Produtora: Rare
Distribuidora: Nintendo
Data de lançamento: 21 de Novembro de 1994
Gênero: Plataforma.
Ao contrário do que muitos pensam, Donkey Kong não estreou no SNES. Ele tem uma história bem mais antiga, que data do ano de 1981, quando um tal de Shigeru Miyamoto criou um jogo em que uma garota era sequestrada por um gorila enquanto um homem busca salvá-la ao mesmo tempo em que desvia dos barris lançados pelo primata. Meio genérico? E se eu disser que, na verdade, esse jogo foi o berço de um certo personagem que fica atrás do armário? Enquanto o bigodudo fazia a fama de sua franquia, nossa franquia primata ficou nas sombras. Até que um raio de sol chegou nos porões da Nintendo. Esse raio tinha até nome, e esse nome era Rare.
A Rare é uma produtora de jogos britânica que já tinha uma certa fama, devido a sua obra-prima, até então, feita no inferno, ou, como chamamos normalmente, Battletoads. A Rare, com uma ajuda da Nintendo, surpreendeu uma enorme quantidade de pessoas ao fazer o Super Nintendo ter gráficos com um toque de 3D. Isso já existia antes, porém em DKC foi onde esse elemento teve seu melhor uso até então.
A história começa quando Donkey Kong é subtraído de sua gigantesca pilha de bananas. E quem tem tanta vontade de comer bananas assim? Crocodilos. Crocodilos vegetarianos. Tudo isso por ordem de King K.Rool e realizado por seus lacaios, conhecidos como Kremlings. Se eu fosse adivinhar a história, diria que ele pegou as bananas não para comer, mas para enfraquecer o povo Kong, e tomar seu território. Acertei? Sei lá. Só sei que Donkey Kong resolveu partir em uma busca implacável(recomendo), ao lado do seu primo, Diddy Kong, para recuperar suas bananas.
King K. Rool, Donkey Kong vai te procurar, ele vai te achar e vai... pular na sua cabeça.
Falar de Donkey Kong é falar de beleza. É a franquia mais bonita do Super Nintendo. Temos tantos efeitos e variedades de fase que fica até difícil mencionar todos. Vamos de florestas à cavernas, passando por lagos, entrando em minas e passando por ruínas. E cada qual é impressionantemente original. Temos até efeitos de chuvas em uma certa fase; Temos cristais em outra (fase mais bonita de todas). Tudo isso foi minunciosamente bem feito e bem cuidado. Não creio que haja nada digno de reclamação. Com seus gráficos 3D pré-renderizados, DKC mostrou o que estaria por vir nas gerações posteriores, pelo menos para os jogos plataforma.
Suas músicas são perfeitas e marcantes. Mais importante, elas estavam bem adaptadas dentro das fases. Na floresta temos um tema mais tropical; Na caverna algo mais baixo... mais suave. Acho que já deu pra entender. Já os efeitos sonoros ficam no segundo plano, não significando que são ruins. Pelo contrário, efeitos sonoros devem ficar no segundo plano, seja ao matar um inimigo ou ao pular em um pneu. São os pequenos detalhes que mostram o capricho da equipe que produziu o jogo.
Donkey Kong conta com as habilidades básicas de um herói de plataforma, ele pula e corre rápido. Ao apertar o botão de correr ele rola, atropelando inimigos. Já se segurar pra baixo e apertar o mesmo botão de correr, ele bate suas mão no chão e pode achar itens escondidos. Diddy não tem essa capacidade, mas dá melhores saltos e uma estrela-mortal ao invés de rolar. Caso você tenha uma preferencia de personagem, basta apertar Select que eles mudam de posição, apesar de que usar apenas um não tem graça.
Temos também a mecânica dos barris, que servem ou para ser jogados nos inimigos ou abrir paredes secretas, ou até mesmo como transporte VIP de macaco. Nossos dois primatas não estão sozinhos em sua aventura, e contam com alguns amigos. Rambi, o rinoceronte, destroi tudo que está na sua frente; Enguarde, o peixe-espada, é sua única defesa em fases aquáticas; Expresso, o avestruz, corre rápido e cai devagar, um quase voo; Winky, o sapo, pula bem alto e Squawks, o papagaio segura uma lanterna para iluminar fases escuras. Cada um desses permite um acesso a fases bonus ao terem 3 simbolos de si mesmos dourados coletados, onde se controla o animal em questão numa fase bônus que dá um bom número de vidas. E falando em vidas, Basta juntar a palavra KONG que está espalhada pela fase, pra ganhar uma totalmente na faixa.
O jogo conta com uma dificuldade gradual. O primeiro momento em que alguém pode ter dificuldades é a fase do carrinho. Não importa o quão experiente você seja, você terá medo da fase do carrinho. E cada nova fase que chegar vai exigir um certo instinto na primeira vez, enquanto da segunda em diante é decoreba. Além da dificuldade progressiva, DKC tem algo a mais que mantém o jogo vivo por um bom tempo: fases bônus escondidas. E elas não são só um bônus de graça, elas são importantes pra terminar o jogo 101%. E se você for um "escolhido", provavelmente finalizará o jogo em menos de uma hora, com o 101%, é claro. O último ser que conseguiu isso foi Cranky Kong, o Donkey Kong original, que é um dos personagens mais legais da franquia. Se você manja de inglês, converse com ele, pois além de te dar dicas (e te humilhar), ele é um apoio cômico com sua arrogância. Para aumentar a família Kong, temos ainda Candy Kong, que salva o jogo e o bróder Funky Kong, que te manda para áreas passadas.
Donkey Kong Country é um jogo que surpreendeu o mundo dos jogos e foi tão impactante que tornou-se o 2º jogo mais vendido, o que não é pouca coisa, quando o primeiro jogo vem com o console. Donkey Kong tornou-se uma franquia grande, que foi até lançada em Gameboy, Nintendo 64 e que também sempre aparece em jogos que juntam toda a gama dos personagens da Nintendo, como Mario Kart e Super Smash Bros.. DKC Não é só um jogo pra se jogar, é um jogo pra se aproveitar.
Nota: 100%
Distribuidora: Nintendo
Data de lançamento: 21 de Novembro de 1994
Gênero: Plataforma.
Ao contrário do que muitos pensam, Donkey Kong não estreou no SNES. Ele tem uma história bem mais antiga, que data do ano de 1981, quando um tal de Shigeru Miyamoto criou um jogo em que uma garota era sequestrada por um gorila enquanto um homem busca salvá-la ao mesmo tempo em que desvia dos barris lançados pelo primata. Meio genérico? E se eu disser que, na verdade, esse jogo foi o berço de um certo personagem que fica atrás do armário? Enquanto o bigodudo fazia a fama de sua franquia, nossa franquia primata ficou nas sombras. Até que um raio de sol chegou nos porões da Nintendo. Esse raio tinha até nome, e esse nome era Rare.
A Rare é uma produtora de jogos britânica que já tinha uma certa fama, devido a sua obra-prima, até então, feita no inferno, ou, como chamamos normalmente, Battletoads. A Rare, com uma ajuda da Nintendo, surpreendeu uma enorme quantidade de pessoas ao fazer o Super Nintendo ter gráficos com um toque de 3D. Isso já existia antes, porém em DKC foi onde esse elemento teve seu melhor uso até então.
A história começa quando Donkey Kong é subtraído de sua gigantesca pilha de bananas. E quem tem tanta vontade de comer bananas assim? Crocodilos. Crocodilos vegetarianos. Tudo isso por ordem de King K.Rool e realizado por seus lacaios, conhecidos como Kremlings. Se eu fosse adivinhar a história, diria que ele pegou as bananas não para comer, mas para enfraquecer o povo Kong, e tomar seu território. Acertei? Sei lá. Só sei que Donkey Kong resolveu partir em uma busca implacável
King K. Rool, Donkey Kong vai te procurar, ele vai te achar e vai... pular na sua cabeça.
Suas músicas são perfeitas e marcantes. Mais importante, elas estavam bem adaptadas dentro das fases. Na floresta temos um tema mais tropical; Na caverna algo mais baixo... mais suave. Acho que já deu pra entender. Já os efeitos sonoros ficam no segundo plano, não significando que são ruins. Pelo contrário, efeitos sonoros devem ficar no segundo plano, seja ao matar um inimigo ou ao pular em um pneu. São os pequenos detalhes que mostram o capricho da equipe que produziu o jogo.
Donkey Kong conta com as habilidades básicas de um herói de plataforma, ele pula e corre rápido. Ao apertar o botão de correr ele rola, atropelando inimigos. Já se segurar pra baixo e apertar o mesmo botão de correr, ele bate suas mão no chão e pode achar itens escondidos. Diddy não tem essa capacidade, mas dá melhores saltos e uma estrela-mortal ao invés de rolar. Caso você tenha uma preferencia de personagem, basta apertar Select que eles mudam de posição, apesar de que usar apenas um não tem graça.
Temos também a mecânica dos barris, que servem ou para ser jogados nos inimigos ou abrir paredes secretas, ou até mesmo como transporte VIP de macaco. Nossos dois primatas não estão sozinhos em sua aventura, e contam com alguns amigos. Rambi, o rinoceronte, destroi tudo que está na sua frente; Enguarde, o peixe-espada, é sua única defesa em fases aquáticas; Expresso, o avestruz, corre rápido e cai devagar, um quase voo; Winky, o sapo, pula bem alto e Squawks, o papagaio segura uma lanterna para iluminar fases escuras. Cada um desses permite um acesso a fases bonus ao terem 3 simbolos de si mesmos dourados coletados, onde se controla o animal em questão numa fase bônus que dá um bom número de vidas. E falando em vidas, Basta juntar a palavra KONG que está espalhada pela fase, pra ganhar uma totalmente na faixa.
Donkey Kong Country é um jogo que surpreendeu o mundo dos jogos e foi tão impactante que tornou-se o 2º jogo mais vendido, o que não é pouca coisa, quando o primeiro jogo vem com o console. Donkey Kong tornou-se uma franquia grande, que foi até lançada em Gameboy, Nintendo 64 e que também sempre aparece em jogos que juntam toda a gama dos personagens da Nintendo, como Mario Kart e Super Smash Bros.. DKC Não é só um jogo pra se jogar, é um jogo pra se aproveitar.
Nota: 100%
Eu acho que não cheguei a fazer nem 40% desse game, rrs. Muito bom, mas não sei pq nunca joguei muito a franquia, embora sempre tive comigo em emuladores e até em cartuchos ( o segundo ) mas vou me redimir qualquer hora e zerá-lo, não em 101% mas vou. Muito bacana a análise.
ResponderExcluirAbraço!