domingo, 5 de abril de 2015

Se não jogou, jogue! - Mighty Morphin Power Rangers (SNES)

Ai ai ai ai ai, Rangers.



Acho eu que todo mundo que visita esse blog deve saber quem são os Power Rangers. Os heróis de varias cores que protegem o mundo contra algum mal maroto que espreita nas sombras da justiça. Zordon pediu logo os seres mais descolados/problemáticos da Terra [Breno -> Onde os dublês são mais baratos], e nisso pegou cinco adolescentes  pra combater a Rita Repulsa e também a chatice dos dias de sábado/domingo. Só uma dessas batalhas foi vencida.


Mighty Morphin Power Rangers é um jogo no estilo beat'em up, briga de rua, peia on the street, soco na cara e chute na vara. A historia é o de sempre, e não vou ficar dando spoiler de Power Rangers [Breno -> Ufa, ainda bem! Ainda tô na 2ª Temporada, onde o pai da Kimberly morre e ela fica presa de refém no Império Máquina.]. Basicamente, é sair na rua para promover a paz com seus punhos e, posteriormente, armas brancas.


O jogo é bonito, tendo personagens bem detalhados, assim como os cenários, tudo bem colorido (diferente desses jogos de atualmente, que são tudo 50 tons de cinza [Breno -> Os jogos eu não sei, mas os jogadores sim. Não é a toa que Dark Souls fez tanto sucesso. Galera masoquista...]). As fases são variadas naquele esqueminha de floresta, fábrica, cidade, laboratório e etc. Ou seja, há uma variação clichê da parada toda. O esquisito é que trabalharam tão bem no cenário, mas não colocaram um efeito de parallax que presta. Fica a dica.

A jogabilidade é clássica de brigas de rua, com socos e mini-combos. A exceção é que a movimentação é linear, não tem como andar em profundidade, apenas direita e esquerda. Não entendo essa escolha, ou melhor, não entendi o porquê dela até chegar na segunda fase, onde a partir de tal, elementos de plataforma são inseridos no jogo, tendo inclusive uma fase de água. Tentaram fazer os dois, mas no final ficou um beat'em up sem liberdade de movimentação e um plataforma bem lento e pouco desafiador. O mais interessante é que, no final do jogo, o "briga de rua" é abandonado e fica apenas a briga de Megazord contra monstros gigantes.


A trilha sonora é a pérola daqui, e deixa até grandes clássicos no chinelo, inclusive alguns Final Fights. Parece até Megaman, por causa das guitarrinhas sensuais, maneiras brutais que tocam. Se uma coisa foi feita perfeitamente aqui, foram essas musicas.

MMPR é um jogo que vale como passatempo, mas não vá esperando nada de ambicioso aqui. A trilha sonora é um primor e os gráficos são bonitos. O jogo também é fácil, e provavelmente  se finaliza na primeira jogada. [Breno -> Mentira, eu não zerei até hoje, desde a minha infância.]


Por Angelo Alexsander, que não foi escolhido pelo Zordon porque tem muita atitude.

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