"Não há mais cordas em mim."
Saudações, galerinha desocupada! Tudo tranquilo com vocês? Todos preparados para o apocalipse robótico? Espero que sim!
Como já é do conhecimento de todos, hoje é dia de post novo! Sobre o quê? Bem, isso você já deve ter visto no título da publicação, mas se mesmo assim você quer que eu diga, lá vai: é sempre uma surpresa, até mesmo pra nós! As únicas certezas são: 1º - haverá post!; 2º - será sobre Cinema, Quadrinhos, Games, Livros ou Séries!
A escolha desta semana foi até bem óbvia, já que, neste dia 23 de Abril estreou nada mais, nada menos que Vingadores: A Era de Ultron (ou Avengers: Age of Ultron, no original)! Com Joss Whedon de volta na direção, A Era de Ultron vem para fechar a Fase 2 do Universo Cinematográfico Marvel, e também para preparar o terreno para a já bem próxima Fase 3.
A escolha desta semana foi até bem óbvia, já que, neste dia 23 de Abril estreou nada mais, nada menos que Vingadores: A Era de Ultron (ou Avengers: Age of Ultron, no original)! Com Joss Whedon de volta na direção, A Era de Ultron vem para fechar a Fase 2 do Universo Cinematográfico Marvel, e também para preparar o terreno para a já bem próxima Fase 3.
Depois dos acontecimentos trágicos ocorridos em Nova Iorque, Tony Stark se vê responsável por tentar garantir a paz mundial, e para isso, ele está disposto a assumir todo tipo de risco. De posse de um artefato poderosíssimo e com alta capacidade intelectual, Stark resolve dar vida ao projeto utópico de manutenção da paz mundial: o Projeto Ultron. Após varias tentativas, o Projeto Ultron ganha vida, mas o resultado acaba sendo totalmente diferente do esperado. Agora, Stark e os Vingadores terão que se unir novamente para dar um fim no plano tortuoso de Ultron para a "paz mundial": a extinção da raça humana.
Quem acompanha o blog algum tempo com certeza já escutou (ou leu, afinal, estamos em um texto) esse meu papinho, mas vamos lá mais uma vez: O que caracteriza uma boa sequência? Muito basicamente, mais do mesmo com algumas melhorias e adições. Não é exatamente a fórmula para uma sequência perfeita, mas acaba funcionando na maioria dos casos, e, é claro, eu não estaria falando tudo isso se esse não fosse o caso de A Era de Ultron.
Mas já que essa foi uma pergunta com uma resposta bem óbvia, vamos nos questionar algo mais capcioso: até quando essa fórmula vai funcionar conosco, espectadores desocupados? Até quando veremos mais do mesmo com algumas pitadinhas a mais e continuaremos felizes e entretidos?
Particularmente, eu simplesmente adorei A Era de Ultron — afinal, se eu não tivesse gostado, não estaria escrevendo este post —, mas, enquanto assistia ao filme, eu fui percebendo que ele se encaixa perfeitamente na fórmula que citei há algumas linhas atrás. Como eu disse antes, essa fórmula não necessariamente é 100% boa ou ruim, mas funciona na maior parte das vezes em que é empregada. Me repetindo mais uma vez, esse foi o caso de A Era de Ultron, um resultado propício, mas até quando? Até quando continuaremos felizes em ver Os Vingadores (o primeiro filme) de novo e de novo, mas com novos heróis e/ou vilões diferentes?
Como eu falei há algumas linhas atrás — Deus do céu, hoje eu tô me repetindo mais que disco arranhado! —, Vingadores: A Era de Ultron é um ótimo filme, principalmente se você curtiu o filme anterior — digo, o primeiro Vingadores, não o último filme da Marvel Studios que saiu antes de A Era de Ultron, que foi... Guardiões da Galáxia? Nem eu lembro direito...
Brincadeiras a parte, se você gostou do primeiro Vingadores, irá se sentir em casa em A Era de Ultron. Fazendo uma pequena alusão com a vida, é como estar de volta ao colégio depois das férias: os seus companheiros de aventura estão todos de volta, e até chegaram alguns novatos na sala. O professor continua o mesmo, então você já sabe como vai ser o andamento das aulas. Se você gostava dele no ano passado, ótimo, vai continuar gostando neste ano. Se não, bem, senta aí e aguenta, pois vai ser mais um ano com ele te atazanando. Tudo continua do jeito que você deixou no ano passado, mas haverão algumas novidades pra deixar as coisas mais interessantes. Claro, seus colegas de classe com certeza não eram Capitão América, Homem de Ferro e Hulk, muito menos seu professor era o Joss Whedon (ou Josuéldon, para quem é bróder), mas você com certeza entendeu o que eu quis dizer, não foi? Se não entendeu antes, agora entendeu! Espero...
A Era de Ultron herda bastante de seu antecessor — o que é algo bom, já que o primeiro Vingadores foi um ótimo filme —, mas as vezes acaba herdando mais do que deveria. O roteiro continua inteligente, cheio de boas sacadas e de cenas que causarão gritos de empolgação na sala do cinema, mas acabou perdendo um pouco de sua leveza, deixando um pouco mais difícil de se acompanhar. Ao mesmo tempo que A Era de Ultron trabalha com vários conceitos que já conhecemos de outros filmes da Marvel Studios, o filme também acrescenta seus próprios elementos. Isso é algo bom, ajuda a tornar o filme mais único, mas também acaba tornando o entendimento um pouco mais complicado. São MUITAS coisas pra se ver, muitas subtramas dentro da trama maior, e apesar de a maioria delas se conectar bem dentro da história, algumas são desnecessárias, tendo pouca ou quase nenhuma ligação com a trama principal. Pode-se argumentar que alguns desses sub-plots se conectarão com os futuros filmes do Universo Cinematográfico Marvel, mas particularmente, eu prefiro que peguem emprestado um pouco da ousadia de Guardiões da Galáxia e deem um tempo com esse negócio de "Universo", de modo que o filme funcione sem esses "suportes".
Ainda falando um pouco do roteiro, quem ficar de olhos bem abertos durante o filme vai conseguir perceber que, muito basicamente, a estrutura e desenrolar da história — e até mesmo algumas cenas — de A Era de Ultron são praticamente idênticos aos de Os Vingadores. Eu realmente não sei se isso se classifica ou não como um spoiler, portanto, vou apenas jogar essa semente pra vocês, desocupados. Também não sei se foi de propósito ou se é uma limitação do diretor e dos roteiristas do filme, mas está lá, e espero que vocês notem também. Não quero ser o único louco a dizer isso!
Muitos gostam de dizer que Os Vingadores é muito mais uma grande celebração, um evento cinematográfico, do que somente um filme, e sabe de uma coisa? Essa galera até está certa. Não é sempre que se reúnem tantos heróis num só filme, então é realmente uma festa. A Era de Ultron é como se fosse um upgrade dessa festa, com mais convidados e ainda mais diversão, tanto por parte dos espectadores quanto por parte dos atores. É bastante notável o quanto a química entre todos eles aumentou desde o primeiro filme, há uns 3 anos atrás. Agora, todos são amigos dentro e fora do set de filmagem, e isso se torna visível no filme sempre em que seus personagens aparecem juntos. Há interações muito bacanas entre todos eles, seja em grupo ou um a um. Eu realmente não quero citar todas elas — senão o post vai ficar maior do que já irá ficar —, mas o destaque com certeza vai para o Capitão América de Chris Evans e o Homem de Ferro de Robert Downey Jr. As cenas em que os dois interagem não só são divertidas, mas também servem de lenha para fogueiras futuras (como uma tal de Guerra Civil).
Quanto aos novos membros, Aaron Taylor e Elizabeth Olsen estão bem em seus respectivos papéis — Mercúrio e Feiticeira Escarlate —, mas apesar de terem participações divertidas durante o filme, suas subtramas são fracas e facilmente esquecíveis. Há mais um novato na equipe, mas este eu vou deixar por conta de vocês, desocupados. Direi apenas uma coisa: ele é MUITO bom!
E não há como falar sobre os personagens do filme sem citar aquele que tem seu nome imortalizado no título: Ultron. Assim como muita gente mundo afora, eu achava que nada conseguiria superar o Loki de Os Vingadores, mas Ultron chegou para provar que eu estava errado. O filho rebelde de Tony Stark é, inesperadamente, assustador e divertido ao mesmo tempo, com grandes discursos e referências religiosas e um sarcasmo que nenhum outro robô apocalíptico do mal jamais teve. O único ponto fraco são suas motivações como vilão. Ultron quer acabar com os Vingadores porque... porque... er... enfim, viu o que eu quis dizer? Mesmo depois de assistir o filme, eu não tenho certeza sobre as motivações dele, mas Ultron é um vilão tão divertido de se assistir que acabamos relevando esse defeito.
No que diz respeito ao visual do filme, bem, não temos nenhuma criança novinha aqui, não é? Ninguém aqui nasceu ontem e todos vocês já assistiram pelo menos mais de um filme da Marvel Studios, então é bastante óbvio que os esfeitos especiais e ação dão um show aqui também em A Era de Ultron. Não há como não dar destaque para o personagem principal do filme, Ultron. Suas animações são fluidas e críveis, e sua armadura é tão complexa quanto um Transformer do Michael Bay — só que muito mais fácil de se compreender. As cenas de ação também divertem bastante, e as lutas são tão empolgantes quanto as de Capitão América 2: O Soldado Invernal (que, além de ter as melhores lutas de toda a Marvel Studios, é também meu filme favorito da Casa das Ideias).
Falar sobre os outros efeitos — armaduras, ataques especiais, poderes, Hulk... — é chover no molhado, então, decidi voltar minha atenção para um elemento muito mais interessante: a fotografia. De antemão, não há nada de revolucionário em A Era de Ultron, mas há algumas tomadas que mereciam estar emolduradas nas paredes de nossas casas — se possível, em gifs animadas — como a já clássica cena do trailer onde os Vingadores saltam juntos em direção aos seus inimigos, ou ainda, a cena — que, é claro, não poderia faltar — onde a câmera gira mostrando todos os Vingadores juntos, lutando contra horda e mais hordas de Ultrons. Como eu disse, nada revolucionário, mas ainda assim super-empolgante.
Outra coisa que também empolga bastante em A Era de Ultron é a trilha sonora de Danny Elfman e Brian Tyler. É bom ver que os compositores optaram por criar uma trilha exclusiva para o filme, sem optar pela facilidade de reciclar temas do filme anterior, mas não dá para não ficar um pouquinho desanimado por não escutar alguns dos temas de Os Vingadores, que conseguiram ser bastante marcantes. Porém, há uma faixa da trilha em que podemos ouvir alguns acordes do saudoso tema principal do primeiro filme, e coincidentemente, essa faixa é tocada em uma das cenas-chave do filme. Não há como conter a empolgação! Escuta aí:
Bem, acho que já falei um pouquinho demais, não é mesmo? Se bem que eu achei que iria falar mais... mas enfim, hora daquela velha e querida nota de todo santo post!
E aí vai ela -> 8.9 / 10
Vingadores: A Era de Ultron é o que toda boa sequência deve ser: mais do mesmo, porém maior e melhor. Melhores efeitos especiais, ação e trilha sonora mais empolgantes, cenas mais marcantes, mais heróis, mais conexões com o Universo criado pelo estúdio... Tudo está maior e melhor, mas ainda assim, continua sendo mais do mesmo. A maior parte dos elementos presentes no filme se favoreceu desse upgrade, mas a trama mais extensa e o grande número de sub-tramas dentro da linha principal acabou deixando A Era de Ultron um filme mais pesado que seu antecessor, consequentemente, mais difícil de se acompanhar. Ainda assim, não há como não ter uma experiência divertida e empolgante com A Era de Ultron, afinal, nós ainda amamos os Vingadores. Mas até quando?
Eu realmente não sei se preciso dizer que a melhor a opção caso você, pequeno desocupado, queira pegar um cineminha nesta semana é Vingadores: A Era de Ultron. Poxa, que outro filme está aí pra competir com ele? Velozes e Furiosos 2.567? Pff! São só carros! A Era de Ultron tem deuses e robôs psicopatas! Portanto, essa DEFINITIVAMENTE será sua escolha!
Isso é tudo, galerinha desocupada. No mais, fiquem com esse trailer de A Era de Ultron redublado por criancinhas:
Um abraço e até a próxima!
Por Breno Barbosa
Mas já que essa foi uma pergunta com uma resposta bem óbvia, vamos nos questionar algo mais capcioso: até quando essa fórmula vai funcionar conosco, espectadores desocupados? Até quando veremos mais do mesmo com algumas pitadinhas a mais e continuaremos felizes e entretidos?
Particularmente, eu simplesmente adorei A Era de Ultron — afinal, se eu não tivesse gostado, não estaria escrevendo este post —, mas, enquanto assistia ao filme, eu fui percebendo que ele se encaixa perfeitamente na fórmula que citei há algumas linhas atrás. Como eu disse antes, essa fórmula não necessariamente é 100% boa ou ruim, mas funciona na maior parte das vezes em que é empregada. Me repetindo mais uma vez, esse foi o caso de A Era de Ultron, um resultado propício, mas até quando? Até quando continuaremos felizes em ver Os Vingadores (o primeiro filme) de novo e de novo, mas com novos heróis e/ou vilões diferentes?
Como eu falei há algumas linhas atrás — Deus do céu, hoje eu tô me repetindo mais que disco arranhado! —, Vingadores: A Era de Ultron é um ótimo filme, principalmente se você curtiu o filme anterior — digo, o primeiro Vingadores, não o último filme da Marvel Studios que saiu antes de A Era de Ultron, que foi... Guardiões da Galáxia? Nem eu lembro direito...
Brincadeiras a parte, se você gostou do primeiro Vingadores, irá se sentir em casa em A Era de Ultron. Fazendo uma pequena alusão com a vida, é como estar de volta ao colégio depois das férias: os seus companheiros de aventura estão todos de volta, e até chegaram alguns novatos na sala. O professor continua o mesmo, então você já sabe como vai ser o andamento das aulas. Se você gostava dele no ano passado, ótimo, vai continuar gostando neste ano. Se não, bem, senta aí e aguenta, pois vai ser mais um ano com ele te atazanando. Tudo continua do jeito que você deixou no ano passado, mas haverão algumas novidades pra deixar as coisas mais interessantes. Claro, seus colegas de classe com certeza não eram Capitão América, Homem de Ferro e Hulk, muito menos seu professor era o Joss Whedon (ou Josuéldon, para quem é bróder), mas você com certeza entendeu o que eu quis dizer, não foi? Se não entendeu antes, agora entendeu! Espero...
A Era de Ultron herda bastante de seu antecessor — o que é algo bom, já que o primeiro Vingadores foi um ótimo filme —, mas as vezes acaba herdando mais do que deveria. O roteiro continua inteligente, cheio de boas sacadas e de cenas que causarão gritos de empolgação na sala do cinema, mas acabou perdendo um pouco de sua leveza, deixando um pouco mais difícil de se acompanhar. Ao mesmo tempo que A Era de Ultron trabalha com vários conceitos que já conhecemos de outros filmes da Marvel Studios, o filme também acrescenta seus próprios elementos. Isso é algo bom, ajuda a tornar o filme mais único, mas também acaba tornando o entendimento um pouco mais complicado. São MUITAS coisas pra se ver, muitas subtramas dentro da trama maior, e apesar de a maioria delas se conectar bem dentro da história, algumas são desnecessárias, tendo pouca ou quase nenhuma ligação com a trama principal. Pode-se argumentar que alguns desses sub-plots se conectarão com os futuros filmes do Universo Cinematográfico Marvel, mas particularmente, eu prefiro que peguem emprestado um pouco da ousadia de Guardiões da Galáxia e deem um tempo com esse negócio de "Universo", de modo que o filme funcione sem esses "suportes".
Ainda falando um pouco do roteiro, quem ficar de olhos bem abertos durante o filme vai conseguir perceber que, muito basicamente, a estrutura e desenrolar da história — e até mesmo algumas cenas — de A Era de Ultron são praticamente idênticos aos de Os Vingadores. Eu realmente não sei se isso se classifica ou não como um spoiler, portanto, vou apenas jogar essa semente pra vocês, desocupados. Também não sei se foi de propósito ou se é uma limitação do diretor e dos roteiristas do filme, mas está lá, e espero que vocês notem também. Não quero ser o único louco a dizer isso!
Muitos gostam de dizer que Os Vingadores é muito mais uma grande celebração, um evento cinematográfico, do que somente um filme, e sabe de uma coisa? Essa galera até está certa. Não é sempre que se reúnem tantos heróis num só filme, então é realmente uma festa. A Era de Ultron é como se fosse um upgrade dessa festa, com mais convidados e ainda mais diversão, tanto por parte dos espectadores quanto por parte dos atores. É bastante notável o quanto a química entre todos eles aumentou desde o primeiro filme, há uns 3 anos atrás. Agora, todos são amigos dentro e fora do set de filmagem, e isso se torna visível no filme sempre em que seus personagens aparecem juntos. Há interações muito bacanas entre todos eles, seja em grupo ou um a um. Eu realmente não quero citar todas elas — senão o post vai ficar maior do que já irá ficar —, mas o destaque com certeza vai para o Capitão América de Chris Evans e o Homem de Ferro de Robert Downey Jr. As cenas em que os dois interagem não só são divertidas, mas também servem de lenha para fogueiras futuras (como uma tal de Guerra Civil).
Quanto aos novos membros, Aaron Taylor e Elizabeth Olsen estão bem em seus respectivos papéis — Mercúrio e Feiticeira Escarlate —, mas apesar de terem participações divertidas durante o filme, suas subtramas são fracas e facilmente esquecíveis. Há mais um novato na equipe, mas este eu vou deixar por conta de vocês, desocupados. Direi apenas uma coisa: ele é MUITO bom!
E não há como falar sobre os personagens do filme sem citar aquele que tem seu nome imortalizado no título: Ultron. Assim como muita gente mundo afora, eu achava que nada conseguiria superar o Loki de Os Vingadores, mas Ultron chegou para provar que eu estava errado. O filho rebelde de Tony Stark é, inesperadamente, assustador e divertido ao mesmo tempo, com grandes discursos e referências religiosas e um sarcasmo que nenhum outro robô apocalíptico do mal jamais teve. O único ponto fraco são suas motivações como vilão. Ultron quer acabar com os Vingadores porque... porque... er... enfim, viu o que eu quis dizer? Mesmo depois de assistir o filme, eu não tenho certeza sobre as motivações dele, mas Ultron é um vilão tão divertido de se assistir que acabamos relevando esse defeito.
No que diz respeito ao visual do filme, bem, não temos nenhuma criança novinha aqui, não é? Ninguém aqui nasceu ontem e todos vocês já assistiram pelo menos mais de um filme da Marvel Studios, então é bastante óbvio que os esfeitos especiais e ação dão um show aqui também em A Era de Ultron. Não há como não dar destaque para o personagem principal do filme, Ultron. Suas animações são fluidas e críveis, e sua armadura é tão complexa quanto um Transformer do Michael Bay — só que muito mais fácil de se compreender. As cenas de ação também divertem bastante, e as lutas são tão empolgantes quanto as de Capitão América 2: O Soldado Invernal (que, além de ter as melhores lutas de toda a Marvel Studios, é também meu filme favorito da Casa das Ideias).
Falar sobre os outros efeitos — armaduras, ataques especiais, poderes, Hulk... — é chover no molhado, então, decidi voltar minha atenção para um elemento muito mais interessante: a fotografia. De antemão, não há nada de revolucionário em A Era de Ultron, mas há algumas tomadas que mereciam estar emolduradas nas paredes de nossas casas — se possível, em gifs animadas — como a já clássica cena do trailer onde os Vingadores saltam juntos em direção aos seus inimigos, ou ainda, a cena — que, é claro, não poderia faltar — onde a câmera gira mostrando todos os Vingadores juntos, lutando contra horda e mais hordas de Ultrons. Como eu disse, nada revolucionário, mas ainda assim super-empolgante.
Outra coisa que também empolga bastante em A Era de Ultron é a trilha sonora de Danny Elfman e Brian Tyler. É bom ver que os compositores optaram por criar uma trilha exclusiva para o filme, sem optar pela facilidade de reciclar temas do filme anterior, mas não dá para não ficar um pouquinho desanimado por não escutar alguns dos temas de Os Vingadores, que conseguiram ser bastante marcantes. Porém, há uma faixa da trilha em que podemos ouvir alguns acordes do saudoso tema principal do primeiro filme, e coincidentemente, essa faixa é tocada em uma das cenas-chave do filme. Não há como conter a empolgação! Escuta aí:
Bem, acho que já falei um pouquinho demais, não é mesmo? Se bem que eu achei que iria falar mais... mas enfim, hora daquela velha e querida nota de todo santo post!
E aí vai ela -> 8.9 / 10
Vingadores: A Era de Ultron é o que toda boa sequência deve ser: mais do mesmo, porém maior e melhor. Melhores efeitos especiais, ação e trilha sonora mais empolgantes, cenas mais marcantes, mais heróis, mais conexões com o Universo criado pelo estúdio... Tudo está maior e melhor, mas ainda assim, continua sendo mais do mesmo. A maior parte dos elementos presentes no filme se favoreceu desse upgrade, mas a trama mais extensa e o grande número de sub-tramas dentro da linha principal acabou deixando A Era de Ultron um filme mais pesado que seu antecessor, consequentemente, mais difícil de se acompanhar. Ainda assim, não há como não ter uma experiência divertida e empolgante com A Era de Ultron, afinal, nós ainda amamos os Vingadores. Mas até quando?
Eu realmente não sei se preciso dizer que a melhor a opção caso você, pequeno desocupado, queira pegar um cineminha nesta semana é Vingadores: A Era de Ultron. Poxa, que outro filme está aí pra competir com ele? Velozes e Furiosos 2.567? Pff! São só carros! A Era de Ultron tem deuses e robôs psicopatas! Portanto, essa DEFINITIVAMENTE será sua escolha!
Isso é tudo, galerinha desocupada. No mais, fiquem com esse trailer de A Era de Ultron redublado por criancinhas:
Um abraço e até a próxima!
Por Breno Barbosa
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