com musicas que deixam ainda maior o sentimento de empolgação, visto que elas possuem batidas bem frenéticas. Batidas com vários elementos, de sirenes a tambores. Bastante original.

A dificuldade é alta até certo ponto, pois, como a maioria dos jogos mais antigos, exige um "decoreba", mas após isso já dá pra sobreviver. As lutas contra os chefes são bem legais, principalmente porque o leque de ataques deles varia muito.

Nota: 9,5/10

Motivo do 0,5: Faltou aquele especial que jogos de nave normalmente tem, algo que oblitere os inimigos.



Por: Angelo Alexsander

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