O filme pode até ser para maiores, mas este post é recomendado para todos os públicos!
Fala, galerinha desocupada, tudo tranquilo com vocês?
Bem, cá estamos novamente. Eu aqui deste lado, tentando escrever uma introduçãozinha bacana, e vocês aí, na frente do monitor/celular, numa noite chata de Domingo, tirando catota do nariz e limpando na lateral da cama. Sim, eu sei que você faz isso, caro desocupado. Mas o que importa não é a sua catota, mas sim o fato de que, assim como em todo Domingo, você está lendo um post novinho em folha aqui no Desocupado, falando de Filmes, Games, Séries, Quadrinhos, Livros ou qualquer outro assunto super-interessante.
Mas enfim, chega de tentar quebrar a 4ª parede e falar com vocês desocupados através do texto. Aliás, chega coisa nenhuma, pois o assunto de hoje tem muito a ver com isso! Pra quem ainda não se ligou, hoje falaremos sobre aquela que foi uma das primeiras e mais aguardadas estreias de cinema deste ano de 2016 — pelo menos no que diz respeito a filmes de super-herói. Sim, meus amigos e amigas, hoje (finalmente) é dia de falar sobre Deadpool, a mais nova adição da Fox ao seu "Universo Mutante Cinematográfico". No papel por mais ou menos 10 anos, Deadpool finalmente ganhou vida nas telonas nas mãos do diretor novato Tim Miller, e estrou em terras brasileiras neste dia 11 de Fevereiro.
Desde a infância, a vida de Wade Wilson nunca foi um mar de rosas. Abusos, violência e assassinatos sempre fizeram parte de sua rotina. E quando ele finalmente consegue se firmar na vida, BOOM! Câncer! Sem nenhuma outra alternativa, Wade resolve entrar em projeto clandestino de criação de novos mutantes, sob a supervisão de um sádico chamado Ajax(ou seria Francis?). Wade consegue despertar poderes regenerativos fortíssimos, mas em contrapartida, seu corpo acaba sofrendo mutilações permanentes, tornando-o... um tanto quanto "feio", digamos assim. Agora, sob a alcunha de Deadpool, ele pretende caçar e se vingar de todos aqueles que o deixaram assim!
Uma perguntinha pra vocês, jovens desocupados: o que caracteriza um filme de super-herói? Uniformes? Crossovers? Universos Compartilhados? Bem, não sei pra vocês, mas pra mim, duas coisas caracterizam muito bem um filme de super-herói: a fantasia e o maniqueísmo. Fantasia no sentido de ser algo incrível, inimaginável, algo que só um super-herói seria capaz de fazer, como um mundo distópico, onde só um herói poderia viver, ou um mal aterrador, que só um herói poderia combater. E o maniqueísmo de ter sempre dois lados opostos bem definidos: bem e mal, luz e sombra, preto e branco, herói e vilão. Antes mesmo de assistir um filme de super-herói, nós já sabemos muito bem quem é o "astista" e quem é o "caba do mal". Vale observar que praticamente todos os filmes de super-herói, em diferentes escalas, atendem a esses requisitos. Menos Deadpool. E sabe por que? Porque Deadpool não é um filme de super-herói — apesar de todo o seu material promocional (e até o próprio filme, em alguns pontos) tentar vende-lo como tal.
Calma, calma, não precisa se sentir enganado antes mesmo de ir assistir o filme! Até porque, no caso de Deadpool, não ser um filme de super-herói é muito mais uma qualidade que um defeito. "Por quê?", você pergunta? É o que vou tentar explicar logo logo, depois dessa singela imagenzinha.
Opa, estamos de volta! Onde eu tinha parado mesmo? Ah, sim, filmes de super-herói! Seguir o "ManualMarvel Básico para Filmes de Super-herói" realmente não ajudaria Deadpool a ser tão bem sucedido quanto foi. E não digo isso por causa da costumeira Censura 12 Anos que esse tipo de filme possui. Digo porque Deadpool não se encaixa muito bem nas formulas e tradicionalidades desse gênero, e acaba sendo muito mais uma ótima adaptação de uma HQ que um filme de super-herói propriamente dito.
Lembra quando eu citei as qualidades que, pra mim, caracterizam um filme de super-herói — fantasia e maniqueísmo — e disse que Deadpool não se encaixa nelas? Pois é, pode ser que eu tenha me equivocado um pouquinho — mas só um pouquinho! Não é como se não houvesse fantasia e maniqueísmo em Deadpool. Esses elementos estão sim presentes no filme, mas de uma forma tão deturpada que não dá pra dizer se permanecem ou não as mesmas coisas.
É claro que há fantasia em um ninja assassino imortal vestido de vermelho e que fala com as pessoas no cinema, mas apesar disso, Deadpool é uma adaptação tão pé no chão quanto, digamos, Batman: O Cavaleiro das Trevas, de Christopher Nolan — que, se olharmos bem, nada mais é que um suspense policial que, por acaso, tem um cara rico vestido de morcego. Ao contrário do filme do Cruzado Encapuzado, muito dessa "pé-no-chão-zisse" se deve ao orçamento limitado da produção. Há brincadeiras sobre isso durante o filme, mas a falta de dinheiro fez com que Deadpool saísse da curva, do chão comum, e fosse mais criativo que o de costume. Muitas das cenas de ação usam muito mais efeitos práticos que especiais, e o filme confia muito mais em seu roteiro inteligente e divertido que em porradaria pura e simples. Mesmo assim, a ação continua extramente empolgante, divertida e engraçada, recheada de pequenas piadas visuais e alguns comentários infames do mercenário tagarela.
Ah, só pra constar: o uniforme do Deadpool com certeza é um dos melhores e mais fiéis já criados até hoje!
Quanto ao maniqueísmo, há, sim, dois lados em Deadpool, mas eles não são muito bem definidos, e estão longes de serem claramente "bem e mal", "herói e vilão". Deadpool pode até ser o protagonista, mas ele está longe de ser o herói "leite com pera" com o qual estamos acostumados. Ele mata, xinga, faz sexo e o pior de tudo: quebra a 4ª parede. Onde já se viu um herói fazer isso? É por isso que o mercenário tagarela não é um.
O roteiro representa muito bem a capacidade do personagem de falar com seus espectadores. Apesar de estar presente durante o filme todo, o roteiristas não abusam desse elemento, usando-o de maneira sútil na maior parte do tempo e, de vez em quando, empregando-o de uma maneira mais óbvia. Há também uma verdadeira enxurrada de referências. Referências a quê? A tudo, praticamente! Elas vão desde de piadas sobre a carreira de Ryan Reynolds (que interpreta o mercenário) a tiradas com a franquia X-Men, e muitas, MUITAS menções a cultura pop como um todo. As referências são tantas que chegam até a atrapalhar alguns momentos-chave da trama. Cenas que deveriam ter uma determinada carga dramática são estragadas quando um dos personagens abre a boca pra falar de algo relacionado a cultura pop, ou fazer alguma piadinha sexual bem óbvia. Boa parte desses gracejos arrancam algumas risadas, mas de vez em quando abusam na estadia.
Apesar desses pesares, Deadpool possui um roteiro bem simples e fácil de se pegar, até mesmo para aqueles que não fazem ideia de quem o personagem seja. O filme possui um ritmo bem bacana, com tanta diversão que não sobra espaço pra um bocejo sequer. Realmente não consigo lembrar o último filme que assisti no cinema que me fez rir e me divertir tanto quanto Deadpool fez. A narrativa não-linear, com vários flashbacks indo e voltando durante o filme, é bastante interessante, além de ser uma boa solução para não cair na mesmice dos filmes de origem.
No que diz respeito a personagens e atuações, acho que não é preciso se estender muito no que tange ao protagonista, Deadpool. Quem acompanhou todo o material de marketing divulgado antes do filme com certeza já tinha percebido que Ryan Reynolds conseguiu encarnar o mercenário tagarela como poucos outros atores em outras adaptações. Mas também, não é pra menos, afinal o ator veio tentando levar o personagem às telonas há mais ou menos 10 anos. Tem que haver muito amor envolvido pra manter essa batalha por tanto tempo — e realmente há, e está perceptível tanto nos bastidores quanto no filme em si.
Quanto aos coadjuvantes... bem, eles estão lá. Nenhum deles recebe um tratamento tão bom quanto Deadpool. Colosso e Míssil Adolescente Megassônico são adições legais, e suas participações são divertidas, mas não passam disso: participações especiais. Os vilões Ajax(ou Francis) e Angel são tão bidimensionais quanto rabiscos numa parede, sendo maus pelo simples motivo de serem maus. Talvez a única coadjuvante que receba um desenvolvimento propriamente dito seja Vanessa Carlysle, o interesse romântico de Deadpool, interpretada pela atriz brasileira Morena Baccarin. Ela compartilha cenas divertidas (e picantes) e diálogos engraçados com o mercenário tagarela, além de adicionar um quê dramático ao filme.
Pulando para a parte sonora, eu tinha um certo receio quanto a dublagem de Deadpool. Não por causa dos palavrões — a censura é bem alta, então sabia que não haveria problemas com isso —, mas por causa de algumas piadas que poderiam perder o sentido ou a graça com a tradução. Felizmente, depois de assistir o filme, vi que esse não foi o caso. E caso você esteja receoso quanto aos xingamentos, não se preocupe, pois a versão dublada não deve em nada a original no que diz respeito a palavrões.
A trilha sonora é divertida e bem variada, indo desde temas românticos, como Careless Whisper (George Michael), a musicas mais descontraídas, como Shoop (Salt n Pepa), sem deixar de passar, é claro, pelos clássicos, como Mr Sandman (de uma infinidade de artistas). São escolhas bem improváveis, mas cada uma delas se encaixa perfeitamente em determinados momentos da história. E como não haveria de ser diferente, não tem como falar da trilha sonora de Deadpool sem citar X Gon' Give it To Ya (DMX), praticamente o tema principal do filme. Escuta aí:
Ufa! Parece que falei mais do que pretendia de novo... Já é tão comum que eu nem sei se vale a pena citar a cada novo post. Bem, já estamos aqui, não é? Então só nos resta ir para aquela boa e velha nota de sempre.
E aí vai -> 9.0 / 10
O ano acabou de começar, é verdade, mas ainda assim, vai ser difícil encontrar um filme tão divertido quanto Deadpool. A adaptação do mercenário tagarela foge de todas as tradicionalidades dos filmes de super-herói, e entrega um produto final cheio de lutas empolgantes, diálogos engraçados, quebras de 4ª parede e um monte de referências — tantas que até chegam a atrapalhar o desempenho do filme. Os personagens de apoio são boas adições, mas realmente poderiam ser melhor desenvolvidos. Mas no fim, seja você o maior fã do mercenário tagarela ou não fazendo a mínima ideia de quem ele seja, é bem difícil não se divertir com Deadpool!
Portanto, se a ordem do final de semana é chamar a galera pra curtir um cinema, não tenha duvida quanto a escolha: é Deadpool na certa! Mas só se todo mundo tiver 16 anos ou mais! Se não, O Bom Dinossauro também é uma boa opção, e ainda deve estar em cartaz por aí.
Bem, galerinha, isso é tudo por hoje.
Um abraço apertado, e até mais!
Por Breno Barbosa
Bem, cá estamos novamente. Eu aqui deste lado, tentando escrever uma introduçãozinha bacana, e vocês aí, na frente do monitor/celular, numa noite chata de Domingo, tirando catota do nariz e limpando na lateral da cama. Sim, eu sei que você faz isso, caro desocupado. Mas o que importa não é a sua catota, mas sim o fato de que, assim como em todo Domingo, você está lendo um post novinho em folha aqui no Desocupado, falando de Filmes, Games, Séries, Quadrinhos, Livros ou qualquer outro assunto super-interessante.
Mas enfim, chega de tentar quebrar a 4ª parede e falar com vocês desocupados através do texto. Aliás, chega coisa nenhuma, pois o assunto de hoje tem muito a ver com isso! Pra quem ainda não se ligou, hoje falaremos sobre aquela que foi uma das primeiras e mais aguardadas estreias de cinema deste ano de 2016 — pelo menos no que diz respeito a filmes de super-herói. Sim, meus amigos e amigas, hoje (finalmente) é dia de falar sobre Deadpool, a mais nova adição da Fox ao seu "Universo Mutante Cinematográfico". No papel por mais ou menos 10 anos, Deadpool finalmente ganhou vida nas telonas nas mãos do diretor novato Tim Miller, e estrou em terras brasileiras neste dia 11 de Fevereiro.
Desde a infância, a vida de Wade Wilson nunca foi um mar de rosas. Abusos, violência e assassinatos sempre fizeram parte de sua rotina. E quando ele finalmente consegue se firmar na vida, BOOM! Câncer! Sem nenhuma outra alternativa, Wade resolve entrar em projeto clandestino de criação de novos mutantes, sob a supervisão de um sádico chamado Ajax
Uma perguntinha pra vocês, jovens desocupados: o que caracteriza um filme de super-herói? Uniformes? Crossovers? Universos Compartilhados? Bem, não sei pra vocês, mas pra mim, duas coisas caracterizam muito bem um filme de super-herói: a fantasia e o maniqueísmo. Fantasia no sentido de ser algo incrível, inimaginável, algo que só um super-herói seria capaz de fazer, como um mundo distópico, onde só um herói poderia viver, ou um mal aterrador, que só um herói poderia combater. E o maniqueísmo de ter sempre dois lados opostos bem definidos: bem e mal, luz e sombra, preto e branco, herói e vilão. Antes mesmo de assistir um filme de super-herói, nós já sabemos muito bem quem é o "astista" e quem é o "caba do mal". Vale observar que praticamente todos os filmes de super-herói, em diferentes escalas, atendem a esses requisitos. Menos Deadpool. E sabe por que? Porque Deadpool não é um filme de super-herói — apesar de todo o seu material promocional (e até o próprio filme, em alguns pontos) tentar vende-lo como tal.
Calma, calma, não precisa se sentir enganado antes mesmo de ir assistir o filme! Até porque, no caso de Deadpool, não ser um filme de super-herói é muito mais uma qualidade que um defeito. "Por quê?", você pergunta? É o que vou tentar explicar logo logo, depois dessa singela imagenzinha.
Opa, estamos de volta! Onde eu tinha parado mesmo? Ah, sim, filmes de super-herói! Seguir o "Manual
Lembra quando eu citei as qualidades que, pra mim, caracterizam um filme de super-herói — fantasia e maniqueísmo — e disse que Deadpool não se encaixa nelas? Pois é, pode ser que eu tenha me equivocado um pouquinho — mas só um pouquinho! Não é como se não houvesse fantasia e maniqueísmo em Deadpool. Esses elementos estão sim presentes no filme, mas de uma forma tão deturpada que não dá pra dizer se permanecem ou não as mesmas coisas.
É claro que há fantasia em um ninja assassino imortal vestido de vermelho e que fala com as pessoas no cinema, mas apesar disso, Deadpool é uma adaptação tão pé no chão quanto, digamos, Batman: O Cavaleiro das Trevas, de Christopher Nolan — que, se olharmos bem, nada mais é que um suspense policial que, por acaso, tem um cara rico vestido de morcego. Ao contrário do filme do Cruzado Encapuzado, muito dessa "pé-no-chão-zisse" se deve ao orçamento limitado da produção. Há brincadeiras sobre isso durante o filme, mas a falta de dinheiro fez com que Deadpool saísse da curva, do chão comum, e fosse mais criativo que o de costume. Muitas das cenas de ação usam muito mais efeitos práticos que especiais, e o filme confia muito mais em seu roteiro inteligente e divertido que em porradaria pura e simples. Mesmo assim, a ação continua extramente empolgante, divertida e engraçada, recheada de pequenas piadas visuais e alguns comentários infames do mercenário tagarela.
Ah, só pra constar: o uniforme do Deadpool com certeza é um dos melhores e mais fiéis já criados até hoje!
Quanto ao maniqueísmo, há, sim, dois lados em Deadpool, mas eles não são muito bem definidos, e estão longes de serem claramente "bem e mal", "herói e vilão". Deadpool pode até ser o protagonista, mas ele está longe de ser o herói "leite com pera" com o qual estamos acostumados. Ele mata, xinga, faz sexo e o pior de tudo: quebra a 4ª parede. Onde já se viu um herói fazer isso? É por isso que o mercenário tagarela não é um.
O roteiro representa muito bem a capacidade do personagem de falar com seus espectadores. Apesar de estar presente durante o filme todo, o roteiristas não abusam desse elemento, usando-o de maneira sútil na maior parte do tempo e, de vez em quando, empregando-o de uma maneira mais óbvia. Há também uma verdadeira enxurrada de referências. Referências a quê? A tudo, praticamente! Elas vão desde de piadas sobre a carreira de Ryan Reynolds (que interpreta o mercenário) a tiradas com a franquia X-Men, e muitas, MUITAS menções a cultura pop como um todo. As referências são tantas que chegam até a atrapalhar alguns momentos-chave da trama. Cenas que deveriam ter uma determinada carga dramática são estragadas quando um dos personagens abre a boca pra falar de algo relacionado a cultura pop, ou fazer alguma piadinha sexual bem óbvia. Boa parte desses gracejos arrancam algumas risadas, mas de vez em quando abusam na estadia.
Apesar desses pesares, Deadpool possui um roteiro bem simples e fácil de se pegar, até mesmo para aqueles que não fazem ideia de quem o personagem seja. O filme possui um ritmo bem bacana, com tanta diversão que não sobra espaço pra um bocejo sequer. Realmente não consigo lembrar o último filme que assisti no cinema que me fez rir e me divertir tanto quanto Deadpool fez. A narrativa não-linear, com vários flashbacks indo e voltando durante o filme, é bastante interessante, além de ser uma boa solução para não cair na mesmice dos filmes de origem.
No que diz respeito a personagens e atuações, acho que não é preciso se estender muito no que tange ao protagonista, Deadpool. Quem acompanhou todo o material de marketing divulgado antes do filme com certeza já tinha percebido que Ryan Reynolds conseguiu encarnar o mercenário tagarela como poucos outros atores em outras adaptações. Mas também, não é pra menos, afinal o ator veio tentando levar o personagem às telonas há mais ou menos 10 anos. Tem que haver muito amor envolvido pra manter essa batalha por tanto tempo — e realmente há, e está perceptível tanto nos bastidores quanto no filme em si.
Quanto aos coadjuvantes... bem, eles estão lá. Nenhum deles recebe um tratamento tão bom quanto Deadpool. Colosso e Míssil Adolescente Megassônico são adições legais, e suas participações são divertidas, mas não passam disso: participações especiais. Os vilões Ajax
Pulando para a parte sonora, eu tinha um certo receio quanto a dublagem de Deadpool. Não por causa dos palavrões — a censura é bem alta, então sabia que não haveria problemas com isso —, mas por causa de algumas piadas que poderiam perder o sentido ou a graça com a tradução. Felizmente, depois de assistir o filme, vi que esse não foi o caso. E caso você esteja receoso quanto aos xingamentos, não se preocupe, pois a versão dublada não deve em nada a original no que diz respeito a palavrões.
A trilha sonora é divertida e bem variada, indo desde temas românticos, como Careless Whisper (George Michael), a musicas mais descontraídas, como Shoop (Salt n Pepa), sem deixar de passar, é claro, pelos clássicos, como Mr Sandman (de uma infinidade de artistas). São escolhas bem improváveis, mas cada uma delas se encaixa perfeitamente em determinados momentos da história. E como não haveria de ser diferente, não tem como falar da trilha sonora de Deadpool sem citar X Gon' Give it To Ya (DMX), praticamente o tema principal do filme. Escuta aí:
Ufa! Parece que falei mais do que pretendia de novo... Já é tão comum que eu nem sei se vale a pena citar a cada novo post. Bem, já estamos aqui, não é? Então só nos resta ir para aquela boa e velha nota de sempre.
E aí vai -> 9.0 / 10
O ano acabou de começar, é verdade, mas ainda assim, vai ser difícil encontrar um filme tão divertido quanto Deadpool. A adaptação do mercenário tagarela foge de todas as tradicionalidades dos filmes de super-herói, e entrega um produto final cheio de lutas empolgantes, diálogos engraçados, quebras de 4ª parede e um monte de referências — tantas que até chegam a atrapalhar o desempenho do filme. Os personagens de apoio são boas adições, mas realmente poderiam ser melhor desenvolvidos. Mas no fim, seja você o maior fã do mercenário tagarela ou não fazendo a mínima ideia de quem ele seja, é bem difícil não se divertir com Deadpool!
Portanto, se a ordem do final de semana é chamar a galera pra curtir um cinema, não tenha duvida quanto a escolha: é Deadpool na certa! Mas só se todo mundo tiver 16 anos ou mais! Se não, O Bom Dinossauro também é uma boa opção, e ainda deve estar em cartaz por aí.
Bem, galerinha, isso é tudo por hoje.
Um abraço apertado, e até mais!
Por Breno Barbosa
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