domingo, 3 de abril de 2016

Se não leu, leia! - Dolly Kill Kill

Você pode substituir gigantes por bonecas gigantes.




Ainda na vibe de bonecos, eu tropecei em Dolly Kill Kill, um mangá de ação misturado com sobrenatural. Tudo começa quando, do nada, enxames de vespas atacam o mundo e picam todas as pessoas que conseguem. Estas pessoas picadas, então, tem seus membros caindo como se estivessem podres. Em seguida, Bonecas gigantes aparecem sugando os humanos e mutilando-os.


No meio disso tudo está Iruma, um jogador de beisebol do colégio, que, após uma vitoria, viu seu mundo ser destruído. Seu melhor amigo sugado e morto e sua amada sendo levada diante de seus olhos. Iruma então se culpa por ter abandonado eles e vive por 6 meses solitário, até encontrar Banira, uma garota que faz parte de uma frente de combate às Dollies. Então o show realmente começa.

Vamos começar logo pela pior parte, que é o protagonista. Chato pra caramba. Ficou se sentindo culpado por ter perdido seus amigos e por isso começa a ficar querendo se matar. Isso quando não está lutando e fica naquele modo "só-sei-brigar-parecendo-um-animal-raivoso". Até agora, ainda não foi vista nele uma mudança de personalidade ou maturidade.


Ironicamente, isso faz a maioria dos personagens parecerem melhores do que são. Os que aparecem no decorrer do mangá são mais relevantes e/ou engraçados. Enquanto isso, o Iruma está la, se dando uma de Eren ("vou matar todos blá-blá-blá").

Não só nisso há semelhanças com Shingeki no Kyojin (ou Attack on Titan, ou Ataque dos Titãs). Os monstros gigantes e de surgimento misterioso também estão aqui. Enquanto os gigantes são normalmente mais parecidos com homens, as bonecas parecem mais femininas, principalmente as que são gestantes (sim, tem essa também).


O traço do mangá é diferente, as vezes é legal, as vezes não. Eu gosto dos designs das Dollies e da sensação de movimento nas lutas. Os personagens humanos meio que tem os olhos grandes demais pro seu corpo, às vezes.

No geral, eu até gosto de Dolly Kill Kill, e quero ver aonde o mangá vai me levar. Basicamente, é um irmão de Ataque dos Titãs, só que eu não curto tanto esse último. Vai entender. Dolly Kill Kill vive por si mesmo, apesar de parecer com "certas pessoas". Vale a pena conferir.


Por Angelo Alexsander, que não briga feito um animal.

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