Produtora: Eolith / Playmore
Distribuidora: SNK
Ano: 2002
Gênero: Peia, Cacete, Violência, Luta.
Em 1994, uma empresa chamada SNK resolveu que Street Fighter precisava de um rival à altura. ainda que Mortal Kombat fosse o rival mais popular, os dois jogos não tinha bem o mesmo estilo, pois o primeiro sempre prezou pela violência e sanguinolência em seus jogos. Como naquela época o mundo estava sangrento demais, a SNK resolveu que queria criar uma franquia ainda mais popular que as suas Fatal Fury e Art of Fighting. E numa jogada de gênio, resolveram criar uma nova franquia, aproveitando muito de seus jogos anteriores e também adicionando novos elementos. Só faltava um nome. E o nome escolhido não poderia ser mais apropriado.
The King of Fighters
(O rei da pancadaria)
Variação conta ponto na analise. |
Antes que você pergunte/reclame que está errado, KoF 2002 também está disponível em versões para Arcade e PlayStation 2, ok?
A historia dos KoFs, em geral, se baseia em algum maluco super rico
querendo ver os maiores lutadores da Terra brigando entre si (* Breno -> Assim como em 90% dos outros jogos de luta... *). Em alguns
casos, temos alguém que faz isso por ego, como o senhor Rugal; outra vez é
pra reviver uma entidade maléfica,como o titio Orochi. Sinceramente, eu
não tô nem aí pra historia. É legal conhecer o que se está jogando e tal, mas esperar uma
historia bem elaborada de um jogo de luta é como querer me fazer gostar de
filme de princesas da Disney (não, eu não gosto mesmo) (* Breno -> Ah não? E Mulan? *).
Terry "sofrendo" |
Fatal Fury Team:
O time mais legal. |
Art of Fighting Team:
Eu podia chamar essa galera de "ctrl+c do Street Fighter". |
Uma curiosidade: Benimaru não gosta de otakus. |
Os quesitos gráficos não são o ponto forte do jogo, já que a franquia ficou estagnada no seu 2D. Longe de ser ruim, são belos cenários e animações, mas se pegarmos versões anteriores, veremos que não tivemos nada de diferente. Não precisa virar 3D pra ser diferente, mas um estilo diferente no traço é bom
Personagem preferida não significa que eu saiba jogar com ela. |
Joe levando uma sapatada fulminante. |
Musica do time feminino
Mas o que realmente importa num jogo de luta não são gráficos ou trilha sonora. Tá, eles importam sim, mas não se comparam a importância da jogabilidade. Já pegou algum jogo que você se sente controlando uma pedra? Que mal anda, mal pula e mal qualquer outra coisa? Orochi seja louvado, não temos isso no KoF 2002. Na verdade temos, mas é justificado. Daimon é um desses casos. Ele é grandão e lentão, mas pra compensar ele tem uma força descomunal, que no combate corpo-a-corpo dá vantagem a ele. Creio que isso seja uma troca justa. No geral, temos um jogo de luta bem comum, com especiais, especiais mais especiais e os especiais especiais mais especiais que os especiais especiais. Pra executar os golpes mais poderosos, temos uma barra que vai carregando de acordo com a luta e com o dano sofrido/causado. Uma barra cheia permite usar um ataque mais forte que o comum. Permite também o modo Rage, que dá ao lutador o poder de soltar um especial (inclusive os mais fortes) sem nenhum custo de energia. Infelizmente, esse modo acaba quando um especial é usado. A jogabilidade em si é bem leve, e o básico das lutas é bem simples de aprender. A complicação vem mais pros especiais do que por outra coisa. O resto é simples. Vale ressaltar a quantidade de estilos diferentes de golpe, com rodopios, agarrões, sequências e chicotadas. Como já foi dito, é difícil não ter um preferido.
Apesar de não ter jogados muitos KoFs, creio que o 2002 seja um dos melhores da série devido seu apelo aos fãs. Uma boa variedade de lutadores, gráficos bonitos (mas nada de novo na franquia), trilha sonora apropriada e uma jogabilidade que tende ao primor. Uma boa receita pra quem curte jogos de luta.
Fan-service é mais poderoso que a espada. |
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