Lá e de volta outra vez. Outra vez.
Saudações, galerinha desocupada que, de vez em quando, resolve dar uma desopilada por aí, tudo beleza?
Como avisado na quarta-feira do dia 10 de Julho, nossa imensa equipe esteve em peso (2 de 3. Teoricamente, em peso) no Sana 13, a 13ª do maior evento de cultura pop/nerd/geek/uaréver do Nordeste, quiçá do Brasil. Ou da América Latina. Ou melhor: da Bahia. Pra você que fico em casa chupando dedo, o Sana 13 ocorreu nos dias 12, 13 e 14 de Julho, ou seja, neste último fim de semana (daí o motivo para não termos tido a sagrada indicação de cada fim de semana), no Centro de Eventos do Ceará, e contou com presenças ilustres como a de Guilherme Briggs, os irmãos Marcos e Matheus Castro e a banda Gaijin Sentai, dentre — é claro — outros convidados igualmente importantes, que você pode conferir melhor clicando AQUI.
E, como de costume — e conforme as exigências da FCNB, responsável pela organização do Sana desde tempos imemoriáveis —, cá estou eu, Breno Barbosa, para por aqui minhas impressões sobre o Sana 13. É provável que Angelo Alexsander, o homem mais poderoso do universo, que também esteve presente no evento, resolva dar seus pitacos também, mas isso permanece um mistério, então, sigamos em frente.
Ah, e como você deve ter percebido no título do post, esta é a primeira parte do feedback sobre o evento. A segunda parte, seguindo a mesma linha dos posts sobre o Sana Fest 2013, trará as Coletivas de Imprensa com os convidados do Sana 13.
E se você era um dos cosplayers abordados pelo nosso fotógrafo Lucas Rodrigues (todos os créditos à ele) e está procurando sua foto, basta clicar AQUI e dar uma olhada no álbum da nossa Fan Page no Facebook.
Agora senta aí e pega alguns biscoitos, porque o post tá enorme!
Ah, e como você deve ter percebido no título do post, esta é a primeira parte do feedback sobre o evento. A segunda parte, seguindo a mesma linha dos posts sobre o Sana Fest 2013, trará as Coletivas de Imprensa com os convidados do Sana 13.
E se você era um dos cosplayers abordados pelo nosso fotógrafo Lucas Rodrigues (todos os créditos à ele) e está procurando sua foto, basta clicar AQUI e dar uma olhada no álbum da nossa Fan Page no Facebook.
Agora senta aí e pega alguns biscoitos, porque o post tá enorme!
Antes de começar, eu gostaria de agradecer mais uma vez à toda a equipe do Sana por ter nos dado mais esta oportunidade de cobrir o evento. Espero poder contar com a bondade de vocês outras vezes, para que possamos estar presentes em outros Sanas. Agora, vamos ao que interessa!
Por onde eu começo? Bem, acho que posso começar pela estrutura do evento. Afinal, é preciso construir uma base antes de firmar os alicerces — "engenheiramente" falando —, não é? Quem teve a chance de ir ao Sana Fest 2013 deve ter se sentido em casa no Sana 13, pois a organização e a distribuição das atrações permaneceu praticamente a mesma, salvas algumas pequenas mudanças, como as salas de exibição do andar superior, que foram pirulitadas e substituídas por uma sala temática — de Tokusatsu, mais especificamente, se me lembro bem, que, a propósito, estava uma beleza. Ao invés de estarem no andar superior, as salas de exibição se uniram e tornaram-se uma só no andar inferior, com um espaço muitas vezes maior que as anteriores. Uma mão na roda pra quem queria mais conforto, mas um pequeno incômodo pra quem gostou de passar o dia inteiro revivendo clássicos na Sala "Nostalgia" de Exibição do Sana Fest 2013, por exemplo. Fora isso, tudo permaneceu em seu devido lugar, o que acaba se tornando minha principal — e talvez a única — crítica ao evento. Quando o evento ocorria no hoje finado Centro de Convenções (conhecedores conhecerão), o Sana Fest sempre acaba gerando uma expectativa pelo evento "principal" no meio do ano, não só por usufruir de um espaço maior e mais completo, mas também por trazer atrações mais "grandiosas". Neste ano — pelo menos em minha opinião —, por ambos os eventos terem sido realizados no Centro de Eventos do Ceará, essa expectativa acabou se quebrando um pouquinho. Particularmente, o Sana Fest 2013 me impactou mais que seu irmão mais velho, o Sana 13, talvez — dentre outros motivos, é claro — pelo fator novidade, tanto em relação ao local onde o evento foi realizado quanto pela proporção que o Sana Fest, antes tão tímido, acabou tomando. Por outro lado, essa estabilidade é justificável, pois, não importa pra onde você olhe — ou pelo menos pra onde EU olhe —, não dá pra abrir outro buraco e encaixar alguma coisa nele no Centro de Eventos do Ceará. A não ser, é claro, que a FCNB decida utilizar a parte traseira (ui) do Centro de Eventos, o que seria uma boa para acomodar o número de pessoas presentes — principalmente no terceiro dia de evento —, mas que certamente influenciaria no preço do ingresso, que, pra quem já é "das antigas", anda um pouco salgado e, na minha opinião, desorganizado. Quero dizer, um preço diferente pra cada dia, sendo que as atrações são quase as mesmas? Essa "variação" nos preços acaba tornando, algumas vezes, a opção de frequentar apenas dois dias do evento (que ocorre em três) praticamente inviável, do ponto de vista financeiro. Em alguns casos, dependendo dos dias que você escolheu para visitar o evento, o ingresso-combo para os três dias se tornava muito mais confortável para a sua carteira. Não sei vocês, caros desocupados, mas isso não faz muito sentido pra mim.
Por onde eu começo? Bem, acho que posso começar pela estrutura do evento. Afinal, é preciso construir uma base antes de firmar os alicerces — "engenheiramente" falando —, não é? Quem teve a chance de ir ao Sana Fest 2013 deve ter se sentido em casa no Sana 13, pois a organização e a distribuição das atrações permaneceu praticamente a mesma, salvas algumas pequenas mudanças, como as salas de exibição do andar superior, que foram pirulitadas e substituídas por uma sala temática — de Tokusatsu, mais especificamente, se me lembro bem, que, a propósito, estava uma beleza. Ao invés de estarem no andar superior, as salas de exibição se uniram e tornaram-se uma só no andar inferior, com um espaço muitas vezes maior que as anteriores. Uma mão na roda pra quem queria mais conforto, mas um pequeno incômodo pra quem gostou de passar o dia inteiro revivendo clássicos na Sala "Nostalgia" de Exibição do Sana Fest 2013, por exemplo. Fora isso, tudo permaneceu em seu devido lugar, o que acaba se tornando minha principal — e talvez a única — crítica ao evento. Quando o evento ocorria no hoje finado Centro de Convenções (conhecedores conhecerão), o Sana Fest sempre acaba gerando uma expectativa pelo evento "principal" no meio do ano, não só por usufruir de um espaço maior e mais completo, mas também por trazer atrações mais "grandiosas". Neste ano — pelo menos em minha opinião —, por ambos os eventos terem sido realizados no Centro de Eventos do Ceará, essa expectativa acabou se quebrando um pouquinho. Particularmente, o Sana Fest 2013 me impactou mais que seu irmão mais velho, o Sana 13, talvez — dentre outros motivos, é claro — pelo fator novidade, tanto em relação ao local onde o evento foi realizado quanto pela proporção que o Sana Fest, antes tão tímido, acabou tomando. Por outro lado, essa estabilidade é justificável, pois, não importa pra onde você olhe — ou pelo menos pra onde EU olhe —, não dá pra abrir outro buraco e encaixar alguma coisa nele no Centro de Eventos do Ceará. A não ser, é claro, que a FCNB decida utilizar a parte traseira (ui) do Centro de Eventos, o que seria uma boa para acomodar o número de pessoas presentes — principalmente no terceiro dia de evento —, mas que certamente influenciaria no preço do ingresso, que, pra quem já é "das antigas", anda um pouco salgado e, na minha opinião, desorganizado. Quero dizer, um preço diferente pra cada dia, sendo que as atrações são quase as mesmas? Essa "variação" nos preços acaba tornando, algumas vezes, a opção de frequentar apenas dois dias do evento (que ocorre em três) praticamente inviável, do ponto de vista financeiro. Em alguns casos, dependendo dos dias que você escolheu para visitar o evento, o ingresso-combo para os três dias se tornava muito mais confortável para a sua carteira. Não sei vocês, caros desocupados, mas isso não faz muito sentido pra mim.
Não sei se cabe falar disso aqui, mas acho que seria legal falar daquilo que, acima de qualquer outra coisa, dá vida ao evento: as pessoas que o frequentam. Como eu havia dito no post sobre o Sana Fest 2013, pela ausência de eventos como o YouPix, Campus Party (ambos com foco na internet, o primeiro mais que o segundo) e — por falta de outro exemplo — Brasil Game Show (cujo o foco, advinha, é nos games), o Sana acabou tomando as dores do público órfão desses tipos de evento e, atualmente, vem tentando suprir — com êxito, diga-se de passagem — essas necessidades. Com isso, acaba sendo inevitável que novos públicos descubram o evento e passem a frequenta-lo religiosamente, assim como, em contrapartida, públicos mais antigos deixem de visita-lo. Eu mesmo conheço pessoas que dizem que "o Sana perdeu sua essência", ou que "não vale mais a pena ir ao Sana". Eu também costumava pensar assim quando parei de frequentar o evento, mas, quando voltei à ele graças ao Desocupado há pouco tempo atrás — com uma mente mais aberta —, não consegui deixar de admirar o esforço da equipe de organização. Enfim, voltemos a falar de gente. Como eu (e o senhor Alexsander também) passei a maior parte do tempo na parte de dentro do evento, não há muito o que destacar fora o tradicional, que são os cosplays (e os pseudo-cosplays também) e os "civis comuns", que variavam desde crianças pequenas à adultos feitos (ou não) acompanhados de seus rebentos. O primeiro dia de evento foi tranquilo e confortável, com um número pequeno de pessoas, ou seja, o dia perfeito para comprar acessórios e jogar um pouquinho na Arena Sana Games. No sábado, a situação mudou um pouco de figura. Mais gente circulando no evento, mas tudo dentro dos conformes. No domingo, último dia de evento, foi que a coisa avacalhou de vez. Uma pá de moças e marmanjos, de todas as idades, a caráter ou de cara limpa; ocupavam completamente todas as frestas do local, o que acabava tornando a locomoção um pouco incômoda. Por causa dessa lotação extrema, também foi bastante difícil usufruir de todas as atrações no domingo, mas isso não é de todo mal. Há muito eu havia me esquecido o quão divertido é sentir a energia da galera na Sala de Exibição, quando um golpe famoso é desferido; ou quando a música favorita está tocando no Palco Principal.
Mesmo com toda essa galerinha maneira do lado de dentro do evento, é inevitável que haja uma galerinha "não tão maneira" fora dele. À todos aqueles que foram ao Sana 13 sem a intenção de curtir o evento dentro dos conformes, aqui vai minha opinião fecal: se você não está disposto a seguir as regras básicas de conduta de um determinado local, seja ele qual for, faça um favor à si mesmo — e à todos ao seu redor — e fique em casa.
Enfim, falemos das atrações em si. Acho que posso começar por aquela que mais frequentei: a Arena Sana Games. A Arena foi um oferecimento da Gracom (School of Visual Effects), mas também contou com outras presenças ilustres, como a galera da Frank Store (em parceria com os pândegos da UCEG), trazendo demonstrações gratuitas — e campeonatos — que iam desde o másculo e viril Castle Crashers ao suspeito e duvidoso UFC Undisputed 3 (corrijam-me se eu estiver errado), e cuja as camisas estavam por um preço ótimo. Pena que não havia The Witcher no guarda-roupa deles. A Loja OVNI também marcou presença na Arena, com os clássicos Street Fighter IV e Marvel Vs Capcom 3. Para os jogadores de Pokémon, a LOP-CE estava presente com um stand próprio no evento, onde ocorriam batalhas horrendas e sangrentas nas telas diminutas dos Nintendo DS dos treinadores que lá estavam. Além dos stands de "terceiros" (se você estava lá e não foi citado, dê-nos um puxão de orelha aqui embaixo, nos comentários), A Arena Sana Games mais uma vez caprichou na variedade de jogos, que iam desde o meu querido Super Smash Bros. Brawl aos não tão benquistos (pela minha pessoa) Just Dance 4 e League of Legends. Este último, a propósito, ganhou um lugar de destaque no evento, com direito a campeonato transmitido (e comentado) no telão do palco da Arena e prêmios em dinheiro. Particularmente, se essa galerinha curte estratégia, acho que deveriam estar jogando Fire Emblem ou Final Fantasy Tactics (que são títulos dignos), mas se é de LoL que o povo gosta, fazer o quê né. Ah, e vale a pena citar que havia um Wii U pronto para ser testado gratuitamente no evento. Este que vos escreve teve a chance de por as mãos em seu tão aguardado console da nova geração (há controvérsias). "E eis que no segundo dia, Breno experimentou o Wii U, e viu que era bom.", ou algo parecido. Em suma, tudo foi alegre e feliz na Arena Sana Games. Principalmente no dia em que ganhei — sem nunca ter jogado antes — uma pá de partidas no KOF XIII no stand da Frank Store/UCEG. Esse dia foi louco!
O Sana Market não mudou muita coisa. Stands das mais variadas lojas, com os mais variados produtos à venda, desde um diorama enorme da batalha entre Gandalf e o Balrog (de O Senhor dos Anéis) até as excelentíssimas camisas da Fora da Rota. Se, por ventura, vocês estiverem lendo isso, saibam que estou jogando dinheiro no monitor à espera de uma camisa de The Legend of Zelda. Mais uma vez, o Sana Market dividiu espaço com o Palco Principal, onde ocorreram palestras com os convidados, shows de bandas (tanto "amadoras" quanto convidadas) e até mesmo uma apresentação de Stand Up com o ilustre e faceiro Marcos Castro. Infelizmente, eu não pude ver a apresentação do Castro Brother por completo, mas o pouco que vi me arrancou algumas risadas. Mas deixemos os convidados para o final do post, afinal, o melhor vem por último. Ah, e não podemos esquecer o Maid Café, que volta e meia liberava suas lindas maids para apresentações de dança, além de contar com um pequeno restaurante.
Assim como no Sana Fest 2013, o espaço Art & Fest serviu de palco para gincanas interativas, apresentações e campeonatos de Cosplay e Grupos de Dança. Se você é fã de K-Pop, Cosplay ou apenas queria um bom lugar pra descansar as pernas, o Art & Fest era uma boa pedida. Falando nele, não posso esquecer de citar um infortúnio que chegou aos meus ouvidos sobre o espaço Art & Fest. Além das atrações citadas, o espaço também oferecia uma Tenda Eletrônica para aqueles desocupados mais agitados, chegados num café expresso sem açúcar. A Tenda Eletrônica, porém, não permitia a entrada de pessoas portando mochilas, bolsas e afins, oferecendo, para isso, um porta-volumes por parte da organização do evento. O que me chegou aos ouvidos foi que algumas pessoas tiveram seus pertences furtados no porta-volumes da Tenda Eletrônica. Claro, eu não tenho como confirmar essa informação, então não posso culpar ninguém de coisa alguma, mas, se você foi uma dessas vítimas, deixe seu comentário aqui embaixo, pois este post será repassado para a organização do evento, que pode dar um parecer sobre o ocorrido.
Subindo para o andar superior, tivemos já costumeiras Salas Temáticas, que ofereciam workshops e bate-papos sobre os mais variados assuntos, sempre se aprofundando de uma maneira bem interessante em seus tópicos. Infelizmente, eu não pude assistir nenhum desses workshops para comprovar o meu ponto. O máximo que pude fazer foi visitar algumas salas. Dentre elas, as que mais me chamaram atenção foram as salas de O Senhor dos Anéis (organizada pela Toca-CE), com decoração e conteúdo de fazer inveja às outras salas; e a sala comemorativa de Tokusatsu, em homenagem aos 10 anos de Tokusatsu no Sana, com alguns detalhes interessantes sobre a história do gênero. Ainda no foyer superior, também tivemos o Sana Ludus, um espaço reservado para os fãs de Card Games e jogos de tabuleiro, onde você poderia comprar decks, trocar cartas, competir com outras pessoas ou simplesmente trocar uma ideia com outros desocupados chegados num carteado e/ou jogos "de verdade". Bem, já que estão todos concentrados, deixe eles jogarem em paz e sigamos em frente.
Bem, acho que agora podemos falar do ponto alto do Sana 13: os convidados. E não há como começar por outro que não Guilherme Briggs. Eu tinha alguma noção do tamanho do carisma e da generosidade do Sr. Teatro de Bonecos graças às redes sociais e também à alguns podcasts que o mesmo havia participado, mas nada se compara a experiência de vê-lo cara a cara, ou de assisti-lo no palco, a poucos metros de distância. Fosse na coletiva de imprensa (sim, eu fui como "repórter" do Desocupado), em um workshop, numa sessão de autógrafos ou em sua palestra, Gui Briggs esbanjava alegria de uma maneira sincera, como uma criança num grande parque de diversões. Pelo menos para mim, a palestra com Guilherme Briggs no domingo foi o ponto alto do evento. Um pouco mais de três horas fizeram valer o esforço daqueles que passaram horas na fila, debaixo de um sol terrível, ansiosos para ver o dublador. Eu poderia gastar um post inteiro só tecendo elogios à Guilherme — afinal, ele os merece —, mas nem só de cães afrodescendentes e empadões de frango é feito um bom evento, não é mesmo? Eu não conhecia bem seu trabalho antes, mas acabei me tornando um fã de Fábio Lucindo neste Sana. Uma pessoa simples e humilde, "tanto no pessoal quanto no profissional", parafraseando Fausto Silva. Uma pena que não pude assistir sua palestra. Não me entendam mal, mas Cauê Moura já não era mais nenhuma novidade. Ele esteve presente no Sana Fest 2013, e permanece a mesma pessoa desde então. Eu acho.
Já fazendo o elo com os convidados "musicais" do evento, os irmãos Marcos e Matheus Castro conseguiram levantar bem a galera com os sucessos da série Um Joystick, Um Violão. Não sei se funcionaria, mas acho que uma banda dando uma mãozinha aos irmãos ajudaria bastante. Tocar um violão de frente pra um câmera é uma coisa, outra é toca-lo para milhares de pessoas ao vivo. Mas isso são pormenores, sigamos em frente. Cauê também deu o ar de sua graça com seus raps, e até fez um "co-op" com os Irmãos Castro para cantar Festa Meme. Pra mim, nada de impressionante. Até por os pés no Sana 13, eu não tinha a MÍNIMA IDEIA de quem diabos era Yonekura Chihiro, por isso, não poderia me importar menos com ela. Para minha surpresa, a cantora se mostrou bastante carismática e espontânea, mostrando uma energia de dar gosto no palco. Continuo não sendo fã da música dela, mas tenho que admitir: ela sabe tocar um show pra frente. Em contrapartida, Tsubasa Imamura não me impressionou muito. Claro, cantar e compreender português é um desafio e tanto para uma cultura tão diferente da nossa quanto a japonesa, aplausos de pé para ela, mas há uma fórmula para conquistar o público de um evento como o Sana: rock clássico nacional. Um pouco de Legião Urbana aqui, um pouco de Raul Seixas acolá e uma pitada de Engenheiros do Hawaii e VOILÁ! A multidão vai a loucura. Pena que essa fórmula não funciona comigo. E por último, a melhor atração musical do Sana 13 (em minha opinião, vale ressaltar): a Banda Gaijin Sentai. Sendo fã de animes, tokusatsu e afins, não há como não vibrar com os temas clássicos de suas séries favoritas, ainda mais quando estes lhe são metralhados um atrás do outro. Neste momento, o bom senso e a discrição foram pra vala, e eu me via cantando em uníssono, a plenos pulmões, com a galera ao redor. A satisfação da banda com o carinho do público era totalmente visível, o que tornou o show mais empolgante ainda. Simplesmente impagável.
Ufa, acho que já é o bastante, não é? Acabou ficando maior do que eu esperava. Enfim, vamos àquela boa e velha nota de sempre?
Não, não vamos.
Por que? Não acho que convém dar uma nota para um evento.
Enfim, de uma maneira bem resumida, podemos dizer que o Sana 13 foi o "Round 2" do Sana Fest 2013, preservando a estrutura e a organização usadas no evento de Janeiro deste ano. Mas estabilidade não é um defeito. Se a equipe de organização encontrou conforto nesta fórmula, que ela seja explorada um pouco mais. Mas, volta e meia, é sempre bom implementar a fórmula para que não enjoemos dela.
E isso é tudo pessoal, aguardem pela parte 2!
Por Breno Barbosa
Fotos por Lucas Rodrigues
Mesmo com toda essa galerinha maneira do lado de dentro do evento, é inevitável que haja uma galerinha "não tão maneira" fora dele. À todos aqueles que foram ao Sana 13 sem a intenção de curtir o evento dentro dos conformes, aqui vai minha opinião fecal: se você não está disposto a seguir as regras básicas de conduta de um determinado local, seja ele qual for, faça um favor à si mesmo — e à todos ao seu redor — e fique em casa.
Enfim, falemos das atrações em si. Acho que posso começar por aquela que mais frequentei: a Arena Sana Games. A Arena foi um oferecimento da Gracom (School of Visual Effects), mas também contou com outras presenças ilustres, como a galera da Frank Store (em parceria com os pândegos da UCEG), trazendo demonstrações gratuitas — e campeonatos — que iam desde o másculo e viril Castle Crashers ao suspeito e duvidoso UFC Undisputed 3 (corrijam-me se eu estiver errado), e cuja as camisas estavam por um preço ótimo. Pena que não havia The Witcher no guarda-roupa deles. A Loja OVNI também marcou presença na Arena, com os clássicos Street Fighter IV e Marvel Vs Capcom 3. Para os jogadores de Pokémon, a LOP-CE estava presente com um stand próprio no evento, onde ocorriam batalhas horrendas e sangrentas nas telas diminutas dos Nintendo DS dos treinadores que lá estavam. Além dos stands de "terceiros" (se você estava lá e não foi citado, dê-nos um puxão de orelha aqui embaixo, nos comentários), A Arena Sana Games mais uma vez caprichou na variedade de jogos, que iam desde o meu querido Super Smash Bros. Brawl aos não tão benquistos (pela minha pessoa) Just Dance 4 e League of Legends. Este último, a propósito, ganhou um lugar de destaque no evento, com direito a campeonato transmitido (e comentado) no telão do palco da Arena e prêmios em dinheiro. Particularmente, se essa galerinha curte estratégia, acho que deveriam estar jogando Fire Emblem ou Final Fantasy Tactics (que são títulos dignos), mas se é de LoL que o povo gosta, fazer o quê né. Ah, e vale a pena citar que havia um Wii U pronto para ser testado gratuitamente no evento. Este que vos escreve teve a chance de por as mãos em seu tão aguardado console da nova geração (há controvérsias). "E eis que no segundo dia, Breno experimentou o Wii U, e viu que era bom.", ou algo parecido. Em suma, tudo foi alegre e feliz na Arena Sana Games. Principalmente no dia em que ganhei — sem nunca ter jogado antes — uma pá de partidas no KOF XIII no stand da Frank Store/UCEG. Esse dia foi louco!
Foto |
O Sana Market não mudou muita coisa. Stands das mais variadas lojas, com os mais variados produtos à venda, desde um diorama enorme da batalha entre Gandalf e o Balrog (de O Senhor dos Anéis) até as excelentíssimas camisas da Fora da Rota. Se, por ventura, vocês estiverem lendo isso, saibam que estou jogando dinheiro no monitor à espera de uma camisa de The Legend of Zelda. Mais uma vez, o Sana Market dividiu espaço com o Palco Principal, onde ocorreram palestras com os convidados, shows de bandas (tanto "amadoras" quanto convidadas) e até mesmo uma apresentação de Stand Up com o ilustre e faceiro Marcos Castro. Infelizmente, eu não pude ver a apresentação do Castro Brother por completo, mas o pouco que vi me arrancou algumas risadas. Mas deixemos os convidados para o final do post, afinal, o melhor vem por último. Ah, e não podemos esquecer o Maid Café, que volta e meia liberava suas lindas maids para apresentações de dança, além de contar com um pequeno restaurante.
Outra foto retirada da Fan Page do Sana - FCNB no Facebook. E não, isso não é um jabá do Suricate Seboso. Mas poderia ser. Fica a Dica... |
Assim como no Sana Fest 2013, o espaço Art & Fest serviu de palco para gincanas interativas, apresentações e campeonatos de Cosplay e Grupos de Dança. Se você é fã de K-Pop, Cosplay ou apenas queria um bom lugar pra descansar as pernas, o Art & Fest era uma boa pedida. Falando nele, não posso esquecer de citar um infortúnio que chegou aos meus ouvidos sobre o espaço Art & Fest. Além das atrações citadas, o espaço também oferecia uma Tenda Eletrônica para aqueles desocupados mais agitados, chegados num café expresso sem açúcar. A Tenda Eletrônica, porém, não permitia a entrada de pessoas portando mochilas, bolsas e afins, oferecendo, para isso, um porta-volumes por parte da organização do evento. O que me chegou aos ouvidos foi que algumas pessoas tiveram seus pertences furtados no porta-volumes da Tenda Eletrônica. Claro, eu não tenho como confirmar essa informação, então não posso culpar ninguém de coisa alguma, mas, se você foi uma dessas vítimas, deixe seu comentário aqui embaixo, pois este post será repassado para a organização do evento, que pode dar um parecer sobre o ocorrido.
Subindo para o andar superior, tivemos já costumeiras Salas Temáticas, que ofereciam workshops e bate-papos sobre os mais variados assuntos, sempre se aprofundando de uma maneira bem interessante em seus tópicos. Infelizmente, eu não pude assistir nenhum desses workshops para comprovar o meu ponto. O máximo que pude fazer foi visitar algumas salas. Dentre elas, as que mais me chamaram atenção foram as salas de O Senhor dos Anéis (organizada pela Toca-CE), com decoração e conteúdo de fazer inveja às outras salas; e a sala comemorativa de Tokusatsu, em homenagem aos 10 anos de Tokusatsu no Sana, com alguns detalhes interessantes sobre a história do gênero. Ainda no foyer superior, também tivemos o Sana Ludus, um espaço reservado para os fãs de Card Games e jogos de tabuleiro, onde você poderia comprar decks, trocar cartas, competir com outras pessoas ou simplesmente trocar uma ideia com outros desocupados chegados num carteado e/ou jogos "de verdade". Bem, já que estão todos concentrados, deixe eles jogarem em paz e sigamos em frente.
Advinha de onde vem essa foto? Da Fan Page do Sana - FCNB no Facebook, é claro! |
Bem, acho que agora podemos falar do ponto alto do Sana 13: os convidados. E não há como começar por outro que não Guilherme Briggs. Eu tinha alguma noção do tamanho do carisma e da generosidade do Sr. Teatro de Bonecos graças às redes sociais e também à alguns podcasts que o mesmo havia participado, mas nada se compara a experiência de vê-lo cara a cara, ou de assisti-lo no palco, a poucos metros de distância. Fosse na coletiva de imprensa (sim, eu fui como "repórter" do Desocupado), em um workshop, numa sessão de autógrafos ou em sua palestra, Gui Briggs esbanjava alegria de uma maneira sincera, como uma criança num grande parque de diversões. Pelo menos para mim, a palestra com Guilherme Briggs no domingo foi o ponto alto do evento. Um pouco mais de três horas fizeram valer o esforço daqueles que passaram horas na fila, debaixo de um sol terrível, ansiosos para ver o dublador. Eu poderia gastar um post inteiro só tecendo elogios à Guilherme — afinal, ele os merece —, mas nem só de cães afrodescendentes e empadões de frango é feito um bom evento, não é mesmo? Eu não conhecia bem seu trabalho antes, mas acabei me tornando um fã de Fábio Lucindo neste Sana. Uma pessoa simples e humilde, "tanto no pessoal quanto no profissional", parafraseando Fausto Silva. Uma pena que não pude assistir sua palestra. Não me entendam mal, mas Cauê Moura já não era mais nenhuma novidade. Ele esteve presente no Sana Fest 2013, e permanece a mesma pessoa desde então. Eu acho.
Marcos Castro, zé graça como só ele, avisando cordialmente aos fãs sobre seu show durante a sessão de autógrafos. |
Já fazendo o elo com os convidados "musicais" do evento, os irmãos Marcos e Matheus Castro conseguiram levantar bem a galera com os sucessos da série Um Joystick, Um Violão. Não sei se funcionaria, mas acho que uma banda dando uma mãozinha aos irmãos ajudaria bastante. Tocar um violão de frente pra um câmera é uma coisa, outra é toca-lo para milhares de pessoas ao vivo. Mas isso são pormenores, sigamos em frente. Cauê também deu o ar de sua graça com seus raps, e até fez um "co-op" com os Irmãos Castro para cantar Festa Meme. Pra mim, nada de impressionante. Até por os pés no Sana 13, eu não tinha a MÍNIMA IDEIA de quem diabos era Yonekura Chihiro, por isso, não poderia me importar menos com ela. Para minha surpresa, a cantora se mostrou bastante carismática e espontânea, mostrando uma energia de dar gosto no palco. Continuo não sendo fã da música dela, mas tenho que admitir: ela sabe tocar um show pra frente. Em contrapartida, Tsubasa Imamura não me impressionou muito. Claro, cantar e compreender português é um desafio e tanto para uma cultura tão diferente da nossa quanto a japonesa, aplausos de pé para ela, mas há uma fórmula para conquistar o público de um evento como o Sana: rock clássico nacional. Um pouco de Legião Urbana aqui, um pouco de Raul Seixas acolá e uma pitada de Engenheiros do Hawaii e VOILÁ! A multidão vai a loucura. Pena que essa fórmula não funciona comigo. E por último, a melhor atração musical do Sana 13 (em minha opinião, vale ressaltar): a Banda Gaijin Sentai. Sendo fã de animes, tokusatsu e afins, não há como não vibrar com os temas clássicos de suas séries favoritas, ainda mais quando estes lhe são metralhados um atrás do outro. Neste momento, o bom senso e a discrição foram pra vala, e eu me via cantando em uníssono, a plenos pulmões, com a galera ao redor. A satisfação da banda com o carinho do público era totalmente visível, o que tornou o show mais empolgante ainda. Simplesmente impagável.
Outra da Fan Page do Sana - FCNB no Facebook. Não, nenhum dos mostrados acima é da Banda Gaijin Sentai. Mas a foto ficou boa, não? |
Ufa, acho que já é o bastante, não é? Acabou ficando maior do que eu esperava. Enfim, vamos àquela boa e velha nota de sempre?
Não, não vamos.
Por que? Não acho que convém dar uma nota para um evento.
Enfim, de uma maneira bem resumida, podemos dizer que o Sana 13 foi o "Round 2" do Sana Fest 2013, preservando a estrutura e a organização usadas no evento de Janeiro deste ano. Mas estabilidade não é um defeito. Se a equipe de organização encontrou conforto nesta fórmula, que ela seja explorada um pouco mais. Mas, volta e meia, é sempre bom implementar a fórmula para que não enjoemos dela.
E isso é tudo pessoal, aguardem pela parte 2!
Por Breno Barbosa
Fotos por Lucas Rodrigues
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