domingo, 30 de novembro de 2014

Combo de 3 Hits - Final Fantasy Spin-offs

3 vezes mais Final Fantasy, mas com 3 vezes menos chatice!




Fala, galerinha desocupada, tudo beleza com vocês?

Todos aproveitaram a Sexta-feira Afrodescendente — falando do jeito politicamente correto? Pois é, eu também não. De que adianta preços "baixos" se você não tem orçamento pra aproveita-los, não é?

Mas agora não é hora de falar de promoções perdidas! Não não, agora é hora de deliciar-se com um post levemente prazeroso, novinho em folha, aqui no Desocupado. A cada santo domingo, um novo post bacana e politicamente correto sobre Games, Filmes, Séries, Livros, Quadrinhos ou o que mais acharmos válido. E politicamente correto, é claro!

Nesta semana, resolvi, mais uma vez, fazer uso de uma "coluna" do meu grande amigo e parça de blog Angelo Alexsander, desta vez, aquela que ele resolveu chamar de "Combo de 3 Hits", onde ele comenta rapidamente sobre 3 coisas — séries, games, livros, etc... — que está atualmente consumindo.

Até o começo da semana, eu já tinha decidido que iria falar sobre um game, mas ainda não tinha decidido qual, exatamente, pois estava (e ainda estou) no meio de 3 games diferentes (4, se contar o saudoso e bacanudo Metroid Prime. Eu não te esqueci, Samus!). Burro que sou, só depois de algum tempo fui perceber que esses 3 jogos têm algo em comum: todos são spin-offs (jogos paralelos) da franquia Final Fantasy. Eu não sou lá muito chegado na grande franquia da Square Enix. Por que? Porque a maioria dos jogos são RPGs baseados em turnos, e RPGs por turnos são CHATOS! Pelo menos pra mim. Mesmo assim, tem alguma coisa nos spin-offs dessa franquia que sempre acaba me chamando a atenção, e eu não consigo evitar de dar pelo menos uma conferida.

Dito isso, sem mais delongas, vamos falar um pouco sobre os 3 spin-offs de Final Fantasy que estão consumindo o meu tempo atualmente!


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- 1º Hit: Final Fantasy Tactics A2: Grimoire of the Rift (DS)


Não é de hoje que eu costumo me divertir com Tactics A2. Esta deve ser, aproximadamente, a 4ª ou 5ª que volto a este game. Não é a toa, já que este é um dos meus jogos favoritos de todos os tempos.

Continuação mais ou menos direta do Final Fantasy Tactics Advance do GBA, Tactics A2, para Nintendo DS, nos leva de volta a terra de Ivalice, nos pondo nas botas de Luso Clemens, um menino que foi transportado sem querer para este mundo, e agora tem que achar um jeito de voltar pra casa. Mas diferente dos antigos visitantes do GBA, Luso não está nem um pouco desanimado com a ideia de estar preso em Ivalice, e até aproveita pra se tornar o líder de um clã, o qual você, jogador desocupado, deverá administrar no decorrer do jogo.

Bem, eu sou bastante suspeito pra falar, pois adoro jogos de estratégia, principalmente aqueles que me dão várias opções de customização e uma penca de coisas pra fazer sem me deixar entediado; e Final Fantasy Tactics A2 tem isso e muito, muito mais. Contando com as principais, são pra lá de 300 missões disponíveis para se aventurar Ivalice afora, e 56 tipos diferentes de classes, cada uma com suas respectivas peculiaridades e todas elas totalmente personalizáveis. Você pode ter em sua equipe um arqueiro que usa magia negra, ou um soldado com as habilidades de um ninja; o único limite é a sua imaginação. Há também um sistema de criação de novos equipamentos que reaproveita as bugigangas que você ganha durante as batalhas, um mini-game de aquisição de novos territórios para o seu clã e um monte de conteúdo extra depois do final da campanha principal, somando ainda mais para o já altíssimo valor de replay do jogo. Ufa! Meu Deus, o que será que esse jogo NÃO tem?!


Final Fantasy Tactics A2 é um excelente exemplo de como uma boa sequência deve ser: um mais do mesmo, porém melhorado. É como pegar uma pizza de mussarela já suculenta e adicionar a ela mais 3 queijos, frango, catupiri, calabresa, cheddar, pepperoni, carne do sol, marguerita, bacon e uma pitadinha de maionese temperada! Sim, eu estou com muita fome!


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- 2º Hit: Crisis Core: Final Fantasy VII (PSP)


Ah, Final Fantasy VII... a sétima joia da coroa vídeo-gamística dos RPGs... que eu nunca sequer joguei na minha vida. O filme animado, Advent Children, é bem bacana (fica a dica), mas o Final Fantasy VII original? Não faço a mínima ideia do que se trata.

Brincadeira, eu até conheço um pouquinho da história, e foi com base nesse pouquinho — e também em outros elementos, é claro — que Crisis Core, para PSP, me chamou a atenção. Esqueça Cloud, Tifa e sua galerinha, aqui, acompanhamos a história de Zack, amigo e mentor do protagonista de FF7, em sua juventude, em meio a uma crescente e misteriosa intriga interna na companhia para qual Zack e seus amigos trabalham, a Shinra.

Duas coisas me irritam bastante em RPGs: a primeira é o combate em turnos, e a segunda são os infindáveis encontros randômicos com inimigos ao redor do mapa. Felizmente, Crisis Core consegue sanar esses dois problemas... um pouco, pelo menos. Crisis Core adota um estilo de combate bastante parecido com uma outra ótima franquia da Square Enix, chamada Kingdom Hearts (fica a dica, mais uma vez), mas não possui metade da fluidez e da solidez do sistema utilizado em KH. O combate é truncado e pouco fluido, e é interrompido constantemente por uma roleta que define, randomicamente, quando você usará seus ataques especiais. Mesmo depois de algumas boas horas de jogo, eu ainda não sei exatamente como essa roleta funciona, mas sei que uma das funções dela é me irritar profundamente. A personalização é um tanto quanto fraca, e os encontros randômicos são tão constantes quanto seriam num RPG tradicional. Mas nem tudo são desgraças em Crisis Core. O visual é belíssimo, mesmo na telinha do PSP, a história é interessante e bem contada, a jogabilidade, apesar dos pesares, é divertida, e a trilha sonora, como sempre, é cativante e muito bem composta.


Nas palavras de Lulu Santos, não vou dizer que foi ruim, mas também não foi tão bom assim. Crisis Core: Final Fantasy VII tinha potencial para ser bem melhor do que realmente é, mas mesmo assim consegue entreter quem procura um bom jogo e empolgar aqueles fãs que querem cada vez mais aventuras em Midgar.


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- 3º Hit: Theatrhythm Final Fantasy: Curtain Call (3DS)


Se tem uma coisa em que a Square Enix nunca vacila, essa coisa é a trilha sonora. O game pode ser a 9ª maravilha da galáxia ou a pior coisa já inventada desde o gergelim no pão de hambúrguer, mas a trilha sonora sempre vai ser caprichada e agradável de se ouvir.

E por que não fazer um compilado jogável das melhores e mais aclamadas faixas dos jogos da franquia Final Fantasy até os dias de hoje, aproveitando, ainda, para implementar alguns elementos de RPG (como não poderia faltar)? Basicamente, este é conceito básico de Theatrhy... Thearhth... Theatrhthm... argh! Desse.. jogo! Meu Deus, que nome difícil! Aposto que nem os desenvolvedores sabem pronunciar (ou escrever). Curtain Call é o segundo jogo dessa série de spin-offs musicais de Final Fantasy, e foi lançado para 3DS em Setembro deste ano.

E se Guitar Hero e Final Fantasy resolvessem ter um filho, como seria? A resposta é exatamente o jogo aqui em questão. Teatrinho Final Fantasy (dane-se, vou chamar assim!) é um jogo rítmico composto por faixas dos jogos da série Final Fantasy, mas como não poderia deixar de ser com Final Fantasy, há também uma boa pitada de RPG inclusa. Cada musica é como se fosse uma batalha, e cada botão, a ser pressionado dentro do ritmo, é como se fosse um golpe seu no inimigo. Caso o botão não seja pressionado na hora certa, sua equipe é quem levará o dano. Sim, é um conceito bastante estranho prum jogo rítmico — e até desnecessário, se pararmos pra analisar bem —, mas, acredite ou não, acaba funcionando direitinho, principalmente sob o nome da franquia Final Fantasy. O visual não é importante, mas ainda assim é bonitinho de se olhar. Há cerca de 60 personagens diferentes para compor a sua equipe, e a galeria musicas tem nada menos que 221 faixas jogáveis, divididas em 3 modos diferentes de jogo. É musica boa até você não aguentar mais!


Teatrinho Final Fantasy: Curtain Call é um ótimo passatempo portátil, tanto para suas mãos, que deverão estar sempre no ritmo, quanto para os seus ouvidos, que serão bombardeados com horas e horas de uma excelente e atemporal trilha sonora, que até um "herege" dos Final Fantasys da vida como este que vos fala sabe reconhecer.


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Bem, galerinha, no que diz respeito a Final Fantasy, isso é tudo que eu tenho pra vocês hoje. Se eu vou repetir a dose um outro dia? Pode ser que sim, ainda há muitos spin-offs legais dessa franquia espalhados por aí, e se por acaso eu me ver em meio a, especificamente, 3 deles mais uma vez, provavelmente vou vir aqui de novo pra falar deles pra vocês.

No mais, fiquem com esta musiquinha bonitinha de Final Fantasy XIII, cortesia do aqui comentado Curtain Call:


Um abraço, e até a próxima!

Por Breno Barbosa

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