Produtora: SEGA
Distribuidora: SEGA
Ano: 1990
Gênero: Plataforma
Um ninja de costas para o por-do-sol. Não dá pra ficar mais poético que isso. |
No ano de 1997, um novo grupo criminoso surgiu. Seu nome era Union Lizard (que podemos traduzir por União Calango). Esse grupo tomou Nova Iorque e destruiu toda a cidade, assim como a maior parte das pessoas que lá moravam. Os poucos sobreviventes viraram reféns desse grupo, que pretende se espalhar pelo mundo. Cabe a um guerreiro ninja salvar esses reféns e aniquilar essa organização. Mas ele não está só, seu fiel companheiro canino, Yamato, o auxiliará nessa cruzada para salvar o mundo. Torne-se você o guia do ninja, mas lembre-se: o destino dele está em suas mãos.
Nada melhor que uma boa surra ninja nestas férias. Aquelas shurikens perfeitamente lançadas e guerreiros das sombras brigando furtivamente. Shadow Dancer sofre do problema de tradução/adaptação do japonês para o inglês. Enquanto na versão americana dizem que o protagonista é o proprio Joe Musashi, personagem principal da série Shinobi, a versão japonesa o chama de Hayate, filho de Joe. Óbvio que isso causou um problema psicológico em Hayate/Joe, e fez com que ele matasse outros ninjas em busca de descobrir porque fizeram isso com ele. Outra coisa legal de Shadow Dancer é que ele faz parte do seleto grupo de jogos que ficam "prevendo" o futuro. O cara cria a história pra 7 anos no futuro. Foi assim que eu entendi o que era futuro do pretérito. Pensem nisso.
Levando um tiro no pé enquanto um ninja pratica balé. |
Um ninja incomoda muita gente, um ninja e um cachorro-ninja incomodam muito mais. Palavras nunca foram tão verdadeiras. Hayate, como todo bom ninja, usa Shurikens para ataques à distância e sua Katana para combates corpo-a-corpo. Seria legal ver um ninja atirando Katanas à longa distância e usar Shurikens no corpo-a-corpo... mas enfim, além dessas armas básicas, ele conta com um ninjutsu (
Serras são as flores do século XX. |
Para balancear o um-golpe-mata-o-ninja-de-vidro, a dificuldade é ajustável, ou seja, você poder ir no modo Easy (fácil) . Caso você se sinta muito macho, pode optar por usar apenas a Katana e ir no modo Hard. Será bem divertido ver você se esforçar em vão em algumas partes. Os chefes acompanham esse aumento da dificuldade, não muito com a criação de novos padrões de ataque, mas com um maior life e uma maior velocidade na execução de seus golpes. Vale lembrar que cada chefe é vulnerável em apenas um ponto, e por um curto período de tempo, o que obriga ao jogador se tornar um ninja - literalmente - para descobrir esses pontos e momentos.
Para mim, o jogo não pecou em aspectos técnicos como gráficos e som. Ele pecou na falta de "ninjosidade"
* Interessante como nós, que gostamos de criticar, fazemos parecer que é fácil criar um ótimo jogo, principalmente com os pitacos. Alguns pitacos parecem ótimos na teoria, mas sabe-se lá como aconteceria na prática.
Por Angelo, que se vivesse de piada, morreria de fome.
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