domingo, 19 de junho de 2016

Se não viu, Fuja! - Accel World

Acelerando pra longe disso.



Poucas vezes na vida eu assisti um anime que me fizesse querer parar, ao ponto de eu realmente querer. Esse foi o caso de Accel World, do mesmo criador de Sword Art Online. Depois de pesquisas do nosso centro de inteligência aqui, foi descoberto que, pasmem, o esqueleto do anime é o mesmo. Jovens vão pra um mundo de Realidade Virtual para jogar vídeo game.

Só que, enquanto SAO vai mais pros JRPG — aqueles com mais cara de Japão, como Final Fantasy e afins — Accel World vai mais pro PvP (Player Vs Player, ou seja, Jogador Vs Jogador), de roupas cibernéticas que dão poderes de acordo com a personalidade do jogador. Outra diferença é que, enquanto morrer em SAO tem uma consequência real na sua vida (você morre), em Accel World, a única penalidade é nunca jogar de novo.

Eu espero nunca mais ter que olhar pra essa cara.

Nessa história toda, temos Haruyuki Arita, o protagonista que, por um milagre, foge do visual de todos os protagonistas de anime. Baixinho e gordinho e com cabelo normal. Legal. O garoto sofre bullying a vida toda e encontra no mundo virtual uma forma de se abstrair do mundo em que vive. Até que por incríveis motivos de COISA ALGUMA, a garota mais popular do colégio nota ele e ainda faz um convite pra entrar no joguinho de luta virtual, que é o plot da série, mas eu nem faço questão de pesquisar o nome de novo.

As melhores partes, definitivamente, são a arte e as lutas, que são bem animadas mesmo, não tem do que reclamar. Parabéns. Muito bom. Sério mesmo. Além disso, há uma variedade de cenários, que de vez em quando, o pessoal da animação lembrou de colocar, como florestas. No restante do tempo, são apenas ruínas e mais ruínas.

Esse cara quase foi relevante.

Agora, eu vou me divertir. Os personagens são incrivelmente desgostáveis. Um por um, não resta nenhum. Haru é aquele protagonista chorão que ganhou um poder incrível, fora que ele se reconhece como um jogador muito bom. Só que, todo episódio, ele descobre uma regra nova ou fica repetindo mesma de novo e de novo, como se o telespectador estivesse muito focado em relembrar regras. 

O melhor amigo dele, Taru, é o personagem mais sem sal que eu vi em anos. O cara tem a personalidade de um quiabo. A amiguinha de infência, que namora o Taru, é aquela que gosta de cuidar dos amigos mas está presa demais na sua amizade de longa data e só fala disso. Ainda não acabou. A popularzona do colégio pegou uma baita obsessão no Haru, que, de novo, não faz nada pra merecer isso. Tanto que, bem cedo no anime, os dois se declaram um pro outro, para literalmente fazer nada. NADA. 

Convenientemente, o cara gordo tem avatar de porquinho.

A primeira metade do anime nem é algo tão repulsivo, porque aparenta que está todo mundo se construindo e ficando mais interessante. Porém, eles se estagnam, e o antagonista da segunda parte é repulsivo. Os personagens ficam tão atraentes quanto uma pedra com um lacinho. Esse arco, que podia literalmente durar 3 episódios, simplesmente dura 9, com dois episodio de filler (a famosa "encheção de linguiça"). Sim, um anime de 20 e poucos episódios QUE TEM FILLER! COMO POSSO PERDER ESSA OPORTUNIDADE?!

É incrível como uma proposta boa pode sair tão ruim. Eu sinceramente já não tinha interesse nesses animes de Realidade Virtual, agora tenho muito menos. Passar longe de mim, e espero que vocês nunca assistam essa desculpa triste de anime, que só se arrasta, e claro, tem um final totalmente aberto, porquê não basta terem sido incompetentes o bastante durante todo o anime.

Nunca mais quero falar disso.

Esse Shovel Knight aqui só aparece em flashback, com um total de 2 falas.

Por Angelo Alexsander, que é mais atraente que uma pedra com um lacinho.

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