Drill Dozer é um daqueles jogos raros, não por sua tiragem, ou por ser exclusivo de uma região, mas por ser fora do padrão. Primeiro porquê é um jogo da Gamefreak que não começa com Pokémon no nome nem tem nenhuma relação com esse universo. Segundo porquê suas mecânicas são únicas, até mesmo nos modelos de um jogo plataforma.
No jogo controlamos a garota Jill, mais nova membro da gangue dos Red Dozers, ladrões caçadores de tesouros. Após ter um precioso bem roubado por ladrões de facções rivais, Jill parte em busca dele, usando uma armadura robótica com brocas que pode perfurar tudo, e nenhuma parede permanecerá desbrocada, nem um inimigo nem ninguém.
A broca toma metade da tela |
Drill Dozer é até relativamente desconhecido, porque saiu próximo ao novo portátil da Nintendo na época, o DS. Se foi uma perda irreparável só você pode dizer, porque pra mim aquele foi negócio: não foi ruim, mas não foi tão bom assim. [Breno -> Já dizia Lulu Santos...]
O jogo é bonito e bem animado, sem slowdowns, e bastante convidativo, sendo visualmente agradável ao jogador e bem detalhado até. Tanto os cenários como os personagens são bonitinhos e divertidos.
A trilha sonora é promissora, lembra até um pouco Megaman. Pena que acaba ficando em segundo plano por causa dos efeitos sonoros. Eu entendo que o som da broca é alto e tal, assim como na realidade, mas chega a ser irritante já que praticamente o jogo todo gira em torno disso, até porquê o jogo tem Drill no nome. Se o volume do efeito sonoro fosse mais baixo, seria melhor.
O gameplay é onde o jogo se sobressai, onde o uso da broca é basicamente utilizado ao limite, com vários métodos diferentes de usar tal ferramenta. No basicão, ela perfura coisas, sendo que isso melhora de acordo com a marcha que se usa. São 3 ao todo e 2 delas devem ser encontradas durante a fase.
O bom de Drill Dozer é que a broca tem várias funções diferentes, até meio loucas. Além de perfurar, a broca também desparafusa, serve como locomoção e pode até ser usado como wall jump em certos casos. Além disso, também serve como um submarino, ao conseguir o equipamento certo, e até mesmo para voar. Cara, uma broca que voa. MELHOR BROCA EVER!!! BROCA GoTY!
O level-design é muito bom e instiga o jogador a explorar em busca de segredos, o que é o próprio do espirito do jogo. Infelizmente, ele é muito curto e as fases são muito travadas, com progressão bem lenta, nisso a sensação de maior longevidade. Na fase da água e na fase do do céu, isso se torna doloroso, porque os controles ficam travados e super-pesados.
Os chefes são um show a parte, sempre bem marcantes ou pelo menos inesperados. Um é um cardume de peixes que se juntam num só e soltam laser, outro é uma estatua inca/maia/azteca que te ataca com uma bola de demolição com espinhos (que me lembra um chefe de Super Metroid agora).
A dificuldade só existe enquanto você não se acostuma com as mecânicas do uso da broca, e exceto pelo estágios secretos, o jogo é bem de boas.
No fim das contas, Drill Dozer é um exclusivo legal de GBA. As vezes fica meio chato, e os efeitos sonoros meio que estragam a musica, que é bem legal. Vale a jogada, mas não acho que seja tão indispensável como dizem ser.
A dificuldade só existe enquanto você não se acostuma com as mecânicas do uso da broca, e exceto pelo estágios secretos, o jogo é bem de boas.
No fim das contas, Drill Dozer é um exclusivo legal de GBA. As vezes fica meio chato, e os efeitos sonoros meio que estragam a musica, que é bem legal. Vale a jogada, mas não acho que seja tão indispensável como dizem ser.
Por Angelo Alexsander, que acredita no eu que acredita em você que acredita em... sei lá!
Nenhum comentário:
Postar um comentário