Demônios, espadas e dois canos fumegantes.
Fala aí galerinha desocupada, tudo beleza?
Pois é rapazes e moças, como já é de praxe aqui no blog, toda semana é dia de uma recomendação bacana de games, quadrinhos, filmes, séries ou qualquer outra coisa que gostarmos e quisermos compartilhar com nossos queridos visitantes. E como semana passada eu deixei essa tarefa para o meu querido parceiro (de blog) Angelo Alexsander, é hora de voltar ao trabalho!
E com um novo game da série chegando ainda este mês (Novembro), essa semana eu vos trago Devil May Cry 4, da Capcom, lançado em 2008 para PC, Xbox 360 e PlayStation 3. Bem que podíamos fazer um especial, mas essas coisas dão muito trabalho e precisam de um bom planejamento prévio. Isso sem contar a equipe, que está um tanto ocupada ultimamente.
Situado entre o primeiro e o segundo jogo da franquia, Devil May Cry 4 nos apresenta a um novo protagonista, Nero, um jovem que, assim como Dante (protagonista principal da série), tem sangue demoníaco correndo por suas veias, e que participa, junto com sua "namoradinha" Kyrie, de uma religião que cultua Sparda, pai de Dante e de seu irmãozinho malvado Vergil, como um deus. Em uma bela manhã de sol, Dante, sabendo que alguma coisa cheirava mal naquele culto, resolveu atacar o santuário de oração em plena hora da celebração, onde ele mata o líder do culto, Sanctus. Nero então decide caçar Dante e traze-lo preso até a Ordem dos Cavaleiros Sagrados, para que ele seja julgado e pague por seus crimes. Porém, em sua jornada, ele acaba descobrindo que há todo um esquema conspiratório por trás dos paradigmas de sua religião, e que, de algum modo, Dante está envolvido nisso.
Eu sou adepto da filosofia de que tudo (não literalmente, é claro) em HD é bonito, e como Devil May Cry 4 foi lançado exclusivamente para os consoles HD (PC, PS3 e 360), por definição, é um jogo bonito. DMC 4 não tem nada de diferente ou especial em relação a outros jogos da época, mas DMC 4 tem o melhor visual de toda a franquia Devil May Cry. A direção de arte do jogo também não é lá muito inspirado. Parece que a fonte de criatividade de DMC e DMC 3 (os dois melhores jogos da série, na opinião dos fãs e dos críticos de games ao redor do globo) não estava tão abastecida quanto antes. Os personagens, os inimigos, os chefes e as fases não parecem tão inspirados e marcantes como os dois outros jogos citados antes, principalmente DMC3 (o mais simbólico da franquia). Podem parecer defeitos do jogo, mas não são. Pelo menos não exatamente. Apesar de tudo isso (e apesar de estar um tanto datado hoje em dia), DMC 4 continua sendo um jogo muito bonito e continua sendo DMC, então você nem vai ligar muito pra esses detalhes. O que você vai querer MESMO é espancar monstrengos até a morte com combos cada vez maiores e mais elaborados. O único defeito continua saltando aos olhos no jogo é a câmera. Como nos outros jogos da franquia, ela continua mudando de angulo sempre que o jogador pisa em um ponto específico do cenário. Na cabeça da galerinha da Capcom, isso nos ajuda, mas a verdade é que isso é bastante irritante. O que ajuda MESMO é ter controle sobre a câmera, deixa-la confortável para cada jogador. E, é claro, deixar a câmera nas costas do personagem. Nada melhor que o básico.
Quem conhece a franquia sabe que a jogabilidade de DMC, além de ótima, na época do primeiro jogo, foi pioneira de uma fórmula totalmente nova para fazer jogos de ação. Essa fórmula foi explorada à exaustão na geração PS2/GC/Xbox, dando a luz a diversas outras franquias que hoje são bastante famosas, como God of War, por exemplo. Essa jogabilidade continua ótima (afinal, quem melhor pra reproduzir uma fórmula que o próprio criador dessa fórmula?), deixando praticamente intactos todos os bons elementos que fizeram com que a franquia se tornasse tão aclamada e adicionando algumas pequenas novidades que também não são de se jogar fora. A principal delas é o novo protagonista, Nero, que tem uma jogabilidade exclusiva para si. Sua pistola, Blue Rose, é capaz de carregar os tiros, fazendo com que o dano causado nos inimigos aumente drasticamente; A espada-motocicleta Red Queen é um pouco mais lenta que a Rebelion de Dante, mas compensa a falta de velocidade com força bruta, que pode ser implementada através do cabo-acelerador, que permite que o jogador aumente a força dos golpes. Quanto mais a espada for "acelerada", mais tempo de dano extra o jogador terá; O Devil Bringer, o melhor dos brinquedinhos de Nero, é o braço demoníaco que pode puxar inimigos e nocauteá-los, cada um de um jeito diferente, além de ajudar bastante nas batalhas contra os chefes. Como todo bom DMC, todas essas habilidades podem ser aprimoradas usando as Red Orbs, a moeda demoníaca do jogo. Obviamente, Dante marca sua presença no jogo, e se torna jogável a partir da metade da trama, contando com novas armas e todas as habilidades especiais de DMC 3 (Trickster, Gunslinger, Swordmaster e Royal Guard). E é quando Dante se deixa ser controlado por você, jogador, que o jogo desanda. Não por culpa dele, mas dos desenvolvedores do jogo, que tiveram a "brilhante" ideia de fazer com que você re-jogue todo o caminho feito por Nero no começo do jogo. Sim, além de "ir" usando Nero, você tem que "voltar" usando Dante, passando pelas mesmas fases e derrotando os mesmos chefes, só que na ordem contrária. Em compensação, somos recompensados com um Dante mais sarcástico e engraçaralho em relação aos outros jogos, e isso, meus amigos, é impagável.
O fator replay sempre foi um dos pontos fortes de DMC, e aqui em DMC 4 não é diferente. Há muita coisa pra se destravar, desde novas habilidades às artes conceituais e modelos 3D dos itens e dos monstros do jogo. Isso sem contar a grande variedade de dificuldades, para que você possa testar toda a sua macheza contra as forças do tinhoso.
Quanto aos personagens, acho que nem preciso falar que, mais uma vez, Dante rouba o jogo pra si. Nero é um personagem bem legal, e realiza bem o seu papel de "rival" do filho de Sparda, mas quem manda em DMC sempre foi e sempre será Dante!
A trilha sonora do jogo, assim como a de seus antecessores, é digna de aplausos. Gosta de um bom rock? DMC 4 é pra você. As faixas são uma ótima mescla de heavy metal com batidas eletrônicas que, acredite você, funciona esplendidamente e casa muito bem com a adrenalina das batalhas do game. Não gosta de rock? Este é um bom jogo pra aprender a gostar. Você não vai querer tirar o som do jogo e por pra tocar a sua playlist de MPB, acredite em mim. Onde estaria a diversão em matar demônios que parecem ter saído do nono círculo do inferno ao som de Caetano Veloso? Solta esse violãozinho, pega essa guitarra aqui. Vamo jogar um Devil May Cry interessante!
Bem galerinha, acho que já deu não é? Querem saber a minha nota? Não?! Tá ok... ma vou coloca-la do mesmo jeito!
Aí está -> 8,5/10
Apesar de repetir alguns erros de seus antecessores e trazer alguns novos consigo, Devil May Cry 4 continua sendo uma ótima opção de jogo pra você que está atrás de uma aventura interessante. DMC 4 não supera o aclamado e carismático DMC 3, mas também não fica muito atrás, sendo talvez o melhor DMC depois de DMC 3. Portanto, se você ainda não jogou, corra atrás do jogo (ou clique aqui e compre-o pela Steam) e divirta-se matando demônios ao melhor estilo Devil May Cry!
Adios Kids!
Por Breno Barbosa
Quem conhece a franquia sabe que a jogabilidade de DMC, além de ótima, na época do primeiro jogo, foi pioneira de uma fórmula totalmente nova para fazer jogos de ação. Essa fórmula foi explorada à exaustão na geração PS2/GC/Xbox, dando a luz a diversas outras franquias que hoje são bastante famosas, como God of War, por exemplo. Essa jogabilidade continua ótima (afinal, quem melhor pra reproduzir uma fórmula que o próprio criador dessa fórmula?), deixando praticamente intactos todos os bons elementos que fizeram com que a franquia se tornasse tão aclamada e adicionando algumas pequenas novidades que também não são de se jogar fora. A principal delas é o novo protagonista, Nero, que tem uma jogabilidade exclusiva para si. Sua pistola, Blue Rose, é capaz de carregar os tiros, fazendo com que o dano causado nos inimigos aumente drasticamente; A espada-motocicleta Red Queen é um pouco mais lenta que a Rebelion de Dante, mas compensa a falta de velocidade com força bruta, que pode ser implementada através do cabo-acelerador, que permite que o jogador aumente a força dos golpes. Quanto mais a espada for "acelerada", mais tempo de dano extra o jogador terá; O Devil Bringer, o melhor dos brinquedinhos de Nero, é o braço demoníaco que pode puxar inimigos e nocauteá-los, cada um de um jeito diferente, além de ajudar bastante nas batalhas contra os chefes. Como todo bom DMC, todas essas habilidades podem ser aprimoradas usando as Red Orbs, a moeda demoníaca do jogo. Obviamente, Dante marca sua presença no jogo, e se torna jogável a partir da metade da trama, contando com novas armas e todas as habilidades especiais de DMC 3 (Trickster, Gunslinger, Swordmaster e Royal Guard). E é quando Dante se deixa ser controlado por você, jogador, que o jogo desanda. Não por culpa dele, mas dos desenvolvedores do jogo, que tiveram a "brilhante" ideia de fazer com que você re-jogue todo o caminho feito por Nero no começo do jogo. Sim, além de "ir" usando Nero, você tem que "voltar" usando Dante, passando pelas mesmas fases e derrotando os mesmos chefes, só que na ordem contrária. Em compensação, somos recompensados com um Dante mais sarcástico e engraçaralho em relação aos outros jogos, e isso, meus amigos, é impagável.
O fator replay sempre foi um dos pontos fortes de DMC, e aqui em DMC 4 não é diferente. Há muita coisa pra se destravar, desde novas habilidades às artes conceituais e modelos 3D dos itens e dos monstros do jogo. Isso sem contar a grande variedade de dificuldades, para que você possa testar toda a sua macheza contra as forças do tinhoso.
Quanto aos personagens, acho que nem preciso falar que, mais uma vez, Dante rouba o jogo pra si. Nero é um personagem bem legal, e realiza bem o seu papel de "rival" do filho de Sparda, mas quem manda em DMC sempre foi e sempre será Dante!
A trilha sonora do jogo, assim como a de seus antecessores, é digna de aplausos. Gosta de um bom rock? DMC 4 é pra você. As faixas são uma ótima mescla de heavy metal com batidas eletrônicas que, acredite você, funciona esplendidamente e casa muito bem com a adrenalina das batalhas do game. Não gosta de rock? Este é um bom jogo pra aprender a gostar. Você não vai querer tirar o som do jogo e por pra tocar a sua playlist de MPB, acredite em mim. Onde estaria a diversão em matar demônios que parecem ter saído do nono círculo do inferno ao som de Caetano Veloso? Solta esse violãozinho, pega essa guitarra aqui. Vamo jogar um Devil May Cry interessante!
Bem galerinha, acho que já deu não é? Querem saber a minha nota? Não?! Tá ok... ma vou coloca-la do mesmo jeito!
Aí está -> 8,5/10
Apesar de repetir alguns erros de seus antecessores e trazer alguns novos consigo, Devil May Cry 4 continua sendo uma ótima opção de jogo pra você que está atrás de uma aventura interessante. DMC 4 não supera o aclamado e carismático DMC 3, mas também não fica muito atrás, sendo talvez o melhor DMC depois de DMC 3. Portanto, se você ainda não jogou, corra atrás do jogo (ou clique aqui e compre-o pela Steam) e divirta-se matando demônios ao melhor estilo Devil May Cry!
Adios Kids!
Por Breno Barbosa
Cheguei a jogar um demo desse game no Pc, o primeiro eu joguei no PS2, de lá pra cá só ouvi comentários sobre a franquia, nunca mais joguei, talvez por falta de tempo ou por outros games mesmo, he he. Mas pretendo ainda unir toda a franquia e detonar um a um, seguindo a istoria.
ResponderExcluirAbraço!
Vale muito a pena "detonar" a franquia Devil May Cry Logan, principalmente se você gosta de uma boa ação frenética. E se você tem um dos consoles HD (Xbox 360 ou PS3), você pode até ir atrás de Devil May Cry HD Collection, que junta os 3 primeiros jogos da franquia em um só disco, todos remasterizados e prontos pra jogar no seu console HD. =)
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