domingo, 5 de junho de 2016

Se não jogou, Não jogue! - Aighina no Yogen (NES)

A barreira idiomática é maior que qualquer muralha.



Quando a princesa Laira é sequestrada por monstros, Aighina, o pai dela, pede para Jason (que eu acho que é Jasão, mas tá longe de dar alguma certeza) salvá-la. Não apenas pelo amor paternal, mas porquê ela é a única capaz de usar as Estrelas Auras, e óbvio que os cabras maus querem utilizar isso pros seus motivos nefastos. Jason deve salva-la a todo custo e evitar o fim do mundo como conhecemos.


Aighina no Yogen é um jogo de plataforma/puzzle lançado somente no Japão para o NES, lá no ano de 1986, com toda aquela cara de arcade da época. Aqui você controla Jason, que entra em covis cheios de monstros, armadilhas e segredos. Ele não é tão bonito pros dias atuais, e tem cenários bem repetitivos. Apenas uma mudança nas cores e voilá.


Repetitividade é o espirito animal do jogo. Basicamente, você entra num covil, vai na primeira sala, mata 5-8 monstros e uma escada aparece. Repita isso até chegar no fim do covil e sair vivo. Claro que, para isso, é necessário capturar os itens/tesouros nos covis, principalmente a chave mestra, que é a que abre o portão de saída.


Além disso, para progredir, é necessário achar os fragmentos das estrelas, que, por sinal, estão muito bem escondidas. O jogo até dá dicas, ao pegar artefatos com escritos que devem ser traduzidos por NPCs, só que O JOGO TÁ TODO EM JAPONÊS. Não que isso esteja errado, sendo exclusivo de lá, mas não tem como achar salas secretas porque elas sempre recorrem ao "pular varias vezes no mesmo lugar" sem nenhuma indicação, ou seja, você só vai saber se entender japonês ou procurar dicas internet afora.


E eu sei que estou sendo repetitivo, mas o jogo se repete tanto, ao ponto da música ser praticamente a mesma durante a maior parte, com raras mudanças. Nem me pergunte se enjoa, porquê é óbvio que enjoa.

O jogo poderia ser mais polido, e alguns erros além da repetitividade também me incomodaram, como pulos imprecisos. Aighina no Yogen poderia ser um jogo bem melhor, mas realmente, do jeito que tá, não tem atrativo. Um jogo bem medíocre, mas pelo menos não é bugado.


Por Angelo Alexsander, que se repetiu mais uma vez.

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