Akira Toriyama é mundialmente famoso por sua obra-mor, Dragon Ball. Não apenas isso como a grande popularização das animações japonesas pelas bandas ocidentais foram beneficiados por ele. Obviamente, ele tem outras obras, como Ackman.
Ackman é uma obra que bebe mais de Dr.Slump do que de DB, que no original (antes de Dragon Ball Z) também tinha essa pegada mais cômica. Ackman é mais focado na comédia da vida de um demônio em busca de almas para dar ao Senhor das Trevas. Pelo jeito fez sucesso, porquê era bom ou porque foi criado pelo mangaká mais conhecido na época.
Ackman é uma obra que bebe mais de Dr.Slump do que de DB, que no original (antes de Dragon Ball Z) também tinha essa pegada mais cômica. Ackman é mais focado na comédia da vida de um demônio em busca de almas para dar ao Senhor das Trevas. Pelo jeito fez sucesso, porquê era bom ou porque foi criado pelo mangaká mais conhecido na época.
Aparentemente fez sucesso suficiente para ganhar não apenas 1, mas 3 jogos para o Super Famicom (SNES Kawaii Version) e são bem recebidos geralmente, pois executam bem vários elementos de um jogo da época.
Primeiramente, é um jogo bonito. A arte do jogo é colorida e os inimigos se distinguem. Apesar de serem muito parecidos em termos de ações e movimentação, eles variam muito de acordo com a fase, buscando sempre manter a identidade de cada estágio.
Uma outra questão interessante sobre o level design é que temos caminhos diferentes para cada fase, ou seja, você escolhe, limitado pelas opções, obviamente, por onde se quer ir. Isso muda o caminho e a dificuldade, contudo o fim será o mesmo e chegará no mesmo chefe. Pelo menos já garante um motivo para jogar novamente.
Ainda bem que temos esses caminhos múltiplos, porque o jogo é relativamente fácil pra moderado em sua dificuldade, e em questão de 1~2 horas já esta tudo devidamente finalizado, mesmo na dificuldade mais alta. Eu esperava algo mais difícil em Ackman, já que eu estou controlando um demônio, e coisa do tipo, sabe? Pelo jeito os anjos são fraquinhos.
Na verdade há uma forma de dificultar o jogo, que é não pegando as armas de Ackman. Revolver, espada e bumerangue são o arsenal dele. Não vou dizer o uso porque sei que meus leitores são mais inteligentes que eu o suficiente pra saber que o revolver é uma arma cortante e que volta quando lançado. A propriedade comum entre essas armas é que elas servem como um dano extra que Ackman pode tomar em troca de perder a arma. E sim, elas (principalmente o revolver) facilitam muito as batalhas contra chefes.
A trilha sonora é suficientemente boa, com apenas uma música que realmente me chamou a atenção que as outras, e foi na ultima fase. De resto, são apagadinhas e não me trazem nenhuma emoção ou empolgação. Mas pelo menos não atrapalham.
Como um jogo de plataforma, Go! Go! Ackman é bom e traz varias ações para o personagem titulo do jogo. Rasteira, dash e soco carregado são exemplos disso, pena que não são exatamente bem utilizados, e as ações básicas consistem em socar (delícia) e pular.
No mais, Ackman é um bom jogo de plataforma, mas tem uma fama exagerada dentre jogos desconhecidos do Super Nintendo/Famicom e, apesar de competente, não traz quase nada de interessante, e o que trouxe, utilizou mal. Ainda assim recomendo o jogo para conhecer e se interessar pelas sequencias que, espero, sejam melhores.
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