Marche é um novato na cidade de St.Ivalice, e tem dificuldade em fazer amizades devido a sua timidez. Enquanto brincava de guerra de bola de neve, conheceu algumas crianças, das quais se tornou amigo. Um destes garotos é Mewt, um moleque franzino e que perdeu a mãe, detentor de um livro de fantasias chamado Final Fantasy. Mewt leva o livro para a casa de Marche e leem juntos palavras desconhecidas. No dia seguinte, ao acordar, Marche se vê em um local totalmente diferente, um outro mundo, onde, além de humanos, vivem seres que só estavam em sua imaginação. Agora, Marche busca reverter essa situação e voltar para sua casa, mas primeiro deve entender como tudo isso aconteceu.
Neste mundo, temos 5 raças de seres racionais e, como pessoas inteligentes que são, os japoneses resolveram dar peculiaridades para tais grupos. Estas peculiaridades aqui se definem como os Jobs, ou seja, papeis que um certo indivíduo pode desempenhar.
Algumas classes são mais abrangentes, como os clássicos White Mages (Galerinha da Cura) e Black Mages (Galerinha que taca raio nas outras galerinhas). Já outras são exclusivas de cada raça, o que é basicamente a maioria.
Cada um desses Jobs tem suas habilidades e serão úteis em um ponto ou outro do jogo. São tantas opções que dificilmente você não ficará em dúvida de qual escolher. Cada habilidade de cada classe não vem com os níveis ganhos por meio de batalhas, ao invés disso, o uso de equipamentos apropriados permitem ao personagem usar determinada habilidade até que ele a domine. Além dos Jobs, cada classe tem seu Totema, que são liberados com o decorrer do jogo. Tais poderes não podem ser abusados pois exigem os Judge Points, parte do mais importante aspecto do jogo.
Claro que há suas vantagens, uma vez que a cada luta temos ações recomendadas, que nos darão Judge Points, úteis para invocar os Totemas e realizar combos para causar altos danos ao inimigo. As Leis são o ponto estratégico do jogo, principalmente em partes mais avançadas, onde algumas Leis parecem feitas pra te prejudicar mesmo. Quantas vezes eu tive que deixar meu Paladino de lado porque o uso de espadas estava proibido...
Todos os personagens controláveis são parte do seu Clã, onde você pode manipular todos, mudando seus Jobs, Equipamentos, Habilidades e até mesmo expulsa-los do grupo. Isso confere o jogador o poder de ter vários grupos diferentes, porém isso é horrivelmente chato de ser feito, pois os membros mais antigos do clã sempre tendem a entrar com níveis baixíssimos. As habilidades à serem dominadas não são como o esperado método de maestria pelo uso e sim por ter completado missões. As missões variam entre batalhas e despachamento de unidades. A primeira é mais direta enquanto a segunda exige que você fique sem uma unidade por determinado tempo. Essas só serão bem sucedidas caso o despachado tenha um bom level ou seja, mais um motivo pra você treinar toda sua galera.
Para quem não é fã de jogos com progressão lenta, como eu, chega a dar uma dor na hora de jogar. A experiência é ganha por meio de cada ação tomada, não necessariamente precisando atacar. Até aí legal, mas meu Curandeiro ficar ganhando pouca experiencia quando cura a própria morte me deixa indignado. Os inimigos ficam mais fortes com o decorrer do jogo, o que torna o uso de personagens mais fracos ainda mais complicado.
FFTA é um bom jogo, mas não me faz gostar nem um pouco mais do gênero. Se você curte essa onda de jogos que tomem seu tempo de uma forma repetitiva, então sinta-se em casa. Se não curte, então vá jogar Megaman Zero que é melhor.
Por Angelo, O Ultimo Totema
Final Fantasy Tactics Advance (FFTA, daqui pra frente) é um jogo baseado no universo da franquia de RPGs mais conhecida no Ocidente, mas segue um rumo diferente (porém já explorado pela empresa) dos jogos da série principal da franquia. Saindo da clássica exploração em mundo aberto, como visto na série principal, a série Tactics se concentra ainda mais em batalhas por turnos, nada diferente de um RPG comum. Porém, esse é um SRPG (pan-pan-paaaaaaaaaaaaaaan), e promete uma experiencia diferente, misturando crescimento de personagens por meio de levels com elementos de estratégia... Será que funcionou?
Sonoramente, o jogo não faz feio, trazendo a qualidade Square Enix de composição de canções, a qual os fãs da série conhecem tão bem. Melodias harmônicas (Quê?) que buscam trazer um mundo fantasioso ao jogador, e junto a isso, uma maior imersão. Toda vez que eu escuto músicas de Final Fantasy sinto que elas tem um quê de ópera. Conquanto sua qualidade seja indiscutível, devido ao ritmo do jogo ela se torna meio chata, mais pela repetição que por qualquer outra coisa.
O estilo 2D do jogo, aliado ao quase fim de vida do GBA, ficou bem bonito, mas sinceramente, não fizeram mais que sua obrigação. Eu gosto mais pelos designs dos personagens e tal, apesar de os monstros em si deixarem a desejar.
O jogo conta com algumas mecânicas justamente para dar um diferencial dos FF convencionais. A mais básica é a luta em si. Basta navegar pelos menus escolher comandos, que variam entre lutar, uso de habilidades, de itens e até mesmo de seres ultra-poderosos conhecidos como Totemas aqui (falo mais sobre eles já já).
O jogo conta com algumas mecânicas justamente para dar um diferencial dos FF convencionais. A mais básica é a luta em si. Basta navegar pelos menus escolher comandos, que variam entre lutar, uso de habilidades, de itens e até mesmo de seres ultra-poderosos conhecidos como Totemas aqui (falo mais sobre eles já já).
Neste mundo, temos 5 raças de seres racionais e, como pessoas inteligentes que são, os japoneses resolveram dar peculiaridades para tais grupos. Estas peculiaridades aqui se definem como os Jobs, ou seja, papeis que um certo indivíduo pode desempenhar.
Algumas classes são mais abrangentes, como os clássicos White Mages (Galerinha da Cura) e Black Mages (Galerinha que taca raio nas outras galerinhas). Já outras são exclusivas de cada raça, o que é basicamente a maioria.
Em Ivalice, para cada batalha, por mais insignificante que seja, tem um Juiz. Este decidirá as Leis da Luta, ou seja, o que se pode ou não fazer. Caso as Leis sejam quebradas, o jogador será advertido ou até mesmo ser preso.
Claro que há suas vantagens, uma vez que a cada luta temos ações recomendadas, que nos darão Judge Points, úteis para invocar os Totemas e realizar combos para causar altos danos ao inimigo. As Leis são o ponto estratégico do jogo, principalmente em partes mais avançadas, onde algumas Leis parecem feitas pra te prejudicar mesmo. Quantas vezes eu tive que deixar meu Paladino de lado porque o uso de espadas estava proibido...
Todos os personagens controláveis são parte do seu Clã, onde você pode manipular todos, mudando seus Jobs, Equipamentos, Habilidades e até mesmo expulsa-los do grupo. Isso confere o jogador o poder de ter vários grupos diferentes, porém isso é horrivelmente chato de ser feito, pois os membros mais antigos do clã sempre tendem a entrar com níveis baixíssimos. As habilidades à serem dominadas não são como o esperado método de maestria pelo uso e sim por ter completado missões. As missões variam entre batalhas e despachamento de unidades. A primeira é mais direta enquanto a segunda exige que você fique sem uma unidade por determinado tempo. Essas só serão bem sucedidas caso o despachado tenha um bom level ou seja, mais um motivo pra você treinar toda sua galera.
Para quem não é fã de jogos com progressão lenta, como eu, chega a dar uma dor na hora de jogar. A experiência é ganha por meio de cada ação tomada, não necessariamente precisando atacar. Até aí legal, mas meu Curandeiro ficar ganhando pouca experiencia quando cura a própria morte me deixa indignado. Os inimigos ficam mais fortes com o decorrer do jogo, o que torna o uso de personagens mais fracos ainda mais complicado.
FFTA é um bom jogo, mas não me faz gostar nem um pouco mais do gênero. Se você curte essa onda de jogos que tomem seu tempo de uma forma repetitiva, então sinta-se em casa. Se não curte, então vá jogar Megaman Zero que é melhor.
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