Preste atenção nos sinais. Principalmente antes de atravessar a rua...
E aí galerinha que não faz patavinas nenhuma da vida a não ser varar noites no vídeo game, tudo beleza?
Pois é criançada, como já é de costume, toda semana eu e/ou o Sr. Angelo trazemos uma indicação maneira referente à games, cinemas, HQs, séries, livros ou qualquer outra coisa que nos dê na telha, e essa semana, graças ao cara lá de cima (como diria a Xuxa), não será diferente!
A indicação da semana é o filme O Lado Bom da Vida (Silver Linings Playbook), adaptação para cinema do livro homônimo, escrito por Matthew Quick, dirigida por David O. Russel. Em terras gringas, o filme estreou ainda no ano de 2012, mas só está chegando agora em território tupiniquim, estreando no dia 01 de Fevereiro.
Na trama, acompanhamos o drama de Patrick Solitano (Bradley Cooper), um ex-professor com problemas psicológicos (ou psiquiátricos, seja lá como for o termo certo) que teve o desprazer de sofrer um grande trauma em seu casamento, que acabou o levando à um longo tratamento em uma clínica especializada. Ao ser diagnosticado apto para voltar para as casas dos pais, Pat tenta regressar à sua vida antiga, mas, em um dia qualquer, ele acaba conhecendo Tiffany (Jennifer Lawrence), e seus planos de voltar a ter uma vida normal vão todos por água abaixo...
Bem galerinha, antes de começar o post pra valer, vou tentar redigi-lo de uma maneira um pouco diferente da tradicional, dividindo o filme em tópicos e analisando-os individualmente. Eu poderia falar tudo o que tenho à dizer sobre O Lado Bom da Vida em um só (grande) parágrafo, por isso não há necessidade de dividi-lo do jeito que citei antes. Se é por falta do que escrever? Talvez sim. Eu prefiro muito mais ir ao ponto sem muitos rodeios do que encher linguiça, mesmo que isso resulte em um post menor que os outros.
Enfim, chega de mi-mi-mi, vamos ao que interessa!
Se eu tivesse que definir O Lado Bom da Vida em uma palavra, esta com certeza seria "imprevisível". Muitos podem assistir ao filme e acharem o contrário, mas, por eu te-lo assistido sem ler nenhuma sinopse ou assistir algum dos milhares de trailers que circundam por aí, a minha opinião permanece a mesma, um filme "imprevisível". Inclusive, esta é uma experiência que recomendo a todos vocês desocupados: assistir a um filme sem saber patavinas nenhuma sobre ele. Nada de trailers, sinopses nem nada, só com a coragem no rosto e o dinheiro do ingresso no bolso. Desse jeito não há perigo de criar expectativas para o filme. Se ele for ruim, tudo bem, você não esperava nada dele mesmo; Se for bom, será uma grata surpresa, e aquele filme com certeza terá um lugar especial na sua memória. Enfim, onde é que eu tinha parado mesmo? Ah, sim, na parte "imprevisível". Mesmo se tratando de uma comédia romântica, um gênero já saturado nos dias de hoje, O Lado Bom da Vida é algo diferente, com um "quê" a mais. O filme é permeado por clichês do gênero, mas estes são executados de um jeito tão diferente do normal que nem parecem ser clichês. Inclusive, particularmente, eu não concordo com o fato de O Lado Bom da Vida ser classificado uma comédia romântica. Existem sim elementos do gênero no filme, bastante até, mas pra mim o filme é muito mais um drama que uma comédia romântica. O desenvolvimento dos personagens e as situações pelas quais eles passam fazem com que o filme execute muito bem esse lado dramático, de um modo que faz com que você, espectador desocupado, repense o que está assistindo. Eu posso estar falando muito difícil, enchendo o texto de rodeios, mas de um modo mais resumido, O Lado Bom da Vida nada mais é que um equilíbrio quase perfeito entre o drama, a comédia e o romance, algo raro hoje em dia.
Eu não queria ter usar fotos de "casalzinho" no post, mas é só isso que o Google Imagens me traz, então... |
Apesar do excelente roteiro, o grande destaque do filme vai para as atuações. Bradley Cooper interpreta um personagem também "imprevisível" - parafraseando à mim mesmo -, principalmente por conta de seu transtorno mental, que o faz reagir de maneiras inesperadas nas mais diferentes situações. Quando você acha que ele vai ser um cara legal e fazer a coisa certa, ele estraga tudo e faz aquilo que nenhuma pessoa dotada de bom senso faria em dada situação, e quando você acha que ele vai repetir a dose, ele te diz "na-na-ni-na-não" e faz a coisa certa. Talvez tenha sido toda essa "volatilidade" do personagem de Bradley Cooper que tenha feito o ator ser indicado ao Oscar de Melhor Ator neste de 2012, que acabou há pouco tempo. O mesmo vale para Jennifer Lawrence, também indicada ao Oscar, que interpreta uma personagem igualmente volátil, mas de uma maneira bem diferente. Enquanto Pat parece ter problemas para se socializar por conta de sua situação debilitada, Tiffany é bem mais sensata, mais comportada, e sua "instabilidade" puxa para um lado mais emocional, principalmente por causa do trauma que sofreu mais cedo em sua vida. Esse contraste entre os protagonistas acaba criando uma química bem diferente, nada de muito meloso, como de costume. Os atores coadjuvantes também colaboram muito para a densidade do filme, principalmente os pais de Patrick, interpretados por Robert De Niro e Jacki Weaver, ambos também indicados aos Oscar. Particularmente, eu não vejo motivos para essas indicações. Seus personagens são ótimos, assim como as interpretações, mas nada que mereça uma indicação ao Oscar, em minha humilde opinião fecal.
A trilha sonora também foi muito bem escolhida, constituída dos mais variados tipos de rock, clássicos e atuais, lentos e agitados, todos se encaixando bem nas cenas em que são "evocados". A música também tem um papel importante na trama do filme, que interfere diretamente na interpretação dos personagens. Que papel é esse? Você verá ao assistir o filme.
Quanto ao visual? Bem, o que posso dizer é que, além de uma fotografia muito boa, que complementa abertamente a dramatização do filme, temos a belíssima presença Jennifer Lawrence. Você realmente precisa de um motivo melhor pra assistir esse filme?
Bem galerinha, acho que isso é tudo. Hora daquela velha e boa notinha de sempre, não é?
Aí está -> 9.0 / 10
O Lado Bom da Vida consegue construir um excelente equilíbrio entre o drama e a comédia romântica, com destaque para as atuações dos protagonistas. Uma ótima pedida para levar a patroa ao cinema no fim de semana.
Portanto, se você ainda não foi ver O Lado Bom da Vida nas telonas, "seje" macho, deixe de frescura e vá curtir este ótimo filme!
Por Breno Barbosa, que foi assistir o filme sozinho...
A trilha sonora também foi muito bem escolhida, constituída dos mais variados tipos de rock, clássicos e atuais, lentos e agitados, todos se encaixando bem nas cenas em que são "evocados". A música também tem um papel importante na trama do filme, que interfere diretamente na interpretação dos personagens. Que papel é esse? Você verá ao assistir o filme.
Quanto ao visual? Bem, o que posso dizer é que, além de uma fotografia muito boa, que complementa abertamente a dramatização do filme, temos a belíssima presença Jennifer Lawrence. Você realmente precisa de um motivo melhor pra assistir esse filme?
Olhe pra esse rostinho lindo. Você REALMENTE precisa de outro motivo pra assistir esse filme? |
Bem galerinha, acho que isso é tudo. Hora daquela velha e boa notinha de sempre, não é?
Aí está -> 9.0 / 10
O Lado Bom da Vida consegue construir um excelente equilíbrio entre o drama e a comédia romântica, com destaque para as atuações dos protagonistas. Uma ótima pedida para levar a patroa ao cinema no fim de semana.
Portanto, se você ainda não foi ver O Lado Bom da Vida nas telonas, "seje" macho, deixe de frescura e vá curtir este ótimo filme!
Por Breno Barbosa, que foi assistir o filme sozinho...
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