Muita magia, mas pouco poder...
Fala galerinha não tão desocupada, tudo belezinha com vocês?
Antes de qualquer coisa, gostaria de desejar um Feliz Dia da Mulher (atrasado) à todas as desocupadas que se dão ao trabalho de dar uma passadinha nesta joça de blog. Não só à elas, mas também à todas as mulheres ao redor dos planeta, das galáxia e dos espaço. Vocês são as melhores! (números de telefone nos comentários, por favor!)
Enfim, como todos já estão cansados de saber, toda semana, nós, desocupados de ordem maior, trazemos para vocês, desocupados iniciantes (há exceções), indicações super-bacanudas e supimpas sobre cinema, games, séries, livros, HQs e o que mais nós sentirmos vontade de falar sobre.
E a indicação dessa semana, fugindo um pouco da "maratona" Mass Effect (cujos posts você pode conferir clicando aqui e aqui) nos games, vai voando de balão para as telonas dos cinemas. Hoje é dia de Oz: Mágico e Poderoso (Oz: Great and Powerful), o mais novo filme de Sam Raimi, diretor responsável pela primeira trilogia do Homem-Aranha nos cinemas. Oz: Mágico e Poderoso serve como prequel (uma sequência situada antes da versão original) para os acontecimentos vistos em O Mágico de Oz, clássico da literatura infantil escrito por L. Frank Baum.
Aqui, somos apresentados à Oscar Diggs, conhecido popularmente como Oz, "o grande e poderoso" mágico de um pequeno circo acampado no Kansas, cujo os conceitos de ética e moral são bastante duvidosos. Depois de arrumar confusão com seus companheiros de circo, Oz decide fugir em um balão, mas acaba indo parar na rota de um redemoinho, e é sugado para dentro do mesmo, dando fim à vida do grandioso Oz. Ou assim ele pensou. O mágico fajuto acabou sendo misteriosamente transportado para a terra encantada de Oz, uma dimensão que só podia ter saído de contos de fada, e cujos habitantes aguardavam ansiosamente sua chegada. Agora, seguindo uma profecia local, Oz deverá assumir a posição de rei de Oz (esse nome ainda vai se repetir muito), mas ainda há muito mais por trás dessa profecia do que ele imagina...
Até agora, Oz: Mágico e Poderoso é o filme mais bonito a ser lançado nos cinemas neste ano de 2013. Não, não é exagero e nem conversinha de fanboy, é apenas a pura e simples verdade. Sim, o ano começou tem pouco tempo, mas ainda assim, Oz é o filme mais bonito até então. O modo como a terra de Oz foi recriada com a tecnologia dos dias de hoje é esplendido. Os cenários, alguns novos e outros releituras de locais já visitados em O Mágico de Oz (principalmente a versão de 1939), mais parecem pinturas surrealistas, e, de certo modo, pode-se dizer que são. Antes de qualquer coisa, vale a pena ressaltar Oz: Mágico e Poderoso remete diretamente à adaptação cinematográfica de O Mágico de Oz feita em 1939, dirigida por Victor Fleming, que reconta o clássico da literatura infantil de L. Frank Baum. Claro, Oz: Mágico e Poderoso se sustenta sozinho se você não tiver assistido o filme de 1939, mas é bastante recomendável que você o assista, ou pelo menos que conheça a história de O Mágico de Oz. Particularmente, eu recomendo o filme. Voltando ao assunto anterior, os cenários de Oz, principalmente os que servem de pano de fundo, nada mais são que grandes e belas pinturas, uma ótima referência ao Mágico de Oz de 1939, onde o fundo dos cenários também eram grandes pinturas. Estas, à propósito, pouco enganavam nossos olhos, ou seja, dava pra ver claramente que era uma enorme parede de madeira pintada. Já os de Oz: Mágico e Poderoso, graças a tecnologia dos dias de hoje, são inseridas digitalmente, depois de passar por todo um tratamento digital, convencendo muito mais que seu antecessor (ou sucessor, se assim preferir). A direção de arte do filme também é excelente, não só criando como recriando. Muitos dos cenários e personagens clássicos de O Mágico de Oz de 39 (pode ter certeza que eu ainda vou citar muito esse filme, portanto é bom que você o assista antes de partir para Mágico e Poderoso) ganharam novas roupagens aqui, a maior parte deles mais sóbrios, puxando um pouco mais para o realismo, mas sem perder nem um pouco do tom fantástico da estória. Alguns personagens ganharam um visual mais legal e convincente, como a bruxa Glinda, vivida por Michelle Williams; outros até tentam, mas não conseguem o mesmo resultado, como a Bruxa Má, vilã do Mágico de Oz original, e que tem sua origem contada aqui. Outra referência que vale ser citada aqui é a transição do preto e branco para o colorido, que ocorre nos primeiros minutos do filme. Pra quem não sabe - e isso não é nenhum spoiler, já que pode ser visto nos trailers -, o filme começa em preto e branco, com as dimensões projetadas na tela da cabine um pouco menores que o normal, que é o modo usado em 1939 para representar o mundo real. À medida em que vamos entrando em Oz, as cores vão surgindo lentamente, e a projeção vai se ampliando, ocupando toda a tela do cinema. De início, alguns estranharão, mas depois perceberão que é um belíssimo artifício visual, além de uma ótima referência ao clássico de Victor Fleming. Voltando um pouco aos personagens, o destaque principal vai para a Menina de Porcelana, interpretada pela pequena Joey King, que dá um show não só nos efeitos visuais, mas também como a melhor personagem do filme. Falando em efeitos visuais, esses são praticamente os únicos recursos que mantém Oz: Mágico e Poderoso de pé. Outros elementos, como maquiagem, por exemplo, são usados pouquíssimas vezes, deixando todo o resto - mais ou menos 80% do filme - para as telas verdes e para os profissionais de efeitos visuais (que inclusive, pra quem não sabe, estão passando por uma terrível crise na indústria, principalmente no que diz respeito ao cinema). O 3D de Oz: Mágico e Poderoso é um dos poucos que valem a pena o ingresso mais caro, já que o filme brinca muito bem com os conceitos de profundidade e de objetos saltando da tela, mas somente quando a opção de ver tais efeitos é única e inteiramente sua. Alguns cinemas (como foi o meu caso) estão exibindo o filme apenas em sessões 3D, forçando-nos a pagar mais caro por algo que nem sempre queremos ver. Se este também for o seu caso, não deixe de perder o filme por causa disso. Você verá que vale a pena. Enfim, digo e repito: Oz: Mágico e Poderoso é, até então, o filme mais bonito de 2013, o que já é um bom motivo para da-lo um pouco da sua estimada atenção.
Quando pus a frase "Muita magia, mas pouco poder" no início do post, estava justamente me referindo ao contraste entre visual e roteiro que há no filme. Se por um lado Oz: Mágico e Poderoso é um filme belíssimo, não podemos salvar os mesmos elogios para o enredo do filme. Não que o roteiro seja ruim, pelo contrário, é uma ótima estória que se sustenta tanto como um conto de origem quanto como uma peça única, mas o jeito como essa estória é narrada na tela é que incomoda um pouco. Antes de mais nada, é bom sabem que Oz: Mágico e Poderoso é, em sua essência, um filme quase totalmente infantil. Não sei se isso foi uma opção de Sam Raimi (o diretor do filme) ou se o mesmo fez isso à pedido da Disney, mas Oz: Mágico e Poderoso foca muito mais no público infantil, mesmo que o objetivo inicial não fosse esse. Ao assistir o filme, você notará claramente que a equipe que trabalhou nele fez de tudo para que o filme funcionasse tanto para as crianças mais novas, que não conhecem a estória de O Mágico de Oz, quanto para seus pais e/ou irmãos(ãs) mais velhos(as), que, muito provavelmente, já tiveram algum contato com o clássico literário em algum momento de suas vidas. Porém, o resultado acaba sendo praticamente um conto infantil ilustrado adaptado para cinema. Não que uma trama infantil seja um problema para um filme - muito pelo contrário, afinal, temos exemplos de tramas similares que tiveram mais sucesso que Oz -, mas quando esse filme procura atingir não só o público infantil, mas não consegue alcançar esse objetivo, o filme acaba sofrendo as consequências. Isso sem contar que, em certas horas - poucas, felizmente -, o desenrolar do trama fique arrastado, arrancando bons bocejos daqueles que não conseguiram imergir na estória do filme. Críticas a parte, Oz: Mágico e Poderoso, como eu já citei anteriormente, usa e abusa de referências ao Mágico de Oz de 1939, e não só na parte visual. Grande parte do enredo é montado em cima do material original, principalmente do filme, respeitando bastante do que nos foi mostrado em O Mágico de Oz, e aproveitando também para nos mostrar coisas novas. Os diálogos, assim como o roteiro, não se aprofundam muito, mas obtém bastante sucesso em arrancar risadas dos espectadores. Mais uma vez, reitero que é bom que você assista o filme lançado em 39 antes de ir aos cinemas. Não é necessariamente obrigatório, mas ajuda bastante no entendimento dos pormenores do filme. Isso sem contar a sensação de estar sendo homenageado (no bom sentido) constantemente durante o filme, principalmente nos minutos finais do longa - que, a propósito, apontam para uma provável sequência. Muita gente internet afora diz que o filme tem muitas semelhanças com o Alice no País das Maravilhas, de 2010, dirigido pelo meu "querido"(espero que ele morra) Tim Burton. Tendo agora assistido o filme, não há como negar essas tais semelhanças, mas Oz envereda por um caminho diferente da releitura feito pelo emo de 50 e poucos anos de cabelo desgrenhado. A grande verdade é que a Disney está atrás de uma nova franquia para se manter em pé, principalmente depois do "fim" de Piratas do Caribe. O Príncipe da Pérsia, John Carter e, posteriormente, O Cavaleiro Solitário, podem servir de exemplos de "cobaias" de novas fontes de renda "interna" para a Disney, mas grande parte deles não deu muito certo. Oz: Mágico e Poderoso foi o que obteve mais sucesso dentre essas novas empreitadas, mas ainda deixa um pouco a desejar.
O roteiro mais "raso" de Oz reflete também em seus personagens, e, consequentemente, nas atuações dos atores que os interpretam. Assim como o enredo do filme, as atuações não são ruins, pelo contrário, são boas, sofrem apenas por serem rasas. Porém, não há muito do que reclamar de atuações rasas, já que o filme em si não exige interpretações mais sérias, profundas e coisas do tipo. Isso só deixaria o filme mais chato, mais entediante de se acompanhar. Como o próprio nome do filme já entrega, o foco aqui é em Oz. Não só da figura mítica do grande Mágico de Oz visto no livro/filme homônimo, mas sim do Mágico como uma "pessoa humana", e este é um dos grandes pontos positivos do filme. Pra quem lembra de O Mágico de Oz, o mágico nada mais era do que um velho fajuto, que se escondia atrás de truques e artimanhas, sempre cheio de segredos, porém muito pouco explorado como personagem no material original. Aqui temos todo um longa-metragem dedicado inteiramente à construção do lendário Mágico de Oz, assim como um breve vislumbre de sua vida em nosso mundo. Não sei dizer se James Franco (o Harry Osborn da primeira trilogia do Homem-Aranha nos cinemas) seria a escolha perfeita para viver o grande Oz, mas posso dizer que ele cumpriu bem a missão à qual foi designado. Todos os outros atores também estão bem, confortáveis em seus respectivos papéis. Como eu já falei lá em cima, O destaque vai para a Menina de Porcelana de Joey King, que põe todos os outros personagens no bolso e rouba a cena para si. Pena que a personagem "desaparece" um pouco nos momentos finais do filme, mas pode ter certeza que ela é um dos ápices de Oz. Um artifício interessante do filme é o reaproveitamento de atores, outra ótima referência ao Mágico de Oz de 39, cujo os personagens principais estavam presentes tanto no mundo real quanto em Oz, sendo os deste último reencarnações místicas das versões originais. Neste ponto, Oz: Mágico e Poderoso é realmente digno de elogios.
Puxando um pouco para o lado musical do filme, a trilha sonora, composta por Danny Elfman - que inclusive já trabalhou com meu "querido" Tim Burton em A Noiva Cadáver e O Estranho Mundo de Jack - é ótima, mas um tanto quanto genérica. São grandes temas orquestrados, bonitos de se ouvir e cabem perfeitamente no filme, como manda o figurino de um bom filme de fantasia, mas nada impressionante, nada que não tenhamos visto (ou escutado) antes. Apenas um clichê bem executado, que, a propósito, já incomparavelmente melhor que um clichê mal feito. É como se o próprio Elfman se auto-plagiasse, pegando emprestado não só elementos, mas todo o clima de alguns de seus trabalhos passados. Em suma, os temas de Oz: Mágico e Poderoso não são dignos de aplausos em pé, mas também estão bem longe de serem ruins.
Bem galerinha, acho que chegamos ao fim. Vamos para aquela velha notinha matreira de cada post.
E voilà! -> 8,0 / 10
Mesmo enveredando por uma narrativa mais infantil, as vezes até um pouco cansada e arrastada, Oz: Mágico e Poderoso encanta não só as criancinhas, mas também seus papais e mamães e alguns irmãozinhos chatos metidos a intelectuais (como este que vos escreve) na flor da adolescência. Não apenas se sustentando em referências à adaptação cinematográfica de O Mágico de Oz de 1939, mas também aproveitando para criar toda uma nova estória - sem desrespeitar o material original -, Oz: Mágico e Poderoso nos entrega não só um bom conto de fadas, mas nos apresenta (ou nos faz voltar) à um mundo fantástico e exuberante.
Portanto, se você quer curtir um cineminha com a galera no fim de semana, e está procurando um filme leve e sossegado para assistir, Oz: Mágico e Poderoso será a sua melhor escolha. Você acredita em magia? Não? Então é melhor acreditar, meu caro(a), pois não estamos mais no Kansas!
Até a próxima pessoal!
Por Breno Barbosa
Quando pus a frase "Muita magia, mas pouco poder" no início do post, estava justamente me referindo ao contraste entre visual e roteiro que há no filme. Se por um lado Oz: Mágico e Poderoso é um filme belíssimo, não podemos salvar os mesmos elogios para o enredo do filme. Não que o roteiro seja ruim, pelo contrário, é uma ótima estória que se sustenta tanto como um conto de origem quanto como uma peça única, mas o jeito como essa estória é narrada na tela é que incomoda um pouco. Antes de mais nada, é bom sabem que Oz: Mágico e Poderoso é, em sua essência, um filme quase totalmente infantil. Não sei se isso foi uma opção de Sam Raimi (o diretor do filme) ou se o mesmo fez isso à pedido da Disney, mas Oz: Mágico e Poderoso foca muito mais no público infantil, mesmo que o objetivo inicial não fosse esse. Ao assistir o filme, você notará claramente que a equipe que trabalhou nele fez de tudo para que o filme funcionasse tanto para as crianças mais novas, que não conhecem a estória de O Mágico de Oz, quanto para seus pais e/ou irmãos(ãs) mais velhos(as), que, muito provavelmente, já tiveram algum contato com o clássico literário em algum momento de suas vidas. Porém, o resultado acaba sendo praticamente um conto infantil ilustrado adaptado para cinema. Não que uma trama infantil seja um problema para um filme - muito pelo contrário, afinal, temos exemplos de tramas similares que tiveram mais sucesso que Oz -, mas quando esse filme procura atingir não só o público infantil, mas não consegue alcançar esse objetivo, o filme acaba sofrendo as consequências. Isso sem contar que, em certas horas - poucas, felizmente -, o desenrolar do trama fique arrastado, arrancando bons bocejos daqueles que não conseguiram imergir na estória do filme. Críticas a parte, Oz: Mágico e Poderoso, como eu já citei anteriormente, usa e abusa de referências ao Mágico de Oz de 1939, e não só na parte visual. Grande parte do enredo é montado em cima do material original, principalmente do filme, respeitando bastante do que nos foi mostrado em O Mágico de Oz, e aproveitando também para nos mostrar coisas novas. Os diálogos, assim como o roteiro, não se aprofundam muito, mas obtém bastante sucesso em arrancar risadas dos espectadores. Mais uma vez, reitero que é bom que você assista o filme lançado em 39 antes de ir aos cinemas. Não é necessariamente obrigatório, mas ajuda bastante no entendimento dos pormenores do filme. Isso sem contar a sensação de estar sendo homenageado (no bom sentido) constantemente durante o filme, principalmente nos minutos finais do longa - que, a propósito, apontam para uma provável sequência. Muita gente internet afora diz que o filme tem muitas semelhanças com o Alice no País das Maravilhas, de 2010, dirigido pelo meu "querido"
O roteiro mais "raso" de Oz reflete também em seus personagens, e, consequentemente, nas atuações dos atores que os interpretam. Assim como o enredo do filme, as atuações não são ruins, pelo contrário, são boas, sofrem apenas por serem rasas. Porém, não há muito do que reclamar de atuações rasas, já que o filme em si não exige interpretações mais sérias, profundas e coisas do tipo. Isso só deixaria o filme mais chato, mais entediante de se acompanhar. Como o próprio nome do filme já entrega, o foco aqui é em Oz. Não só da figura mítica do grande Mágico de Oz visto no livro/filme homônimo, mas sim do Mágico como uma "pessoa humana", e este é um dos grandes pontos positivos do filme. Pra quem lembra de O Mágico de Oz, o mágico nada mais era do que um velho fajuto, que se escondia atrás de truques e artimanhas, sempre cheio de segredos, porém muito pouco explorado como personagem no material original. Aqui temos todo um longa-metragem dedicado inteiramente à construção do lendário Mágico de Oz, assim como um breve vislumbre de sua vida em nosso mundo. Não sei dizer se James Franco (o Harry Osborn da primeira trilogia do Homem-Aranha nos cinemas) seria a escolha perfeita para viver o grande Oz, mas posso dizer que ele cumpriu bem a missão à qual foi designado. Todos os outros atores também estão bem, confortáveis em seus respectivos papéis. Como eu já falei lá em cima, O destaque vai para a Menina de Porcelana de Joey King, que põe todos os outros personagens no bolso e rouba a cena para si. Pena que a personagem "desaparece" um pouco nos momentos finais do filme, mas pode ter certeza que ela é um dos ápices de Oz. Um artifício interessante do filme é o reaproveitamento de atores, outra ótima referência ao Mágico de Oz de 39, cujo os personagens principais estavam presentes tanto no mundo real quanto em Oz, sendo os deste último reencarnações místicas das versões originais. Neste ponto, Oz: Mágico e Poderoso é realmente digno de elogios.
Puxando um pouco para o lado musical do filme, a trilha sonora, composta por Danny Elfman - que inclusive já trabalhou com meu "querido" Tim Burton em A Noiva Cadáver e O Estranho Mundo de Jack - é ótima, mas um tanto quanto genérica. São grandes temas orquestrados, bonitos de se ouvir e cabem perfeitamente no filme, como manda o figurino de um bom filme de fantasia, mas nada impressionante, nada que não tenhamos visto (ou escutado) antes. Apenas um clichê bem executado, que, a propósito, já incomparavelmente melhor que um clichê mal feito. É como se o próprio Elfman se auto-plagiasse, pegando emprestado não só elementos, mas todo o clima de alguns de seus trabalhos passados. Em suma, os temas de Oz: Mágico e Poderoso não são dignos de aplausos em pé, mas também estão bem longe de serem ruins.
E voilà! -> 8,0 / 10
Mesmo enveredando por uma narrativa mais infantil, as vezes até um pouco cansada e arrastada, Oz: Mágico e Poderoso encanta não só as criancinhas, mas também seus papais e mamães e alguns irmãozinhos chatos metidos a intelectuais (como este que vos escreve) na flor da adolescência. Não apenas se sustentando em referências à adaptação cinematográfica de O Mágico de Oz de 1939, mas também aproveitando para criar toda uma nova estória - sem desrespeitar o material original -, Oz: Mágico e Poderoso nos entrega não só um bom conto de fadas, mas nos apresenta (ou nos faz voltar) à um mundo fantástico e exuberante.
Portanto, se você quer curtir um cineminha com a galera no fim de semana, e está procurando um filme leve e sossegado para assistir, Oz: Mágico e Poderoso será a sua melhor escolha. Você acredita em magia? Não? Então é melhor acreditar, meu caro(a), pois não estamos mais no Kansas!
Até a próxima pessoal!
Por Breno Barbosa
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