Que muitos jogos bebem da fonte de outros mais originais, isso é fato. Seja em gerações mais antigas ou nas mais recentes, a indústria sempre tende a copiar o gênero mais popular. O interessante é que Retro City Rampage escancara isso, sendo uma série de cópias de jogos da era 8-bit com um toque gostoso de GTA (antes do III). Ele tem tudo que você espera de um jogo paródia: referências a torto e a direita, fases e desafios que lembram os jogos mencionados e um ataque constante à nostalgia. E executa tudo isso muito bem.
O visual é indescritivelmente legal, e faz jus ao nome de Retro. Não tem como não achar maneiro, principalmente nas cutscenes (que são cenas estáticas), trabalhadas com um primor impar. Outro fato importante é o ataque à nostalgia no menu de vídeo, onde se pode selecionar um leque quase infindável de filtros, que vão do Gameboy (aquele preto e branco meio esverdeado), passando pelo NES e chegando até mesmo ao filtro de um dos maiores fracassos da Nintendo, o Virtual Boy.
O visual é indescritivelmente legal, e faz jus ao nome de Retro. Não tem como não achar maneiro, principalmente nas cutscenes (que são cenas estáticas), trabalhadas com um primor impar. Outro fato importante é o ataque à nostalgia no menu de vídeo, onde se pode selecionar um leque quase infindável de filtros, que vão do Gameboy (aquele preto e branco meio esverdeado), passando pelo NES e chegando até mesmo ao filtro de um dos maiores fracassos da Nintendo, o Virtual Boy.
Quanto a ambientação, as músicas no estilo 8-bit Retro Max completam o que o visual deseja trazer para nós. Poxa, tem um trilha que se chama NOT MEGA, que é bem reconhecível pra qualquer um que já jogou um Megaman II da vida. Mas não precisa franzir seu rostinho lindo, meu leitor amado, eles têm musicas que são completamente deles também. Façam favores a si mesmos e "ouvam":
O gameplay é onde Retro City Rampage se sobressai, não por trazer uma grande quantidade de originalidade, mas sim por reaproveitar bem as idéias. Logo na primeira missão pegamos os sapatos de um ouriço azul para fugir da polícia. Na verdade o jogo começa a ser maneiro bem antes, quando descobrimos que nosso personagem se chama PLAYER. Ainda na primeira missão aparecem Bill & Lance, da série Contra, nos perseguindo. Eu gelei na hora, mas ri muito com a conclusão do problema. Eles morrem com um tiro só, igual no próprio jogo deles. Até as Tartarugas Ninja aparecem, e isso só na primeira missão.
O mundo é aberto e dá a liberdade de ficar só sem fazer nada , brincando, cumprindo os desafios do jogo ou simplesmente causando o caos a torto e a direita. Eu, particularmente, preferi fazer mais as missões mesmo, é meu estilo de GTA. Cada missão sempre busca trazer algo único, sem nunca esquecer de fazer uma piadinha boba e legal, que dá uma descontraída. Temos missões desde Caça-Fantasmas até Rad Racer (um Top Gear de NES).
Essa aqui é a fase maldita das Tartarugas Ninja. Qualidade top |
Retro City Rampage cumpre com o prometido e traz uma experiência retrô, numa cidade onde podemos causar o caos e tudo isso enquanto achamos graça e toda as pequenas piadinhas, esperadas ou não, que ocorrem no jogo. RCR tem um charme próprio e deve ser jogado por qualquer um que curta jogos parodiadores que tenham qualidade.
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