Pra não dizer que eu não falei do Mario.
Fala aí galerinha desocupada, tudo beleza com vocês? Sem tempo pra acessar o blog por causa das aulas? Não se preocupe, estamos mais ou menos na mesma situação por aqui...
Enfim, o sol nasce, a bicicleta anda, o lobo uiva e o urso panda (essa é velha), mas a indicação super-maneira da semana não pode faltar!
Como nem eu, nem mr. Angelo preparamos alguma coisa (sim, esse é o nosso nível de comprometimento com o blog) para este fim de semana, coube a mim ter que improvisar. E a indicação dessa semana será nada menos que Super Mario Galaxy, lançado exclusivamente para Nintendo Wii em 2007!
A cada 100 anos, o Reino dos Cogumelos comemora a passagem do cometa que deu origem às Power Stars, que servem como fonte de energia para todo o reino. Nesta fatídica noite, o encanador bigodudo recebe um convite de sua amada Princesa Peach, para que compareça às festividades do reino em seu castelo (vai ver a privada tinha entupido de novo...). Tudo estava calmo e tranquilo, as festividades ocorriam sem maiores problemas, até que o navio voador de Bowser começa atacar a cidade. Daí, acontece tudo aquilo que vocês já estão carecas de saber: o monstrão rapta a princesa (dessa vez com castelo e tudo) e a leva não para seu castelo pessoal, mas para o espaço, onde o vilão planeja algo ainda maior. Agora você deverá calçar os sapatos arredondados de Mario e procurar por sua amada em cada fresta do universo e combater seu raptor.
Super Mario Galaxy é um dos poucos jogos do Wii cujo o fato de o console não ter suporte à alta definição não atrapalha muita coisa. Não deu pra entender direito? Bem, em poucas palavras, o que eu quis dizer é que o fato de o Wii não ter gráficos em HD não significa absolutamente nada para Super Mario Galaxy, o jogo continua sendo um dos mais bonitos Wii, fazendo inveja a muitos outros joguinhos em High Definition por aí. SMG fica mais bonito ainda se você tomar como referencial um dos primeiros sucessos do encanador escarlate no mundo tridimensional, Super Mario 64, já que boa parte do jogo — tanto no âmbito visual quanto no das mecânicas de jogo — foi construído tendo o clássico do Nintendo 64 como base. O suprassumo do jogo é também a sua premissa inicial: se aventurar por diversos planetas e galáxias, todas elas belíssimas, diga-se de passagem. Particularmente, a Direção de Arte é a melhor que já vi até hoje (na franquia Mario), e mescla excepcionalmente bem tudo o aquilo que já conhecemos e amamos do universo da franquia à elementos novos, igualmente bem-vindos e igualmente divertidos. As animações não poderiam ser melhores, e processam um grande número de objetos, luzes e personagens na tela sem deixar o jogo lento, ou seja, sem nenhum slowdown. O jogo nem sequer tem telas de loading! Chupa essa, mundo! Não tem como falar dos gráficos de Super Mario Galaxy sem falar do elemento que é, senão o que merece mais atenção, com certeza um deles: o Level Design. Você não está mais se aventurando por pequenas fases que parecem ser claustrofobicamente limitadas. Nada disso, como o próprio nome do jogo propõe, você está se aventurando por galáxias inteiras, viajando entre planetas, estrelas e asteroides. Um medo comum em qualquer fã do bigodudo é que um jogo com uma proposta tão grandiosa como Super Mario Galaxy é que ele seja repetitivo, com fases umas iguais as outras, e, de fato, SMG é sim um tanto repetitivo, mas suas fases não são nem um pouco iguais. Pelo contrário, ainda que todas tenham o mesmo objetivo no final (que é pegar uma Estrela), cada uma delas tem seu próprio ritmo, umas se passando apenas em um pequeno planeta e outras que te dão uma penca de pequenos planetas e te fazem viajar por entre eles, fazendo jus ao título do jogo. Muitas delas trabalham com a transição súbita do 3D para o 2D, e o mesmo vale para o contrário. Uma hora você estará de cabeça pra baixo, em 2D, num grande pote prestes a se encher de areia e te soterrar no meio de um planeta desértico; em poucos segundos, a câmera dá uma guinada pro lado, te põe de volta mundo tridimensional e te joga pro 2D mais uma vez. Isso enquanto você tem que correr contra o tempo (e a areia) pra não ser soterrado. A propósito, essa é uma das galáxias mais irritantes do jogo. No total, SMG tem pra lá de 40 galáxias diferentes, e se você for daqueles que gosta de terminar o jogo com tudo devidamente feito (o vulgo ato de "platinar" o jogo), com certeza jogará a maior parte delas mais de um vez para pegar todas as Estrelas. Se você é um desses, desejo-lhe boa sorte, pois são 120 Estrelas pra você correr atrás.
Se você é um daqueles que se sente desconfortável quando joga em um Wii, ou tem receio de jogar em um por causa dos controles, pode ficar tranquilo, Super Mario Galaxy não vai te forçar a fazer coisas constrangedoras na frente da TV (um abraço pra galerinha do Just Dance) ou lesionar seu braço por causa de esforços repetitivos. O jogo utiliza muito bem os controles do console, sem forçar o jogador a usar todas as suas funcionalidades. Mais uma vez, quem já está acostumado com Super Mario 64 vai se sentir em casa aqui em Galaxy. Porém, se você é um novato, não precisa se preocupar, você logo aprenderá todas as artimanhas e peripécias do encanador bigodudo. Assim como SM64, a jogabilidade de Galaxy é construída a partir dos comandos básicos: o pulo, o agachamento (o ato de se agachar, não o exercício) e o giro. O que faz a mágica acontecer são as variações desses comandos e o uso deles em determinadas situações. Se você pressionar o botão de pulo enquanto estiver agachado, Mario executará um salto mortal para trás, digno de um Diego Hypolito ou de uma Daiane dos Santos, que lhe permitirá alcançar plataformas mais altas; Se você pressionar ambos os comandos ao mesmo tempo, Mario dará um longo salto na direção escolhida pelo jogador, uma técnica bastante útil em fases que exigem velocidade do jogador; Mesmo depois de um salto mortal, você não consegue alcançar aquela plataforma? Experimente balançar o Wii Remote, fazendo com que Mario dê uma girada no ar e projete-se um pouco mais para cima.Você também pode interagir os comandos com o cenário, pulando de uma parede à outra como um ninja ou agarrando-se em uma flor que paira levemente sobre o ar para ir de um planeta à outro, dando pequenos rodopios para chegar mais rápido ou para manter a altitude.
Sabe-se lá como, eu quase ia me esquecendo disso, mas não tem como falar de SMG sem falar de gravidade. Sim, a gravidade, aquela que te puxa pra baixo quando você pula. Como você bem sabe, ela "vareia" de um corpo celeste para outro, e essa regra também vale aqui em Galaxy. Uma das coisas mais divertidas de SMG é poder brincar com o sistema de gravidade do jogo, seja atravessando planetas com um só salto longo, já que gravidade dele não vai te deixar cair (as vezes); ou seja saltando arriscadamente de um planeta para outro, sendo imediatamente atraído pela gravidade deste segundo. Algumas vezes essa brincadeira vai acabar resultando em uma vida a menos, mas jogar Galaxy sem brincar com esse conceito é não ter aproveitado o jogo por completo. Mesmo com tudo isso, Super Mario Galaxy não seria um Mario de verdade sem power-ups, não é mesmo? E, obviamente, eles se fazem presentes aqui também. Infelizmente (e mais uma vez), Galaxy segue à risca o exemplo de Super Mario 64, colocando os power-ups somente onde eles se fazem necessários, e atribuindo a eles um tempo limite, ou seja, diferente dos títulos mais antigos, você só poderá manter sua transformação durante um curto período de tempo, boa sorte em fazer tudo o que precisa com ele. Em algumas fases isso se torna realmente irritante, fazendo com que você volte mais de uma vez ao local onde o power-up está guardado e corra contra o tempo pra ativar um mecanismo ou pular sobre plataformas específicas antes que a transformação acabe. Eu não sei ao certo se essa época existiu de verdade, mas eu sou muito mais fã do Mario "mantenha seu power-up o quanto puder", e acredito que não sou o único. Devido a isso, os power-ups de Galaxy perdem um pouco de seu charme, mas continuam sendo divertidos nos momentos em que podemos usa-los. Além dos pilares fundamentais, Super Mario Galaxy também conta com alguns suportes adicionais, como um sistema interno de archievements (os famigerados "troféus") e um pequeno modo multiplayer, onde o segundo jogador usa o cursos do Wii Remote para distrair inimigos ou coletar estrelinhas espalhadas pela fase. Não é muita coisa, mas é melhor do que deixar seu "bróder" ou sua namorada só olhando enquanto você joga.
Diferente de Mass Effect ou The Witcher, Mario não é uma série conhecida por ter tramas profundas repletas de intrigas e segredos. Super Mario Galaxy não foge à essa regra, mas é talvez o único jogo da franquia que chega a ter algo próximo a uma trama de verdade, ainda que extremamente rasa e até previsível. Mesmo assim, SMG não falha em cativar o jogador do começo ao fim, e chega até a emocionar os gamers mais sensíveis (leia-se "derretidos". Como este que vos escreve), principalmente no final do jogo.
Ainda existem muitos jogos do encanador bigodudo para jogar (inclusive uma sequência do jogo em questão), mas aposto todas as minha moedas douradas que o prêmio de Melhor Trilha Sonora vai para Super Mario Galaxy. Temos desde os temas mais clássicos da franquia até faixas novas e exclusivas, todas muito bem orquestradas e igualmente cativantes. Em alguns momentos, a musica interfere diretamente na jogabilidade, seja como um "termômetro" para medir a gravidade da situação, ou até para delimitar a duração de um power-up, por exemplo. Talvez o melhor exemplo sejam os "bônus musicais", que nada mais são que uma variação das moedas vermelhas de Super Mario 64. Ao ativar alguns desses bônus, uma trilha de notas musicais será formada, e você deverá coletar todas para que, ao final, receba um item bacana. À medida em que você vai coletando as notas, uma musica vai sendo executada em segundo plano. É um detalhe bem pequeno, eu sei, mas são detalhes como esse que nos cativam nos games.
Dá só uma olhada:
Bem galerinha, acho que tive que deixar alguns detalhes de fora já que o post já está bem grandinho, portanto sigamos de uma vez para aquela boa e velha nota!
Como diria o próprio Mario, "Here we go!" -> 9,0 / 10
Até então, Super Mario Galaxy é o expoente maior das aventuras do encanador mais querido de todos os tempos. A geração que vem aí tem a difícil missão de superar tudo aquilo que Galaxy conseguiu fazer dentro do gênero plataforma, e eu espero viver para ver se essa missão conseguirá ser realizada com êxito. Gráficos exuberantes, jogabilidade simples porém bastante funcional e uma trama cativante, Super Mario Galaxy tem tos os requisitos necessários para ser um dos melhores jogos já feitos para Wii, e realmente É um dos melhores do Wii, obrigatório à todos aqueles que possuem o console.
Enfim, isso é tudo pessoal.
Obrigado e até a próxima!
Por Breno Barbosa
Super Mario Galaxy é um dos poucos jogos do Wii cujo o fato de o console não ter suporte à alta definição não atrapalha muita coisa. Não deu pra entender direito? Bem, em poucas palavras, o que eu quis dizer é que o fato de o Wii não ter gráficos em HD não significa absolutamente nada para Super Mario Galaxy, o jogo continua sendo um dos mais bonitos Wii, fazendo inveja a muitos outros joguinhos em High Definition por aí. SMG fica mais bonito ainda se você tomar como referencial um dos primeiros sucessos do encanador escarlate no mundo tridimensional, Super Mario 64, já que boa parte do jogo — tanto no âmbito visual quanto no das mecânicas de jogo — foi construído tendo o clássico do Nintendo 64 como base. O suprassumo do jogo é também a sua premissa inicial: se aventurar por diversos planetas e galáxias, todas elas belíssimas, diga-se de passagem. Particularmente, a Direção de Arte é a melhor que já vi até hoje (na franquia Mario), e mescla excepcionalmente bem tudo o aquilo que já conhecemos e amamos do universo da franquia à elementos novos, igualmente bem-vindos e igualmente divertidos. As animações não poderiam ser melhores, e processam um grande número de objetos, luzes e personagens na tela sem deixar o jogo lento, ou seja, sem nenhum slowdown. O jogo nem sequer tem telas de loading! Chupa essa, mundo! Não tem como falar dos gráficos de Super Mario Galaxy sem falar do elemento que é, senão o que merece mais atenção, com certeza um deles: o Level Design. Você não está mais se aventurando por pequenas fases que parecem ser claustrofobicamente limitadas. Nada disso, como o próprio nome do jogo propõe, você está se aventurando por galáxias inteiras, viajando entre planetas, estrelas e asteroides. Um medo comum em qualquer fã do bigodudo é que um jogo com uma proposta tão grandiosa como Super Mario Galaxy é que ele seja repetitivo, com fases umas iguais as outras, e, de fato, SMG é sim um tanto repetitivo, mas suas fases não são nem um pouco iguais. Pelo contrário, ainda que todas tenham o mesmo objetivo no final (que é pegar uma Estrela), cada uma delas tem seu próprio ritmo, umas se passando apenas em um pequeno planeta e outras que te dão uma penca de pequenos planetas e te fazem viajar por entre eles, fazendo jus ao título do jogo. Muitas delas trabalham com a transição súbita do 3D para o 2D, e o mesmo vale para o contrário. Uma hora você estará de cabeça pra baixo, em 2D, num grande pote prestes a se encher de areia e te soterrar no meio de um planeta desértico; em poucos segundos, a câmera dá uma guinada pro lado, te põe de volta mundo tridimensional e te joga pro 2D mais uma vez. Isso enquanto você tem que correr contra o tempo (e a areia) pra não ser soterrado. A propósito, essa é uma das galáxias mais irritantes do jogo. No total, SMG tem pra lá de 40 galáxias diferentes, e se você for daqueles que gosta de terminar o jogo com tudo devidamente feito (o vulgo ato de "platinar" o jogo), com certeza jogará a maior parte delas mais de um vez para pegar todas as Estrelas. Se você é um desses, desejo-lhe boa sorte, pois são 120 Estrelas pra você correr atrás.
Se você é um daqueles que se sente desconfortável quando joga em um Wii, ou tem receio de jogar em um por causa dos controles, pode ficar tranquilo, Super Mario Galaxy não vai te forçar a fazer coisas constrangedoras na frente da TV (um abraço pra galerinha do Just Dance) ou lesionar seu braço por causa de esforços repetitivos. O jogo utiliza muito bem os controles do console, sem forçar o jogador a usar todas as suas funcionalidades. Mais uma vez, quem já está acostumado com Super Mario 64 vai se sentir em casa aqui em Galaxy. Porém, se você é um novato, não precisa se preocupar, você logo aprenderá todas as artimanhas e peripécias do encanador bigodudo. Assim como SM64, a jogabilidade de Galaxy é construída a partir dos comandos básicos: o pulo, o agachamento (o ato de se agachar, não o exercício) e o giro. O que faz a mágica acontecer são as variações desses comandos e o uso deles em determinadas situações. Se você pressionar o botão de pulo enquanto estiver agachado, Mario executará um salto mortal para trás, digno de um Diego Hypolito ou de uma Daiane dos Santos, que lhe permitirá alcançar plataformas mais altas; Se você pressionar ambos os comandos ao mesmo tempo, Mario dará um longo salto na direção escolhida pelo jogador, uma técnica bastante útil em fases que exigem velocidade do jogador; Mesmo depois de um salto mortal, você não consegue alcançar aquela plataforma? Experimente balançar o Wii Remote, fazendo com que Mario dê uma girada no ar e projete-se um pouco mais para cima.Você também pode interagir os comandos com o cenário, pulando de uma parede à outra como um ninja ou agarrando-se em uma flor que paira levemente sobre o ar para ir de um planeta à outro, dando pequenos rodopios para chegar mais rápido ou para manter a altitude.
Sabe-se lá como, eu quase ia me esquecendo disso, mas não tem como falar de SMG sem falar de gravidade. Sim, a gravidade, aquela que te puxa pra baixo quando você pula. Como você bem sabe, ela "vareia" de um corpo celeste para outro, e essa regra também vale aqui em Galaxy. Uma das coisas mais divertidas de SMG é poder brincar com o sistema de gravidade do jogo, seja atravessando planetas com um só salto longo, já que gravidade dele não vai te deixar cair (as vezes); ou seja saltando arriscadamente de um planeta para outro, sendo imediatamente atraído pela gravidade deste segundo. Algumas vezes essa brincadeira vai acabar resultando em uma vida a menos, mas jogar Galaxy sem brincar com esse conceito é não ter aproveitado o jogo por completo. Mesmo com tudo isso, Super Mario Galaxy não seria um Mario de verdade sem power-ups, não é mesmo? E, obviamente, eles se fazem presentes aqui também. Infelizmente (e mais uma vez), Galaxy segue à risca o exemplo de Super Mario 64, colocando os power-ups somente onde eles se fazem necessários, e atribuindo a eles um tempo limite, ou seja, diferente dos títulos mais antigos, você só poderá manter sua transformação durante um curto período de tempo, boa sorte em fazer tudo o que precisa com ele. Em algumas fases isso se torna realmente irritante, fazendo com que você volte mais de uma vez ao local onde o power-up está guardado e corra contra o tempo pra ativar um mecanismo ou pular sobre plataformas específicas antes que a transformação acabe. Eu não sei ao certo se essa época existiu de verdade, mas eu sou muito mais fã do Mario "mantenha seu power-up o quanto puder", e acredito que não sou o único. Devido a isso, os power-ups de Galaxy perdem um pouco de seu charme, mas continuam sendo divertidos nos momentos em que podemos usa-los. Além dos pilares fundamentais, Super Mario Galaxy também conta com alguns suportes adicionais, como um sistema interno de archievements (os famigerados "troféus") e um pequeno modo multiplayer, onde o segundo jogador usa o cursos do Wii Remote para distrair inimigos ou coletar estrelinhas espalhadas pela fase. Não é muita coisa, mas é melhor do que deixar seu "bróder" ou sua namorada só olhando enquanto você joga.
Diferente de Mass Effect ou The Witcher, Mario não é uma série conhecida por ter tramas profundas repletas de intrigas e segredos. Super Mario Galaxy não foge à essa regra, mas é talvez o único jogo da franquia que chega a ter algo próximo a uma trama de verdade, ainda que extremamente rasa e até previsível. Mesmo assim, SMG não falha em cativar o jogador do começo ao fim, e chega até a emocionar os gamers mais sensíveis (leia-se "derretidos". Como este que vos escreve), principalmente no final do jogo.
Ainda existem muitos jogos do encanador bigodudo para jogar (inclusive uma sequência do jogo em questão), mas aposto todas as minha moedas douradas que o prêmio de Melhor Trilha Sonora vai para Super Mario Galaxy. Temos desde os temas mais clássicos da franquia até faixas novas e exclusivas, todas muito bem orquestradas e igualmente cativantes. Em alguns momentos, a musica interfere diretamente na jogabilidade, seja como um "termômetro" para medir a gravidade da situação, ou até para delimitar a duração de um power-up, por exemplo. Talvez o melhor exemplo sejam os "bônus musicais", que nada mais são que uma variação das moedas vermelhas de Super Mario 64. Ao ativar alguns desses bônus, uma trilha de notas musicais será formada, e você deverá coletar todas para que, ao final, receba um item bacana. À medida em que você vai coletando as notas, uma musica vai sendo executada em segundo plano. É um detalhe bem pequeno, eu sei, mas são detalhes como esse que nos cativam nos games.
Dá só uma olhada:
Como diria o próprio Mario, "Here we go!" -> 9,0 / 10
Até então, Super Mario Galaxy é o expoente maior das aventuras do encanador mais querido de todos os tempos. A geração que vem aí tem a difícil missão de superar tudo aquilo que Galaxy conseguiu fazer dentro do gênero plataforma, e eu espero viver para ver se essa missão conseguirá ser realizada com êxito. Gráficos exuberantes, jogabilidade simples porém bastante funcional e uma trama cativante, Super Mario Galaxy tem tos os requisitos necessários para ser um dos melhores jogos já feitos para Wii, e realmente É um dos melhores do Wii, obrigatório à todos aqueles que possuem o console.
Enfim, isso é tudo pessoal.
Obrigado e até a próxima!
Por Breno Barbosa
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