domingo, 25 de janeiro de 2015

Combo de 3 Hits - O que ando Assistindo (2)

Mulheres Gigantes, Parasitas Asquerosos e Espíritos Porradeiros.



Fala, galerinha desocupada! Tudo tranquilo com vocês? Todos já no clima do Carnaval? Não? Nem eu...

O Carnaval ainda tá longe demais pra começar a pintar um clima, mas sabe o que está bem próximo? O post dessa semana do Desocupado! Não funcionou, não é? Eu sei, foi bem forçado... Mas, o que eu quero dizer é que, mais esta semana, estamos de volta com um post novinho em folha!

O que teremos pra essa semana? Não uma, nem duas, mas três mini-recomendações super-bacanas! Assim como da última vez em que me arrisquei nesta "coluna" (falando sobre alguns spin-offs de Final Fantasy), este "Combo de 3 Hits" também possui uma temática: Animações! Sim, meus caros desocupados, hoje falarei um pouco sobre 3 animações super-batutas que ando acompanhando ultimamente. São 3 gêneros bastante diferentes uns dos outros, pra todos os tipos de gosto: pra quem gosta de coisas fofinhas e engraçadas; pra quem gosta de tramas elaboradas e assustadoras; e pra quem curte sempre clássica porradaria desenfreada. Bem variado, não? Mas mesmo assim, serão 3 ótimas recomendações, e todas de uma vez só!

Portanto, sem muito mais enrolação, vamos ao que interessa!


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- 1º Hit: Steven Universo (Steven Universe / 2013)


Nós... somos as Crystal Gems! Nós sempre salvamos o dia... Aaaaargh!!! Essa musica cola na alma e não desgruda nunca! E sabe o que é o pior? Eu simplesmente adoro essa maldita musica, assim como adoro Steven Universo — apesar de não ter demonstrado isso muito bem algumas linhas atrás...

Steven Universo (ou Steven Universe, se você gosta de falar in english) é uma animação original do Cartoon Network criada por Rebecca Sugar, que, dentre outros trabalhos, se destaca por ter dado vida a alguns personagens, canções e roteiros de episódios para o famoso e aclamado Hora de Aventura, também do Cartoon Network.

Steven Universo conta as aventuras do pequeno Steven, um garotinho animado e inocente com misteriosos poderes mágicos, ao lado de suas tutoras e guardiões, Garnet, Pérola e Ametista, também conhecida como Crystal Gems.

Sendo sincero, Steven Universo não é exatamente uma animação que te conquista de primeira, em qualquer um de seus episódios, mas uma vez que conquista, pode ter certeza de que Steven Universo te ganhou pra sempre. Particularmente, eu só resolvi dar uma chance ao pequeno Steven graças as indicações (mais que) ferrenhas da queridíssima Keullyane Lima (a mesma que atentou contra a vida de minha mamãe caso eu não falasse bem de O Castelo Animado, há muuuito tempo atrás. Óbvio, é brincadeira, pois ela é quase inofensiva); e no começo, não curti muito. A animação é super-bonita, e tem toda uma identidade própria, tanto no visual quanto no roteiro de suas histórias, mas ainda não tinha sido o bastante pra me fazer levantar o bum-bum da cadeira do PC e senta-lo novamente no sofá da televisão. Mesmo assim, continuei assistindo, e com o passar dos episódios, Steven Universo acabou se tornando, talvez, uma das minhas animações favoritas, ultimamente. Por quê? Eu realmente não sei explicar exatamente. Não sei se é o humor bobo e inocente; ou se é a mitologia simples, porém bem interessante, por trás daquele universo; ou se são as canções bonitinhas e grudentas que aparecem em um episódio ou outro. Pode ser que seja a união disso tudo (ou nada disso), mas em poucas palavras, Steven Universo me faz me sentir bem. É uma daquelas animações que você assiste com um sorriso bobo no rosto do começo ao fim. Se isso não é se sentir bem, eu realmente não sei o que é.

E como eu não estou nem um pouco afim de ser o único a ficar com essa musica entranhada na cabeça, fiquem com a abertura de Steven Universo. O que foi? Não consegue mais parar de cantarolar? Por nada, disponha.



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- 2º Hit: Kiseijuu: Sei no Kakuritsu (Parasyte -the maxim- / 2014)


Saltando da fofura e da inocência direto para a carnificina e para o mistério, temos Kiseijuu: Sei no Kakuritsu (ou simplesmente Kiseijuu, pra mim. Ou ainda, Parasyte, in english). Acho que faz mais ou menos uns 2 ou 3 dias que comecei a assistir Kiseijuu — aproximadamente 15 episódios —, mas acredite: foi mais do que o suficiente para que eu resolvesse falar dessa animação aqui no blog.

Kiseijuu é uma animação baseada no mangá homônimo de Hitoshi Iwaaki, publicado entre 1988 e 1995 pela Morning Open Zukan. A animação estreou em Outubro de 2014, e está sendo concebida pelo estúdio Madhouse (o mesmo responsável pelo excelentíssimo remake animado de Hunter X Hunter).

Em Kiseijuu, estranhas criaturas começam a se apoderar dos corpos dos seres humanos, usando-os como meios para alimentarem-se (geralmente, de outros humanos) e assegurarem sua sobrevivência. Um desses parasitas tenta tomar conta do corpo de Izumi Shinichi, um jovem estudante japonês, mas acaba falhando em se apoderar de seu cérebro, conseguindo, apenas, se alojar no braço direito do garoto. Agora, Shinichi e Migi (apelido da criatura) devem aliar-se um ao outro pela sobrevivência comum. E também para descobrir de onde vieram essas misteriosas criaturas, é claro.

Não sei vocês, caros desocupados, mas eu sou do tipo de pessoa que não se dá bem com o gênero Terror. Sim, é exatamente isso que você está pensando: eu sou um tremendo de um medroso, e justamente por isso, escolho passar longe de qualquer conteúdo do gênero. A não ser que esse Terror esteja aliado a algum outro gênero, como Fantasia, Aventura ou Ficção Científica. Minha saga de livros favorita, A Torre Negra, alia muito bem esses gêneros, e um filme que — ao contrário de 90% da internet — eu curto bastante, Prometheus, também emprega o Terror à Ficção Científica de uma maneira legal. Foi com base nessa bagagem que resolvi dar uma chance a Kiseijuu, e não me arrependi nem um pouco. Terror e Ficção Científica têm uma relação praticamente parasítica (fazendo uma ligação com o nome da série) em Kiseijuu. Um se aproveita dos elementos do outro — e vice-versa — de maneira natural e orgânica, mas, dentro da trama, essa mistura bacana serve apenas como pano de fundo para algo mais bacana ainda: o desenvolvimento do protagonista, Shinichi, no decorrer da trama. Mesmo em apenas 15 episódios, é possível notar claramente a evolução e os conflitos do personagem. São justamente esses conflitos e as mudanças na personalidade de Shinichi que fazem com que a animação fique tão interessante, a ponto de fazer com que você devore todos os episódios lançados até agora num piscar de olhos (sim, foi o que aconteceu comigo). Alie isso a uma animação de excelente qualidade, uma trilha sonora estranhamente variada — e estranhamente interessante — e uma história que, quanto mais se revela, mas misteriosa fica (assim como toda boa Ficção Científica deve ser) e temos aquele que é, pra mim, o segundo melhor anime da atualidade

Ainda não se interessou o bastante pra dar uma chance a Kiseijuu? Então vejamos se a sua opinião permanece a mesma depois deste trailer. Funcionou comigo, pode ser que funcione com você também:



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- 3º Hit: JoJo's Bizarre Adventure: Stardust Crusaders (JoJo na Kimyou na Bouken: Part 3 / 2014)


Lembra quando eu falei, agorinha há pouco, que Kiseijuu é, atualmente, a segunda melhor animação japonesa em minha mais humilde opinião? Pois é, agora iremos falar da melhor (atualmente. E na minha opinião, é claro): Jojo's Bizarre Adventure!

Mais especificamente, falaremos sobre a Parte 3 de JoJo's Bizarre Adventure, intitulada Stardust Crusaders. Quem conhece já sabe que o mangá original de Hirohiko Araki é subdivido em diversas "partes", cada uma com um protagonista — um "JoJo" — diferente, não necessariamente seguindo uma ordem cronológica. Stardust Crusaders (assim como as "partes" anteriores) é produzido pela David Productions, tendo inicio em Abril de 2014 e continuando até hoje.

Em Stardust Crusaders, acompanhamos a jornada de Kujo Jotaro e seu peculiar grupo de aliados em busca do vampiro Dio, um antigo inimigo de sua família, e que agora ameaça a vida de sua mãe. No caminho até seu predestinado arqui-inimigo, Jotaro e seus amigos viajam (quase) o mundo inteiro, encontrando novos aliados e enfrentando as ameaças deixadas por Dio.

Quem me conhece sabe o quanto eu sou chato com coisas "populares". Se um filme, ou série, está na boca do povo, fazendo muito sucesso e recebendo críticas excelentes a torto e a direito, eu provavelmente irei cruzar os braços, virar a cara pro outro lado e ignorar veementemente. Somente quando a poeira baixar é que eu avaliarei se o tal produto foi realmente digno de tantos elogios. Foi exatamente isso que me aconteceu com JoJo's Bizarre Adventure. Ouvia falar bem da série até antes de as novas animações serem exibidas, mas sempre fiz birra pra na ver por se tratar de algo aclamado demais. Em 2014, finalmente resolvi chutar o balde, e hoje temos mais um grande fã das aventuras bizarras dos Jojos. As duas primeiras "partes" da animação não me agradaram muito (mesmo assim, vale a pena assisti-las), mas Stardust Crusaders me conquistou já no primeiro episódio, continua me mantendo ligado, acompanhando, até hoje. O por quê? Além do essencial — animação de ótima qualidade, trilha sonora excelente e uma história interessante —, Stardust Crusaders me entregou algo do qual que sentia falta há muito tempo, sem nem mesmo perceber: um Shounen em sua forma clássica. Nada de muito complicado, como conflitos internos, trama complexa, personagens super-elaborados... Não, nada disso, apenas um grupo de heróis, um grupo de vilões e, entre eles, muita, mais muita porradaria gratuita, rodeada por esterótipos e reações exageradamente dramáticas. Não que isso seja uma crítica aos Shounens atuais, mas ver essa fórmula clássica fazendo tanto sucessos nos dias de hoje é um tanto quanto reconfortante, mostrando que o simples e básico de antigamente ainda podem funcionar.

O quê? Você não se empolgou por Stardust Crusaders? Então assista e escute isso aqui, e depois a gente volta a conversar:



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Bem, galerinha, essas são as animações que ando assistindo nesses últimos tempos. Particularmente, é de se impressionar o fato de eu estar acompanhando 3 séries diferentes e não confundir uma com a outra... Vai ver porque elas são, realmente, bem diferentes umas das outras. Mas enfim, ficam aqui 3 ótimas dicas para você, desocupado, que anda triste e cabisbaixo, sem ter o que acompanhar nesse começo de "temporada" (ou seja lá como se defina o começo do ano na linguagem dos seriados).

Mas e você, caro desocupado, tem algo que gostaria de nos recomendar? Uma crítica? Uma sugestão? Um elogio? Uma recomendação? Um bolo de aniversário? Dinheiro para nos dar? Vem bater um papo com a gente aqui em baixo, nos comentários, e deixe-nos ouvir o seu clamor entediado!

E isso é tudo por hoje, galerinha desocupada. No mais, fiquem com esta breve, porém bastante efetiva, demonstração de afeto e carinho do protagonista de Stardust Crusaders, Kujo Jotaro, para com um de seus inimigos:


Um abraço, e até a próxima!

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