Ainda na vibe de bonecos, eu tropecei em Dolly Kill Kill, um mangá de ação misturado com sobrenatural. Tudo começa quando, do nada, enxames de vespas atacam o mundo e picam todas as pessoas que conseguem. Estas pessoas picadas, então, tem seus membros caindo como se estivessem podres. Em seguida, Bonecas gigantes aparecem sugando os humanos e mutilando-os.
No meio disso tudo está Iruma, um jogador de beisebol do colégio, que, após uma vitoria, viu seu mundo ser destruído. Seu melhor amigo sugado e morto e sua amada sendo levada diante de seus olhos. Iruma então se culpa por ter abandonado eles e vive por 6 meses solitário, até encontrar Banira, uma garota que faz parte de uma frente de combate às Dollies. Então o show realmente começa.
Vamos começar logo pela pior parte, que é o protagonista. Chato pra caramba. Ficou se sentindo culpado por ter perdido seus amigos e por isso começa a ficar querendo se matar. Isso quando não está lutando e fica naquele modo "só-sei-brigar-parecendo-um-animal-raivoso". Até agora, ainda não foi vista nele uma mudança de personalidade ou maturidade.
Ironicamente, isso faz a maioria dos personagens parecerem melhores do que são. Os que aparecem no decorrer do mangá são mais relevantes e/ou engraçados. Enquanto isso, o Iruma está la, se dando uma de Eren ("vou matar todos blá-blá-blá").
Não só nisso há semelhanças com Shingeki no Kyojin (ou Attack on Titan, ou Ataque dos Titãs). Os monstros gigantes e de surgimento misterioso também estão aqui. Enquanto os gigantes são normalmente mais parecidos com homens, as bonecas parecem mais femininas, principalmente as que são gestantes (sim, tem essa também).
O traço do mangá é diferente, as vezes é legal, as vezes não. Eu gosto dos designs das Dollies e da sensação de movimento nas lutas. Os personagens humanos meio que tem os olhos grandes demais pro seu corpo, às vezes.
No geral, eu até gosto de Dolly Kill Kill, e quero ver aonde o mangá vai me levar. Basicamente, é um irmão de Ataque dos Titãs, só que eu não curto tanto esse último. Vai entender. Dolly Kill Kill vive por si mesmo, apesar de parecer com "certas pessoas". Vale a pena conferir.
Por Angelo Alexsander, que não briga feito um animal.
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