Se não viu, veja! - Homens de Preto 3 (2012)

Finalmente tomei coragem pra escrever esse post!

Fala galerinha desocupada, como vai esse domingo? Se você está aqui lendo isso, provavelmente não deve estar tão bom assim...

Estranhamente, hoje vou falar de um filme bastante recente (algo que, se vocês perceberam, é bastante incomum por aqui). Sim, eu também assisto filmes atuais, mas só agora decidi falar de um que assisti e gostei. Sim, se você viu na capa do post, estou falando de MiB 3, ou Homens de Preto 3, como preferir.

MiB 3 começa com uma fuga na prisão da MiB na lua, onde o alienígena Boris (Jemaine Clement), que, no passado, representava uma ameaça à população terrestre, conseguiu escapar para a Terra. Em nosso planeta, Boris planeja uma vingança contra o Agente K (Tommy Lee Jones), e, para isso, ele volta ao passado para apagar sua existência. Para evitar que tal coisa aconteça, o Agente J (Will Smith) também viaja para o passado (1969) e acaba unindo forças com o Agente K daquela época (Josh Brolin).

Tecnicamente, o visual do filme não chega a ser um dos melhores da história do cinema, mas não incomoda a vista. Porém, corre um grande risco de ficar datado daqui a alguns anos, portanto, se você está lendo este post no ano de 2034, por favor, considere a época. Pra quem fã das antigas da franquia MiB, sabe que a galera da produção não vacila no visual dos alienígenas. Em MiB 3 não é diferente. A maquiagem usada pelos monstrengos do filme é tão boa quanto a dos anteriores, por mais que os mesmos não tenham tanta participação quanto nos outros dois filmes. A ambientação do filme quando o mesmo troca de cenário para os anos 60 é incrível e bastante fiel historicamente. Atenção especial para as bugigangas da MiB dos anos 60, que são hilárias! E se você já viu algo sobre este filme e está achando Tommy Lee Jones muito velho, pasme: não é maquiagem. O cara está realmente bem velho. Já Will Smith continua com a mesma cara de garoto, cuja a qual ele ostenta desde o CLÁÁÁÁSSICO Um Maluco no Pedaço.

Quanto as atuações do filme, não espere por um Batman: O Cavaleiro das Trevas, pois vai se decepcionar amargamente. Não, não estou dizendo que as atuações de MiB 3 são ruins. Pelo contrário, os personagens estão ótimos. Will Smith continua carismático como sempre, e seu personagem tem um desenrolar bem interessante no decorrer da trama, que acaba por reconstruir (sem desfigurar) um personagem que já foi construído há muitos anos atrás, o que é incrível. Aplausos de pé para Josh Brolin, que provou ser o melhor imitador de Tommy Lee Jones do mundo! Sério, como ninguém nunca pensou nisso? Ninguém (ninguém) nunca imaginou que Josh Brolin seria tão parecido com Tommy Lee Jones desse jeito! Jemaine Clement também está muito bom como o vilão Bóris. Não, quando eu digo que ele está muito bom não me refiro a "muito bom" num nível Heath Ledger (O Coringa) de Cavaleiro das Trevas. Clement consegue interpretar um vilão bem divertido, com objetivos bem clichês, mas que não vão incomodar quando você for assistir o filme.

Sonoramente, bem... digamos que não há muito o que falar sobre a trilha sonora de MiB 3, já que ela não interfere tanto na trama ou no desenrolar da mesma. Salvo por uma música que toca próximo ao final do filme (spoiler!), que ajuda a passar o "clima" que o filme quer lhe mostrar nessa determinada cena. Você pode até ligar o seu iPhoda-se pra escutar algumas musiquinhas enquanto lê as legendas, você não vai perder muita coisa.

Em suma, MiB 3 não decepciona como anterior, e ajuda a dar uma repaginada na franquia, trazendo de volta a credibilidade na mesma. Se você não assistiu os primeiros filmes, não precisa correr pra assistir (por mais que deva assisti-los), MiB 3 consegue funcionar bem sozinho.

Vamos para a notinha? Lá vai -> 8,0/10
Se você quer simplesmente se divertir no final de semana, ou está sem ter o que baixar ilegalmente pela internet, assista Homens de Preto 3.

E, pra fechar com chave de ouro:

Classicão. Agora, dê uma olhadinha nesse dispositivo aqui, por favor:

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E lembre-se: você não viu nada.

Por Breno Barbosa