Assim como a capa do jogo, a capa deste post também é feia.
Fala, galerinha desocupada, tudo tranquilo com vocês?
É chegado mais um fim de semana, e com ele mais um post fresquinho neste cantinho obscuro, porém aconchegante, da internet. Toda semana trazemos à vocês, desocupados que insistem em continuar conosco, posts divertidos e livres de gordura Trans (detalhe bastante importante nos dias de hoje), sempre referentes a Games, Cinema, Quadrinhos, Livros, Séries, Alienígenas do Passado, Teorias da Conspiração, CDs de Lambada e o que mais acharmos interessante trazer à vocês!
E nesta semana, trago-vos Super Smash Bros. for Nintendo 3DS, para — adivinhem só — Nintendo 3DS. Lançado em 03 de Outubro de 2014 e desenvolvido pela Bandai Namco Games — em parceria com a Nintendo, é claro —, Smash Bros. for 3DS (pra encurtar) é o primeiro game da série Smash Bros. a ser lançado para um console portátil, apesar de, oficialmente, ser o 4º game da franquia. Anunciado junto a este, também temos Super Smash Bros. for Wii U, um versão mais caprichada, em Alta Definição, a ser lançada — adivinhem só — para Wii U no dia 21 de Novembro de 2014.
Na trama de Smash Bros. for 3DS, você... err... hmm... Bem, verdade seja dita: não há trama nenhuma em Super Smash Bros., seja este ou qualquer outro (com exceção de Smash Bros. Brawl)! Seu objetivo aqui é juntar-se mais um, dois ou três amigos e juntos se divertirem trocando sopapos nas peles virtuais dos maiores heróis e vilões da Nintendo — com a ilustre presença de alguns personagens de outras companhias famosas, como Capcom, SEGA e a própria Bandai Namco. Parece maneiro, não é? Mas será que é mesmo? É o que veremos no decorrer deste post!
Desde que foi anunciado, em meados do ano passado (2013), Smash Bros. for 3DS levantou uma grandessíssima dúvida entre os fãs da série: será que essa bagaça vai prestar? Smash Bros. é uma franquia conhecida por ter toneladas (quase que literalmente) de conteúdo, dividas em personagens, modos especiais de jogo e centenas de pequenos extras (como troféus, adesivo e musicas). O "novo" console de mesa da Nintendo, o Wii U, com certeza aguentaria toda essa carga — e provavelmente aproveitaria para potencializa-la ainda mais —, mas e o 3DS? Ele é apenas um vídeo game portátil, será que ele aguenta o tranco de um Smash Bros.?
Mais um ou menos um ano depois desta pergunta ser feita, cá estamos, e Smash Bros. for Nintendo 3DS foi lançado no mundo inteiro. A resposta para aquela infame pergunta? Felizmente, Sim. Na maior parte, pelo menos.
Visualmente, Smash Bros. consegue ser não só um dos jogos mais bonitos do 3DS, mas também um dos mais fluidos. Senão "o" mais fluido, já que roda a 60 frames por segundo sem sacrificar a jogabilidade com slowdowns. Em compensação, o tempo de espera dos loadings é quase agonizante. Até na hora de abrir ou fechar o jogo podemos perceber que o portátil da Big N faz um belo esforço pra rodar o game. Mas todo esse esforço é para recompensar a nós, jogadores desocupados, com as batalhas mais fluidas e divertidas da franquia.
Quem conhece sabe que os games da série Smash Bros. são cheios de pequenos detalhes e surpresas visuais, alguns bem escondidos, outros bem escrachados, mas todos nos fazem abrir um grande sorriso quando os notamos. Smash Bros. for 3DS não perde essa pegada, e traz de volta todo esse carinho e atenção mesmo na pequenina tela do 3DS. O nível de detalhamento dos personagens chega a ser impressionante. Pausando o jogo durante a batalha, é possível até ver as escamas do vilão dos irmãos encanadores, Bowser, ou os diversos detalhes e camadas da armadura do arqui-inimigo de Link, Ganondorf. Cada personagem conta com uma paleta de 8 cores disponíveis para o combate, e alguns até contam com roupas ou aparências alternativas, que podem até transforma-los em personagens diferentes.
Até aqui, apenas flores e alegria, não é? Mas infelizmente, nem tudo é colorido e risonho. Apesar de não fazer isso de uma maneira muito notável, as limitações do console se fazem presentes, sim, durante a experiência, e acabam por afeta-la em algumas partes.
Dependendo do número de jogadores na partida, a tela pequena do 3DS se torna bastante incomoda. A experiência é tranquila e aceitável com até 3 personagens, mas a coisa complica um pouco com 4. O jogo precisa mostrar todos os 4 personagens simultaneamente, e pra isso, diminui o zoom da câmera. Nos consoles de mesa isso não era um grande problema, mas aqui acaba sendo, graças a tela pequena do 3DS. Além do número de personagens, o número de itens na tela durante as lutas também atrapalha bastante. São itens espalhados pelo cenário, itens nas mãos dos personagens, Assist Trophies (personagens extras que podem ser invocados pra ajudar durante a batalha)... fica difícil até mesmo saber sua própria localização no meio de tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo. Claro, você pode desligar todos os itens — e claro, esse sempre foi um problema da série Smash Bros. como um todo —, mas se é uma das opções que o jogo oferece ao jogador, por que ela não é bem executada? Particularmente, eu prefiro batalhar sem itens, mas se o jogo me oferece esses itens, eu tenho todo o direito de exigir que eles sejam balanceados e bem distribuídos na tela. É o minimo de refinamento que eu espero de um jogo vindo de duas das minhas desenvolvedoras de games favoritas.
A jogabilidade sempre foi o suprassumo da série Smash Bros. Apesar do visual rico em detalhes, a variedade de personagens e seus diferentes estilos de jogo sempre foram os atrativos principais da franquia, e mais uma vez Masahiro Sakurai (diretor e criador da franquia) e sua equipe acertaram em cheio — mas sem se safar de alguns vacilos.
A galeria de personagens e está maior ainda. Quase todos os personagens dos games anteriores estão de volta, e algumas carinhas queridas e tão aguardadas pelos fãs conseguiram seu espaço nessa festa. Os personagens clássicos foram totalmente rebalanceados, e os novatos apresentam estilos totalmente novos, inteligentes e divertidos de se batalhar. Dentre eles, podemos citar o estrategista de Fire Emblem: Awakening, Robin, que, assim com em seu jogo de origem, possui uma usagem limitada de suas armas e livros mágicos, fazendo com o que jogador planeje bem seus movimentos durante a batalha, tornando-a muito mais estratégica e interessante.
Mas nem só de personagens bacanas como Robin está povoada a vasta galeria de Smash Bros. for 3DS. Mais uma vez, temos o retorno de alguns personagens "clonados" ao jogo. "Como assim 'clonados'?" você pergunta. De uma maneira bem resumida, são personagens que copiam os ataques e habilidades de um outro personagem específico, porém alterando levemente a jogabilidade. Esse tipo de personagem sempre esteve presente na série, mas neste título em específico eles estão piores do que nunca. Os clones de Smash Bros. for 3DS têm variações de jogabilidade totalmente superficiais, e alguns nem mesmo passam de uma simples mudança de paleta e cores. O pior disso é que os novos clones acabaram por tomar o lugar de alguns daqueles presentes na versão anterior (Smash Bros. Brawl), que foram muito melhor planejados e desenvolvidos que os novatos. Parece até que a equipe estava com preguiça de desenvolver clones mais criativos. Se era esse o caso, por que se incomodar em faze-los? Eles não fariam nem um pouco de falta.
Além de uma gama de personagens, Smash Bros. for 3DS também traz uma gama de modos de jogo para te manter grudado por mais tempo. São dezenas de modos diferentes, e alguns deles contam com uma bom número de variações, tornando-os mais interessantes de se revisitar. Há também um mini-sistema de conquistas, mini-troféus para colecionar e um novo sistema de customização de personagens, tornando possível alterar certos ataques e atributos para que seu personagem favorito fique ainda mais poderoso. Mesmo assim, todos esses modos e opções só vão te prender ao jogo por mais ou menos 5~6 horas — 10 horas no máximo.
E é quando o conteúdo presente no cartucho começa a não entreter como antes que você procura o sinal de Wi-Fi mais próximo e conecta-se ao modo online, que poderia render, facilmente, muitas e muitas horas de diversão com Smash Bros. for 3DS. Poderia, se não fosse pelo serviço oferecido pela Nintendo, que é bem mais ou menos. Mesmo com pessoas de regiões próximas a sua, o lag é muito grande, e acaba comprometendo seriamente o andamento das batalha (e, consequentemente, a sua paciência). A ausência de um sistema que escolha seus oponentes de acordo com o seu nível de habilidade também faz falta, principalmente para os jogadores novatos que gostariam de se aventurar saudavelmente no modo online de Smash Bros. for 3DS.
Outro ponto fraco de Smash Bros. for 3DS são os controles. O esquema de controle adotado pela Bandai Namco — locomoção com o direcional analógico, provocações com direcional digital e ações (pulo, golpes, esquiva, etc.) nos botões frontais e traseiros; bastante parecido com o esquema de comandos usados no controle do GameCube — até funciona, mas tem suas falhas. A maior delas é não poder trocar a locomoção do direcional analógico para o digital. Isso não é apenas uma questão de preferência — particularmente, por estar acostumado com o Wii Remote de Smash Bros. Brawl, eu prefiro a locomoção no direcional digital —, mas também de integridade do console. Smash Bros. exige comandos rápidos e precisos, que por vezes acabam por danificar os controles devido a "voracidade" com que alguns jogadores costumam jogar. No 3DS, o próprio console é o controle, e substituir um console é BEM mais caro que substituir um controle. Por mais cuidadoso que eu seja ao jogar, o direcional analógico do meu 3DS já está começando a sentir as pancadas desse Smash Bros., e sinceramente, estou bastante preocupado. Portanto, já que não se pode resolver o problema, o jeito é lidar com ele. Por isso, muito cuidado na hora de jogar, ok? Seu 3DS agradecerá. Quanto a você, senhor Sakurai, isso não foi nada legal.
Sobre a Trilha Sonora de Smash Bros. for 3DS? Bem, imagine uma boa parte dos seus personagens favoritos reunidos num jogo só, cada um trazendo, pelo menos, duas ou três faixas de suas respectivas séries, com novos arranjos e remixagens, uma melhor que a outra. Basicamente, é nisso que se baseia a trilha sonora não só deste, mas de todos os Smash Bros. até então. Claro, há também faixas próprias, mas os suprassumos são os temas clássicos vindos das franquias queridas da Big N, e não só dela. São pra lá de 100 temas diferentes, um mais cativante e viciante que o outro, e todos eles estão disponíveis para reprodução dentro do próprio jogo, ou seja, você pode usar seu 3DS como MP3 Player e curtir a trilha sonora super-bacana de Smash Bros. for 3DS onde quiser (não literalmente, é claro).
É difícil escolher só uma musica pra fechar essa parte do post, portanto, resolvi escolher três das minhas favoritas. Escutem aí:
Hum.... é acho que já falei tudo o que tinha pra falar. Acho até que falei mais do que pretendia (de novo, só pra variar), inclusive. Agora é a hora daquela boa e velha nota de sempre, não é mesmo?
E aí vai ela -> 8.0 / 10
Super Smash Bros. for Nintendo 3DS tenta trazer a experiência da aclamada franquia Smash Bros. para o portátil do momento da Nintendo, e até consegue, mas não sem pagar os preços para tal. O visual é incrível, mas as batalhas mais bagunçadas ficam complicadas de se entender na telinha do 3DS. O esquema de controles é ruim, não só por ser pouco customizável, mas principalmente por acabar danificando o portátil. A variedade de modos e personagens é grande, mas nada que mantenha o jogador preso ao jogo por muito tempo. O modo online dá uma longevidade maior ao game, mas sofre bastante com lags e outros problemas de conexão. Mesmo assim, é impossível não se divertir com Smash Bros., seja sozinho ou acompanhado, online ou offline.
Portanto, se você quer um jogo de luta viciante, extremamente divertido e portátil, Super Smash Bros. for Nintendo 3DS é a sua melhor escolha!
Bem, acho que isso é tudo, galerinha. Aos jogadores de Smash Bros. que estão lendo este post, nos vemos no modo online, meus caros!
Aos demais, um abraço e até a próxima!
Por Breno Barbosa
Mais um ou menos um ano depois desta pergunta ser feita, cá estamos, e Smash Bros. for Nintendo 3DS foi lançado no mundo inteiro. A resposta para aquela infame pergunta? Felizmente, Sim. Na maior parte, pelo menos.
Visualmente, Smash Bros. consegue ser não só um dos jogos mais bonitos do 3DS, mas também um dos mais fluidos. Senão "o" mais fluido, já que roda a 60 frames por segundo sem sacrificar a jogabilidade com slowdowns. Em compensação, o tempo de espera dos loadings é quase agonizante. Até na hora de abrir ou fechar o jogo podemos perceber que o portátil da Big N faz um belo esforço pra rodar o game. Mas todo esse esforço é para recompensar a nós, jogadores desocupados, com as batalhas mais fluidas e divertidas da franquia.
Quem conhece sabe que os games da série Smash Bros. são cheios de pequenos detalhes e surpresas visuais, alguns bem escondidos, outros bem escrachados, mas todos nos fazem abrir um grande sorriso quando os notamos. Smash Bros. for 3DS não perde essa pegada, e traz de volta todo esse carinho e atenção mesmo na pequenina tela do 3DS. O nível de detalhamento dos personagens chega a ser impressionante. Pausando o jogo durante a batalha, é possível até ver as escamas do vilão dos irmãos encanadores, Bowser, ou os diversos detalhes e camadas da armadura do arqui-inimigo de Link, Ganondorf. Cada personagem conta com uma paleta de 8 cores disponíveis para o combate, e alguns até contam com roupas ou aparências alternativas, que podem até transforma-los em personagens diferentes.
Até aqui, apenas flores e alegria, não é? Mas infelizmente, nem tudo é colorido e risonho. Apesar de não fazer isso de uma maneira muito notável, as limitações do console se fazem presentes, sim, durante a experiência, e acabam por afeta-la em algumas partes.
Dependendo do número de jogadores na partida, a tela pequena do 3DS se torna bastante incomoda. A experiência é tranquila e aceitável com até 3 personagens, mas a coisa complica um pouco com 4. O jogo precisa mostrar todos os 4 personagens simultaneamente, e pra isso, diminui o zoom da câmera. Nos consoles de mesa isso não era um grande problema, mas aqui acaba sendo, graças a tela pequena do 3DS. Além do número de personagens, o número de itens na tela durante as lutas também atrapalha bastante. São itens espalhados pelo cenário, itens nas mãos dos personagens, Assist Trophies (personagens extras que podem ser invocados pra ajudar durante a batalha)... fica difícil até mesmo saber sua própria localização no meio de tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo. Claro, você pode desligar todos os itens — e claro, esse sempre foi um problema da série Smash Bros. como um todo —, mas se é uma das opções que o jogo oferece ao jogador, por que ela não é bem executada? Particularmente, eu prefiro batalhar sem itens, mas se o jogo me oferece esses itens, eu tenho todo o direito de exigir que eles sejam balanceados e bem distribuídos na tela. É o minimo de refinamento que eu espero de um jogo vindo de duas das minhas desenvolvedoras de games favoritas.
Tá achando muita coisa de uma vez só? Acredite, dá pra piorar. |
A jogabilidade sempre foi o suprassumo da série Smash Bros. Apesar do visual rico em detalhes, a variedade de personagens e seus diferentes estilos de jogo sempre foram os atrativos principais da franquia, e mais uma vez Masahiro Sakurai (diretor e criador da franquia) e sua equipe acertaram em cheio — mas sem se safar de alguns vacilos.
A galeria de personagens e está maior ainda. Quase todos os personagens dos games anteriores estão de volta, e algumas carinhas queridas e tão aguardadas pelos fãs conseguiram seu espaço nessa festa. Os personagens clássicos foram totalmente rebalanceados, e os novatos apresentam estilos totalmente novos, inteligentes e divertidos de se batalhar. Dentre eles, podemos citar o estrategista de Fire Emblem: Awakening, Robin, que, assim com em seu jogo de origem, possui uma usagem limitada de suas armas e livros mágicos, fazendo com o que jogador planeje bem seus movimentos durante a batalha, tornando-a muito mais estratégica e interessante.
El Thunder na fuça pro #recalque passar longe. |
Mas nem só de personagens bacanas como Robin está povoada a vasta galeria de Smash Bros. for 3DS. Mais uma vez, temos o retorno de alguns personagens "clonados" ao jogo. "Como assim 'clonados'?" você pergunta. De uma maneira bem resumida, são personagens que copiam os ataques e habilidades de um outro personagem específico, porém alterando levemente a jogabilidade. Esse tipo de personagem sempre esteve presente na série, mas neste título em específico eles estão piores do que nunca. Os clones de Smash Bros. for 3DS têm variações de jogabilidade totalmente superficiais, e alguns nem mesmo passam de uma simples mudança de paleta e cores. O pior disso é que os novos clones acabaram por tomar o lugar de alguns daqueles presentes na versão anterior (Smash Bros. Brawl), que foram muito melhor planejados e desenvolvidos que os novatos. Parece até que a equipe estava com preguiça de desenvolver clones mais criativos. Se era esse o caso, por que se incomodar em faze-los? Eles não fariam nem um pouco de falta.
Não adianta ficar do lado de um personagem bacana, Lucina, você continua sendo ruim! |
Além de uma gama de personagens, Smash Bros. for 3DS também traz uma gama de modos de jogo para te manter grudado por mais tempo. São dezenas de modos diferentes, e alguns deles contam com uma bom número de variações, tornando-os mais interessantes de se revisitar. Há também um mini-sistema de conquistas, mini-troféus para colecionar e um novo sistema de customização de personagens, tornando possível alterar certos ataques e atributos para que seu personagem favorito fique ainda mais poderoso. Mesmo assim, todos esses modos e opções só vão te prender ao jogo por mais ou menos 5~6 horas — 10 horas no máximo.
E é quando o conteúdo presente no cartucho começa a não entreter como antes que você procura o sinal de Wi-Fi mais próximo e conecta-se ao modo online, que poderia render, facilmente, muitas e muitas horas de diversão com Smash Bros. for 3DS. Poderia, se não fosse pelo serviço oferecido pela Nintendo, que é bem mais ou menos. Mesmo com pessoas de regiões próximas a sua, o lag é muito grande, e acaba comprometendo seriamente o andamento das batalha (e, consequentemente, a sua paciência). A ausência de um sistema que escolha seus oponentes de acordo com o seu nível de habilidade também faz falta, principalmente para os jogadores novatos que gostariam de se aventurar saudavelmente no modo online de Smash Bros. for 3DS.
Tá vendo aquele 19% ali? É onde eu estou no modo online... |
Outro ponto fraco de Smash Bros. for 3DS são os controles. O esquema de controle adotado pela Bandai Namco — locomoção com o direcional analógico, provocações com direcional digital e ações (pulo, golpes, esquiva, etc.) nos botões frontais e traseiros; bastante parecido com o esquema de comandos usados no controle do GameCube — até funciona, mas tem suas falhas. A maior delas é não poder trocar a locomoção do direcional analógico para o digital. Isso não é apenas uma questão de preferência — particularmente, por estar acostumado com o Wii Remote de Smash Bros. Brawl, eu prefiro a locomoção no direcional digital —, mas também de integridade do console. Smash Bros. exige comandos rápidos e precisos, que por vezes acabam por danificar os controles devido a "voracidade" com que alguns jogadores costumam jogar. No 3DS, o próprio console é o controle, e substituir um console é BEM mais caro que substituir um controle. Por mais cuidadoso que eu seja ao jogar, o direcional analógico do meu 3DS já está começando a sentir as pancadas desse Smash Bros., e sinceramente, estou bastante preocupado. Portanto, já que não se pode resolver o problema, o jeito é lidar com ele. Por isso, muito cuidado na hora de jogar, ok? Seu 3DS agradecerá. Quanto a você, senhor Sakurai, isso não foi nada legal.
Sobre a Trilha Sonora de Smash Bros. for 3DS? Bem, imagine uma boa parte dos seus personagens favoritos reunidos num jogo só, cada um trazendo, pelo menos, duas ou três faixas de suas respectivas séries, com novos arranjos e remixagens, uma melhor que a outra. Basicamente, é nisso que se baseia a trilha sonora não só deste, mas de todos os Smash Bros. até então. Claro, há também faixas próprias, mas os suprassumos são os temas clássicos vindos das franquias queridas da Big N, e não só dela. São pra lá de 100 temas diferentes, um mais cativante e viciante que o outro, e todos eles estão disponíveis para reprodução dentro do próprio jogo, ou seja, você pode usar seu 3DS como MP3 Player e curtir a trilha sonora super-bacana de Smash Bros. for 3DS onde quiser (não literalmente, é claro).
É difícil escolher só uma musica pra fechar essa parte do post, portanto, resolvi escolher três das minhas favoritas. Escutem aí:
Hum.... é acho que já falei tudo o que tinha pra falar. Acho até que falei mais do que pretendia (de novo, só pra variar), inclusive. Agora é a hora daquela boa e velha nota de sempre, não é mesmo?
E aí vai ela -> 8.0 / 10
Super Smash Bros. for Nintendo 3DS tenta trazer a experiência da aclamada franquia Smash Bros. para o portátil do momento da Nintendo, e até consegue, mas não sem pagar os preços para tal. O visual é incrível, mas as batalhas mais bagunçadas ficam complicadas de se entender na telinha do 3DS. O esquema de controles é ruim, não só por ser pouco customizável, mas principalmente por acabar danificando o portátil. A variedade de modos e personagens é grande, mas nada que mantenha o jogador preso ao jogo por muito tempo. O modo online dá uma longevidade maior ao game, mas sofre bastante com lags e outros problemas de conexão. Mesmo assim, é impossível não se divertir com Smash Bros., seja sozinho ou acompanhado, online ou offline.
Portanto, se você quer um jogo de luta viciante, extremamente divertido e portátil, Super Smash Bros. for Nintendo 3DS é a sua melhor escolha!
Bem, acho que isso é tudo, galerinha. Aos jogadores de Smash Bros. que estão lendo este post, nos vemos no modo online, meus caros!
Aos demais, um abraço e até a próxima!
Por Breno Barbosa
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