terça-feira, 10 de setembro de 2013

[ESPECIAL] One Piece - Anime (Parte 2)

♪ Pocket no coin, soretto you wanna be my friend? ♫




Fala pessoal, tudo de boa na lagoa?
Antes de iniciar a leitura deste post, dê play nessa música:




Bem, como vocês já sabem, o Blog Desocupado está na semana de One Piece, e esse quem vos fala, o freelancer Anderson Pontes (ou Disson, se preferir), ficou encarregado de escrever sobre o a versão animada da série de mangás mais vendida da história.

É difícil dar uma visão abrangente de um anime que já dura mais de dez anos (sendo que você o acompanha a 6). Confesso que fiquei até um pouco perdido. Mas a vida é uma caixinha de surpresas boas (okay, nem todas boas), então vou tentar explanar todo meu conhecimento.

O anime começou a ser produzido em 1999, dois anos após o lançamento oficial do mangá. É produzido pela Toei Animation e, inicialmente contava direção de Konosuke Uda (já que, pra quem não sabe, cada episódio conta com um diretor diferente). No Japão, é exibido pela produtora nipônica de TV fechada Fuji Tv, e tem um total de 610 episódios (até o presente momento). Sim, ainda é exibido e incrivelmente, a medida que o tempo passa, a série fica melhor (o que não acontece com algumas séries).

No Brasil, One Piece foi exibido em 2006 pelo canal de TV pago Cartoon Network, e em 2007 pelo canal de TV aberta SBT (Playstation, Playstation -q). A dublagem foi feita pelo estúdio DPN de São Paulo, e teve apenas 52 episódios dublados, o que é irrisório em relação ao número de episódios existentes. Diferente de alguns ótimos animes dublados que dispomos, como Dragon Ball Z, Full Metal Alchemist e Yuyu Hakusho, One Piece não teve uma boa repercussão. A versão brasileira foi feita baseada na péssima versão censurada do estúdio 4Kids (o mesmo responsável por Pokémon). Vários elementos que tornavam One Piece um anime icônico foram simplesmente ignorados e retirados porque tentaram, inutilmente, tornar One Piece um anime extremamente infantil. Elementos como o sakê (bebida alcoólica japonesa) ter se tornado suco de laranja (Sério, piratas tomando suco de laranja?), ou o marcante cigarro que o personagem Sanji usa ter se tornado um pirulito e por aí vai. Literalmente, essas coisas tornaram o anime não muito agradável aos fãs brasileiros.



A título de curiosidade, desde o 2º semestre de 2012 existem negociações para refazer o anime, mas sem muito sucesso até agora, infelizmente. 

O anime, seguindo a lógica do mangá, é dividido em sagas, e cada saga, em arcos. Cada arco, tem um número variado de episódios. As sagas são as seguintes:

  • Saga East Blue – Episódios 1 ao 61
  • Saga Baroque Works – Episódios 62 ao 135
  • Saga Skypiea – Episódios 136 ao 206
  • Saga CP9 – Episódios 207 ao 325
  • Saga Florian Triangle – Episódios 326 ao 384
  • Saga Guerra de Marineford – Episódios 385 ao 516

A partir do episódio 517, O anime entra em uma nova fase, chamada de New Wolrd.

  • Saga Ilha dos Tritões – Episódios 517 ao 574
  • Saga Aliança Pirata – Episódios 575 ao 606 e ainda em produção

Também como todo anime, existem os episódios fillers, que são episódios (ou arcos inteiros) que não seguem a linha original do mangá. Pra quem não sabia, esses episódios extras são exibidos, geralmente, para promover um filme, ou então distanciar a versão animada da original em mangá. Os episódios fillers são interessantes, e geralmente focam na parte cômica da série. Eu, quando comecei a ver o anime, não reparei que alguns episódios eram fillers. São tão divertidos, e One Piece é um mangá tão cômico, que eu jurava que faziam parte da linha original do tempo. (Não, eu não acompanho o mangá).

Você, que acompanha One Piece, desde o início, deve ter ficado muito feliz com a evolução gráfica de toda a animação. Gráficos dos personagens e cenários, elementos sonoros e elementos dos efeitos, evoluíram bastante ao longo do tempo. É notável (e linda) a mudança, como você pode conferir abaixo:



Como todo anime, a parte sonora de One Piece não poderia ficar de fora. Com aberturas que grudam na sua cabeça (We are! que o diga) e trilhas sonoras empolgantes (Overtaken que o diga), a OST (Original SoundTrack, ou Trilha Sonora Original) de One Piece é uma obra a parte. O anime tem um total de 15 aberturas e 18 encerramentos. A partir do episódio 279, foi retirada a música de encerramento e em seu lugar foram exibidas imagens de produção do mangá. A partir do episódio 282, a música de abertura ficou maior (2’30”) e não houve mais música de encerramento. Cada personagem possui também sua música tema.


A 1º abertura, a música We Are! do mestre Hiroshi Kitadani, virou a música tema do anime. Sério, todo fã de One Piece, quando a ouve, não resiste a cantá-la (mesmo que seja mentalmente).



Ainda falando de We Are!, ela foi traduzida na versão dublada do anime. Para a versão para TV, a música tornou-se um rap (ridículo), e na versão em DVD foi lançada uma música em português mesmo, que acabou se tornando a abertura oficial.

A série ainda conta com um total de 12 filmes [Breno -> Dos quais eu falarei no próximo post].

E como se não bastasse, recentemente foram lançado dois episódios Crossover com as séries Toriko e Dragon Ball Kai. Galera, sério, ver Luffy versus Son Goku? Tem como ser mais épico?




Mas Disson, se eu quiser assistir One Piece, como faço?

Ao longo do tempo, muitos fansubs (Como OPeX, PUNCH!, KYOSHIRO! E por aí vai) tiveram o trabalho de legendar One Piece. E esses episódios estão disponíveis para download em diversos sites. Mas se quiser uma indicação, dou-lhe duas: O site One Piece Wolrd e o PieceProject, pra mim, são os que melhor oferecem informações a cerca da série e disponibilizam diversas opções multimídia para download gratuito, além de atualizações semanais sobre série. Confira!

[Breno -> Opa, Disson, desculpa aí interromper seu post assim, sem aviso prévio, mas é que eu gostaria de falar um pouquinho. Normalmente, eu não indicaria sites para baixar qualquer coisa que indicamos ou falamos aqui, a não ser, é claro, que essa coisa seja legalmente gratuita. Mas neste caso, infelizmente One Piece não pode ser encontrado nas prateleiras das lojas daqui do Brasil, seja em versão brasileira ou não. Portanto, o único meio, tanto dos fãs que acompanham quanto pra quem quer começar a se aventurar por este mundo, é através do trabalho excelente das fansubs, às quais eu agradeço de coração. Eu até falaria mais, mas como falo demais, esse texto vai acabar ficando enorme. Pronto, Disson, o post é todo seu novamente.]

One Piece é o tipo de série que, ou você ama, ou você odeia. Mas se você se dispuser a assistir (ou ler) a série, perceberá que a série merece todo o destaque que tem hoje em dia. E verá também porque os autores desse blog são tão fãs dela.

Até a próxima, pessoal!

Por Anderson Pontes

                                                                                                                                                                    


Perdeu as partes anteriores? Sem problemas, basta clicar nas imagens abaixo e dar uma conferida!




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