Desopilando um pouco!
E aí galerinha desocupada, tudo beleza com vocês?
Pois é meus amores, quem mora em Fortaleza (Ceará) e gosta de se autodenominar nerd/otaku/geek/seja-lá-o-que-você-for, com certeza já ouviu falar do Sana, evento multicultural realizado pela galera da FCNB, e que desde 2007 acontece duas vezes ao ano, uma no início - entre Janeiro e Fevereiro - e outra no meio do ano - geralmente em Julho -, no Centro de Convenções de Fortaleza.
Além de ser um evento voltado para o público otaku, o Sana também procurar agradar às mais variadas tribos, com arenas para games, palcos para apresentações de bandas, concursos de cosplay e palestras com os convidados, workshops sobre os mais variados assuntos, salas para campeonatos de card games e aventuras de RPG.
Além de ser um evento voltado para o público otaku, o Sana também procurar agradar às mais variadas tribos, com arenas para games, palcos para apresentações de bandas, concursos de cosplay e palestras com os convidados, workshops sobre os mais variados assuntos, salas para campeonatos de card games e aventuras de RPG.
O Sana Fest 2013 aconteceu nos dias 26 e 27 de Janeiro (neste último fim de semana), marcando o primeiro evento da FCNB no novo Centro de Eventos do Ceará, e trazendo consigo atrações inéditas, como Edu Falaschi (ex-vocalista do Angra), Jovem Nerd e Azaghal (que dispensam comentários), Garcia Junior (dublador do He-Man e do Arnold Schwarzenegger), DJ Masa (referência em todo o Brasil quando se trata de K-Pop) e Cauê Moura (o famoso vlogger "sem papas na língua" do YouTube), além das atrações de sempre, citadas logo aqui em cima, e da presença de Ricardo Cruz (JAM Project), que volta e meia dá uma força pro evento.
Pois é galerinha, pra quem não soube ou ainda não se ligou, este que vos escreve esteve presente nos dois dias do evento, com a única função de trazer a vocês, meus queridos desocupados, um feedback batuta sobre ele. Pode parecer um pouco tarde pra falar do evento agora, principalmente porque o mesmo já passou, mas convenhamos: não se pode falar de algo que ainda não conhece, não é? Pelo menos não com propriedade.
Por uma questão de organização, optei dividir o post sobre o evento em duas partes, sendo uma delas uma análise geral do evento - que é esta que vocês estão lendo - e outra com as coletivas de imprensa lá realizadas, ou pelo menos o que eu consegui delas. Sim meus queridos, eu estive lá como parte da imprensa,como o PIOR "repórter" lá presente!
Antes de tudo, gostaria de agradecer à toda equipe da FCNB, principalmente ao Rafael Menezes, Coordenador de Comunicação do evento, que possibilitou a presença - mesmo que tímida - do Desocupado no Sana Fest 2013. À todos, muito obrigado por mais esta oportunidade!
Enfim, chega de papo furado, vamos ao que interessa!
Em termos de estrutura, tudo estava muito bem organizado, e todas as atrações do evento tiveram seu próprio espaço. O Centro de Eventos do Ceará é enorme, e mesmo usando apenas uma pequena parte dele, o Sana Fest 2013 pôde ser realizado tranquilamente. Mesmo com toda essa vastidão, era quase impossível se perder no evento, pois o espaço usado para a realização do mesmo consistia basicamente em duas grandes retas paralelas, uma em cima da outra, onde foram distribuídas as infintas salas de atrações. A quantidade de visitantes - principalmente no segundo dia de evento - atrapalhava um pouco a locomoção, mas nada que mereça ser criticado.
A Arena SANA Games, organizada em parceria com a escola de efeitos visuais Gracom, era gigante e repleta das mais variadas opções de jogos, indo desde o clássico Counter Strike ao não-tão-conhecido Guilty Gear. Até um Wii U, o mais novo console da Nintendo, podia ser testado com Nintendo Land gratuitamente por lá. Infelizmente para alguns e felizmente para outros, Just Dance reinou soberano na Arena de Games, com 2 ou 3 stands inteiramente dedicados aos dançarinos de plantão, fazendo com que os outros games perdessem um pouco de espaço.
Para aqueles que queriam gastar seu suado dinheirinho, o espaço Sana Market oferecia (quase) tudo o que você pode imaginar. Chaveiros? Confere; Canecas? Confere; Mangás? Confere também; Camisetas? Claro que confere; Espartilhos? Sim, confere; Action Figures? Aos montes; É quase impossível sair de lá sem comprar alguma besteirinha, é tudo muito chamativo. Ironicamente, eu não pude comprar nada, a "verba" tava bem apertada...
Enfim, voltando ao que interessa, se você também não tinha dinheiro para aproveitar os mais variados tipos de produtos a venda não precisava se preocupar, havia muito mais para se fazer no Sana Fest 2013. Uma boa opção era o espaço Art & Fest, onde você podia sentar-se numa cadeira e curtir os campeonatos de cosplays, que contaram com apresentações bem interessantes, ou participar dos infindáveis talk shows sobre cultura nerd/otaku, concorrendo aos mais variados brindes.
Outra boa opção para descansar as pernas e relaxar eram as salas de exibição no andar superior, onde os visitantes podiam curtir desde os bons e velhos tokusatsus (nome dado às séries japonesas de super-heróis, como Kamen Rider e Jiraiya, por exemplo) aos melhores episódios de animes/desenhos animados clássicos. Infelizmente, as "salas" eram divididas por uma fina "parede" de plástico, fazendo com que o áudio de uma interferisse no da outra, causando uma confusão só.
O mesmo acontecia com os workshops, que sofriam da mesma "divisão de salas". A variedade de assuntos abordados neles era ótima, mas vez ou outra conseguia-se ouvir claramente a apresentação da sala ao lado. Isso quando os microfones não apresentavam algum tipo de defeito, o que era bem raro. Algumas das palestras, que ocorriam no andar inferior, ao lado do espaço dedicado ao Sana Market, também sofreram alguns problemas de áudio. A palestra com Jovem Nerd e Azaghal foi um exemplo, o áudio dos dois estava exageradamente alto, mesmo para as dimensões do espaço onde a palestra acontecia.
Se você é daqueles que não gosta de ficar parado, o espaço Sana Show foi feito especialmente pra você. De um lado, bandas independentes tocavam rock e J-Music o dia inteiro, do outro, DJs animavam a galera em uma enorme tenda eletrônica. Havia tudo para todos os gostos, era bem difícil ficar entediado. E pra fechar o dia com chave de ouro, apresentações musicais dos convidados: Ricardo Cruz com temas variados de animes e tokusatsus; Cauê Moura com seus raps; DJ Masa e seus famosos mash-ups e Edu Falaschi com canções consagradas de sua antiga banda Angra e de outros medalhões do rock. Particularmente, foi revigorante ver a animação dos fãs de perto, bem no meio da galera, principalmente quando as musicas mais esperadas finalmente vinham à tona. Tenho certeza de que os artistas lá presentes sentiram o mesmo.
Enfim galerinha, pequenos defeitos técnicos à parte, o Sana Fest 2013 foi um excelente evento, abrindo esse ano de 2013 com uma grande voadora bem no meio do peito dos fãs. Mesmo que não sendo um desses fãs, eu sou macho o suficiente para admitir que o evento foi ótimo. Conheço muitas pessoas que criticam o Sana pelo que ele se tornou nos dias de hoje, alegando que o evento "perdeu a essência otaku de outrora", mas querendo ou não, o Sana também é um negócio, um produto, ou seja, tem que dar dinheiro. Como? Atraindo cada vez mais pessoas, e se pra isso for preciso instalar tendas eletrônicas, arenas de K-Pop ou até mesmo trazer um elefante indiano que saiba pintar quadros, pode ter certeza de que os organizadores farão de tudo para conseguir o que o público demanda. Isso sem contar que, como a cidade carece de eventos voltados aos nichos, como geeks, nerds, otakus e muitos outros, o Sana supre essa necessidade, abrangendo um pouco de cada um desses públicos e aproveitando para atrair fãs de outros gêneros. E eu não falo isso pra puxar saco, quem me conhece sabe que há muito tempo eu não simpatizava com o Sana do jeito que o fiz com este último. Palmas de pé pra galera da FCNB, este com certeza foi um dos melhores Sanas dos últimos anos, talvez até o melhor.
E que venham mais eventos como este!
Por Breno Barbosa
Fotos por Tarcísio Feijó
Pois é galerinha, pra quem não soube ou ainda não se ligou, este que vos escreve esteve presente nos dois dias do evento, com a única função de trazer a vocês, meus queridos desocupados, um feedback batuta sobre ele. Pode parecer um pouco tarde pra falar do evento agora, principalmente porque o mesmo já passou, mas convenhamos: não se pode falar de algo que ainda não conhece, não é? Pelo menos não com propriedade.
Por uma questão de organização, optei dividir o post sobre o evento em duas partes, sendo uma delas uma análise geral do evento - que é esta que vocês estão lendo - e outra com as coletivas de imprensa lá realizadas, ou pelo menos o que eu consegui delas. Sim meus queridos, eu estive lá como parte da imprensa
Antes de tudo, gostaria de agradecer à toda equipe da FCNB, principalmente ao Rafael Menezes, Coordenador de Comunicação do evento, que possibilitou a presença - mesmo que tímida - do Desocupado no Sana Fest 2013. À todos, muito obrigado por mais esta oportunidade!
Enfim, chega de papo furado, vamos ao que interessa!
Em termos de estrutura, tudo estava muito bem organizado, e todas as atrações do evento tiveram seu próprio espaço. O Centro de Eventos do Ceará é enorme, e mesmo usando apenas uma pequena parte dele, o Sana Fest 2013 pôde ser realizado tranquilamente. Mesmo com toda essa vastidão, era quase impossível se perder no evento, pois o espaço usado para a realização do mesmo consistia basicamente em duas grandes retas paralelas, uma em cima da outra, onde foram distribuídas as infintas salas de atrações. A quantidade de visitantes - principalmente no segundo dia de evento - atrapalhava um pouco a locomoção, mas nada que mereça ser criticado.
A Arena SANA Games, organizada em parceria com a escola de efeitos visuais Gracom, era gigante e repleta das mais variadas opções de jogos, indo desde o clássico Counter Strike ao não-tão-conhecido Guilty Gear. Até um Wii U, o mais novo console da Nintendo, podia ser testado com Nintendo Land gratuitamente por lá. Infelizmente para alguns e felizmente para outros, Just Dance reinou soberano na Arena de Games, com 2 ou 3 stands inteiramente dedicados aos dançarinos de plantão, fazendo com que os outros games perdessem um pouco de espaço.
Para aqueles que queriam gastar seu suado dinheirinho, o espaço Sana Market oferecia (quase) tudo o que você pode imaginar. Chaveiros? Confere; Canecas? Confere; Mangás? Confere também; Camisetas? Claro que confere; Espartilhos? Sim, confere; Action Figures? Aos montes; É quase impossível sair de lá sem comprar alguma besteirinha, é tudo muito chamativo. Ironicamente, eu não pude comprar nada, a "verba" tava bem apertada...
Enfim, voltando ao que interessa, se você também não tinha dinheiro para aproveitar os mais variados tipos de produtos a venda não precisava se preocupar, havia muito mais para se fazer no Sana Fest 2013. Uma boa opção era o espaço Art & Fest, onde você podia sentar-se numa cadeira e curtir os campeonatos de cosplays, que contaram com apresentações bem interessantes, ou participar dos infindáveis talk shows sobre cultura nerd/otaku, concorrendo aos mais variados brindes.
Outra boa opção para descansar as pernas e relaxar eram as salas de exibição no andar superior, onde os visitantes podiam curtir desde os bons e velhos tokusatsus (nome dado às séries japonesas de super-heróis, como Kamen Rider e Jiraiya, por exemplo) aos melhores episódios de animes/desenhos animados clássicos. Infelizmente, as "salas" eram divididas por uma fina "parede" de plástico, fazendo com que o áudio de uma interferisse no da outra, causando uma confusão só.
O mesmo acontecia com os workshops, que sofriam da mesma "divisão de salas". A variedade de assuntos abordados neles era ótima, mas vez ou outra conseguia-se ouvir claramente a apresentação da sala ao lado. Isso quando os microfones não apresentavam algum tipo de defeito, o que era bem raro. Algumas das palestras, que ocorriam no andar inferior, ao lado do espaço dedicado ao Sana Market, também sofreram alguns problemas de áudio. A palestra com Jovem Nerd e Azaghal foi um exemplo, o áudio dos dois estava exageradamente alto, mesmo para as dimensões do espaço onde a palestra acontecia.
Se você é daqueles que não gosta de ficar parado, o espaço Sana Show foi feito especialmente pra você. De um lado, bandas independentes tocavam rock e J-Music o dia inteiro, do outro, DJs animavam a galera em uma enorme tenda eletrônica. Havia tudo para todos os gostos, era bem difícil ficar entediado. E pra fechar o dia com chave de ouro, apresentações musicais dos convidados: Ricardo Cruz com temas variados de animes e tokusatsus; Cauê Moura com seus raps; DJ Masa e seus famosos mash-ups e Edu Falaschi com canções consagradas de sua antiga banda Angra e de outros medalhões do rock. Particularmente, foi revigorante ver a animação dos fãs de perto, bem no meio da galera, principalmente quando as musicas mais esperadas finalmente vinham à tona. Tenho certeza de que os artistas lá presentes sentiram o mesmo.
Enfim galerinha, pequenos defeitos técnicos à parte, o Sana Fest 2013 foi um excelente evento, abrindo esse ano de 2013 com uma grande voadora bem no meio do peito dos fãs. Mesmo que não sendo um desses fãs, eu sou macho o suficiente para admitir que o evento foi ótimo. Conheço muitas pessoas que criticam o Sana pelo que ele se tornou nos dias de hoje, alegando que o evento "perdeu a essência otaku de outrora", mas querendo ou não, o Sana também é um negócio, um produto, ou seja, tem que dar dinheiro. Como? Atraindo cada vez mais pessoas, e se pra isso for preciso instalar tendas eletrônicas, arenas de K-Pop ou até mesmo trazer um elefante indiano que saiba pintar quadros, pode ter certeza de que os organizadores farão de tudo para conseguir o que o público demanda. Isso sem contar que, como a cidade carece de eventos voltados aos nichos, como geeks, nerds, otakus e muitos outros, o Sana supre essa necessidade, abrangendo um pouco de cada um desses públicos e aproveitando para atrair fãs de outros gêneros. E eu não falo isso pra puxar saco, quem me conhece sabe que há muito tempo eu não simpatizava com o Sana do jeito que o fiz com este último. Palmas de pé pra galera da FCNB, este com certeza foi um dos melhores Sanas dos últimos anos, talvez até o melhor.
E que venham mais eventos como este!
Por Breno Barbosa
Fotos por Tarcísio Feijó
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