Hype Nova Crystallis.
Salve salve, galerinha desocupada! Tudo ok com vocês, queridos e queridas?
Creio que todos vocês já estão bem familiarizados com as regrinhas aqui, não é? Pra quem não está, uma breve recapitulação: todo Domingo é dia de post por aqui, onde falamos sobre Cinema, Games, Livros, Séries, Quadrinhos e algumas coisinhas a mais aqui ou acolá. E como vocês, desocupados, podem ver, hoje não é exceção!
Ok, galerinha, levanta a mão quem aqui está entusiasmado pela chegada de Final Fantasy XV? Hum... parece que muitos de vocês estão, hein. Mas também não é a toa, o jogo parece estar realmente fabuloso, uma verdadeira repaginada na franquia Final Fantasy como a conhecemos. Sim, o adiamento do lançamento — agora previsto para 29 de Novembro — foi um baque para os que estavam mais animados, mas mesmo assim, a Square Enix não nos deixou órfãos de conteúdo. Muito pelo contrário, a velha Square está apostando tanto no novo Final Fantasy que fez dele não apenas um game, mas também várias outras peças de entretenimento — criando o que ela chama de Final Fantasy XV Universe.
Neste pequeno, porém rico, universo, temos: Justice Monsters Five, um minigame que mistura elementos de pinball e RPG, disponível gratuitamente para Android, iOS e Windows 10 (além de ser jogável dentro do game vindouro, Final Fantasy XV); Kingsglaive, um longa-metragem animado que serve como prelúdio para os acontecimentos de Final Fantasy XV, que estreou nos cinemas em Julho deste ano; e Brotherhood, uma minissérie animada em 5 capítulos, narrando as aventuras do quarteto protagonista — Noctis, Prompto, Gladio e Ignis — anteriores ao game.
E no post de hoje, falaremos um pouco sobre estas estrelas do Final Fantasy XV Universe — não sobre todas elas, porém. Infelizmente, Justice Monsters Five parece não estar disponível em regiões brazucas, o que impossibilita o trabalho deste que vos fala. Em outras palavras, conversaremos aqui sobre Kingsglaive e Bortherhood — ou seja, estamos no lucro, afinal, 2 é mais que 1, não é mesmo?
Enfim, sem mais delongas, vamos ao que interessa!
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- Brotherhood: Final Fantasy XV
Não sei quanto a vocês, desocupados e desocupadas, mas além da jogabilidade frenética e gráficos estonteantes, um dos fatores que mais tem me chamado atenção em Final Fantasy XV é a relação entre o grupo principal — Gladio, Ignis, Prompto e o protagonista Noctis.
E é exatamente sobre isso que trata a web-série animada Brotherthood. Em 5 episódios de 10 a 15 minutos — todos disponíveis no canal do game no YouTube, com legendas em português brasileiro —; vemos como Noctis conheceu e se tornou amigo de cada membro de sua equipe, além de ficar por dentro de alguns detalhes da trama principal do game.
No que diz respeito a empolgação e entretenimento, Brotherhood não é exatamente o melhor exemplo de web-série. Há, sim, alguma ação no decorrer de seus 5 episódios, mas muitos deles se desenrolam através de diálogos e flashbacks, que apesar de interessantes, não funcionam muito em segurar a audiência por muito tempo. Não é que elas sejam ruins — pelo contrário — elas são apenas simples, curtas e básicas, sem muito valor emocional ou conclusões elaboradas.
Por outro lado, o visual é bastante competente, com bastante riqueza de detalhes e animações bem fluídas — muitas destas, inclusive, retiradas diretamente do game original. Há pouquíssimas lutas no decorrer da minissérie, mas boa parte delas é muito bem executada e divertida de se assistir. Outro elemento bastante bem-vindo retirado diretamente de FFXV é a trilha sonora. Como já é tradição, os games da franquia Final Fantasy possuem uma trilha sonora brilhante, e Final Fantasy XV não ficou de fora — e, por tabela, Brotherhood também não. Principalmente durante os combates, a musica dá toda uma nova dimensão a ação, tornando-a muito mais épica e empolgante.
Brotherhood: Final Fantasy XV é um ótimo passatempo para as horas vagas. Simples, bem animada e com uma ótima trilha sonora, a web-série faz um bom trabalho em apresentar os protagonistas do game vindouro de maneira rápida e pessoal. Seu roteiro não é dos mais empolgantes, e o desenrolar das histórias passa longe de ser complexo, mas a experiência vale bastante para aqueles mais ansiosos pela chegada de FFXV.
Por outro lado, o visual é bastante competente, com bastante riqueza de detalhes e animações bem fluídas — muitas destas, inclusive, retiradas diretamente do game original. Há pouquíssimas lutas no decorrer da minissérie, mas boa parte delas é muito bem executada e divertida de se assistir. Outro elemento bastante bem-vindo retirado diretamente de FFXV é a trilha sonora. Como já é tradição, os games da franquia Final Fantasy possuem uma trilha sonora brilhante, e Final Fantasy XV não ficou de fora — e, por tabela, Brotherhood também não. Principalmente durante os combates, a musica dá toda uma nova dimensão a ação, tornando-a muito mais épica e empolgante.
Brotherhood: Final Fantasy XV é um ótimo passatempo para as horas vagas. Simples, bem animada e com uma ótima trilha sonora, a web-série faz um bom trabalho em apresentar os protagonistas do game vindouro de maneira rápida e pessoal. Seu roteiro não é dos mais empolgantes, e o desenrolar das histórias passa longe de ser complexo, mas a experiência vale bastante para aqueles mais ansiosos pela chegada de FFXV.
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- Kingsglaive: Final Fantasy XV
Toda vez que um Final Fantasy novo é anunciado — através de um trailer ou um vídeo de gameplay —, logo após assisti-lo, eu sempre me pergunto: "Ok, o que diabos está acontecendo?!". É quase sempre bem difícil conseguir deduzir ou absorver a premissa de um game da série Final Fantasy só com trailers e gameplays. Para isso existe a boa e velha internet — e no caso de Final Fantasy XV, há Kinglsglaive.
Funcionando como um prelúdio (bastante próximo, cronologicamente) aos acontecimentos do game original, Kingsglaive narra os momentos finais da guerra entre o reino de Lucis (lar de Noctis) e o império de Niflheim sob o ponto de vista de Nyx Ulric, membro da Kingsglaive, unidade de soldados de elite do reino de Lucis. O filme foi exibido em Junho nos cinemas japoneses e em Agosto (com distribuição limitada) na América do Norte, com a versão em Blu-Ray agendada simultaneamente com o lançamento do game, em Novembro deste ano.
Funcionando como um prelúdio (bastante próximo, cronologicamente) aos acontecimentos do game original, Kingsglaive narra os momentos finais da guerra entre o reino de Lucis (lar de Noctis) e o império de Niflheim sob o ponto de vista de Nyx Ulric, membro da Kingsglaive, unidade de soldados de elite do reino de Lucis. O filme foi exibido em Junho nos cinemas japoneses e em Agosto (com distribuição limitada) na América do Norte, com a versão em Blu-Ray agendada simultaneamente com o lançamento do game, em Novembro deste ano.
Quando se trata de filmes, Final Fantasy possui duas grandes características: visuais e ação de tirar o fôlego e tramas confusas e sem muito esclarecimento — principalmente àqueles pouco familiarizados com a série. Foi assim com Final Fantasy XII: Advent Children, e para o bem ou para o mal, é assim com Kingsglaive.
Apesar de ajudar a esclarecer os eventos que culminam no game, Kingsglaive não se dá muito ao trabalho de elaborar a origem e as motivações de seus personagens, assim como seus poderes e habilidades. Muito da riquíssima mitologia deste universo é mostrado durante o filme, mas pouco se é explicado, deixando um misto de encantamento e confusão em quem assiste. Algumas subtramas são abordadas de maneira bastante superficial, o que não contribui para o bom desenvolvimento do filme, já que parte dessas subtramas acabam ganhando maior importância em determinados momentos da história. Apesar de visualmente atrativos, os personagens são pouco desenvolvidos e sem muita personalidade. Todos são divertidos de se ver em tela, mas é bastante difícil se importar com boa parte deles.
Visualmente, Kingsglaive dá um verdadeiro show em todos os sentidos. O CGI é tão realista quanto se pode ser hoje em dia — tornando a diferenciação entre realidade e virtual um tanto quanto dúbia em algumas cenas —, com animações fluidas e verossímeis durante todo o filme. Cada detalhe, desde os fios de cabelo dos personagens aos apetrechos em suas roupas, os detalhes do cenário e as faíscas de suas habilidades mágicas; é retratado de maneira clara e brilhante em tela. A ação é, de longe, o principal suprassumo do longa. Cada sequência consegue ser mais deslumbrante que a anterior, mesclando pancadaria, magias e monstros em gigantescos embates. Junte isso a uma trilha sonora digna da série Final Fantasy e o resultado são verdadeiras obras de arte em sucessão na tela.
Com excelentes visuais, porém com um conteúdo mal distribuído, Kingsglaive: Final Fantasy XV é uma experiência divertida e empolgante de se assistir, mas um tanto difícil de se entender ou relacionar. Muito do que será visto no game é explicado durante o longa, mas alguns conceitos acabam ficando de fora, ou sendo pouco explorados no decorrer da trama. O visual realista e a ação de tirar o fôlego, porém, mais que compensam os outros defeitos do filme, e somadas a uma trilha sonora igualmente bela, fica bastante difícil desgostar de Kingsglaive, apesar de todos os pesares.
Apesar de ajudar a esclarecer os eventos que culminam no game, Kingsglaive não se dá muito ao trabalho de elaborar a origem e as motivações de seus personagens, assim como seus poderes e habilidades. Muito da riquíssima mitologia deste universo é mostrado durante o filme, mas pouco se é explicado, deixando um misto de encantamento e confusão em quem assiste. Algumas subtramas são abordadas de maneira bastante superficial, o que não contribui para o bom desenvolvimento do filme, já que parte dessas subtramas acabam ganhando maior importância em determinados momentos da história. Apesar de visualmente atrativos, os personagens são pouco desenvolvidos e sem muita personalidade. Todos são divertidos de se ver em tela, mas é bastante difícil se importar com boa parte deles.
Visualmente, Kingsglaive dá um verdadeiro show em todos os sentidos. O CGI é tão realista quanto se pode ser hoje em dia — tornando a diferenciação entre realidade e virtual um tanto quanto dúbia em algumas cenas —, com animações fluidas e verossímeis durante todo o filme. Cada detalhe, desde os fios de cabelo dos personagens aos apetrechos em suas roupas, os detalhes do cenário e as faíscas de suas habilidades mágicas; é retratado de maneira clara e brilhante em tela. A ação é, de longe, o principal suprassumo do longa. Cada sequência consegue ser mais deslumbrante que a anterior, mesclando pancadaria, magias e monstros em gigantescos embates. Junte isso a uma trilha sonora digna da série Final Fantasy e o resultado são verdadeiras obras de arte em sucessão na tela.
Com excelentes visuais, porém com um conteúdo mal distribuído, Kingsglaive: Final Fantasy XV é uma experiência divertida e empolgante de se assistir, mas um tanto difícil de se entender ou relacionar. Muito do que será visto no game é explicado durante o longa, mas alguns conceitos acabam ficando de fora, ou sendo pouco explorados no decorrer da trama. O visual realista e a ação de tirar o fôlego, porém, mais que compensam os outros defeitos do filme, e somadas a uma trilha sonora igualmente bela, fica bastante difícil desgostar de Kingsglaive, apesar de todos os pesares.
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Phew! Isso é tudo por hoje, galerinha. Acabei me estendendo um pouco nesta última parte, mas fazer o quê — acontece, ossos do ofício.
Eu sei que apenas um filme e um a minissérie não serão o bastante para saciar o hype por este que pode vir a ser um dos mais aclamados games de 2016, mas pode ter certeza que eles mais que ajudarão a manter seu entusiasmo aceso até o lançamento de Final Fantasy XV. Além disso, há um montão de games por este mundão afora — alguns deles até já foram recomendados aqui no Desocupado. Portanto não fique esperando de mãos vazias!
Um abraço apertado e até a próxima!
Por Breno Barbosa
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