quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Games - Aos 66 anos de idade, morre Tom Clancy

Mais uma grande perda...




Salve salve, galerinha desocupada, tudo em paz com vocês?

Bem, criançada, diferente do que já estamos acostumados, hoje venho até aqui trazer a vocês uma notícia nem um pouco legal.

Alguns de vocês devem estar familiarizados com o nome Tom Clancy, não é verdade? Uns conheceram-no através dos jogos que traziam seu nome no título, outros através dos livros cujas capas tinham este icônico nome estampado, ou até mesmo através das adaptações para cinema criadas com base nesses livros. Independente da mídia, você com certeza já ouviu falar de Tom Clancy, tenha você consumido o conteúdo produzido por ele ou não (como, já esclareço de antemão, é o meu caso).

Hoje, as páginas do famigerado jornal The New York Times nos trouxeram uma péssima notícia. Segundo o informativo, Tom Clancy veio a falecer nesta noite, em de 1º de Outubro. A causa da morte ainda não foi divulgada, mas sabe-se, porém, que o escritor estava internado em um hospital em Baltimore, nos Estados Unidos, terra natal de Clancy.

Para quem não conhece — ou não está ligando o nome a pessoa, Tom Clancy foi um dos mais renomados (senão "o" mais renomado) escritores de romances investigativos (não sei se esse seria o termo certo para definir o trabalho do senhor Clancy) a pisarem nesta terra. Em suas obras, Tom Clany gostava de abordar temáticas como espionagem e política, sempre com um pé na nossa realidade, mesmo tratando-se de obras de ficção. Como já não era de se esperar, a obra literária de Tom Clancy também foi levada às telonas dos cinemas. Caçada ao Outubro Vermelho (The Hunt for The Red October) e Jogos Patrióticos (Patriot Games) são apenas dois exemplos de adaptações da obra de Clancy para os cinemas. Além da literatura, Tom Clancy também atuou bastante no mundo dos games, onde serviu de roteirista, supervisor e/ou consultor para franquias como Ghost Recon, Splinter Cell e Rainbow Six. Suas últimas contribuições à indústria dos games foram Splinter Cell: Blacklist (lançado em Agosto deste ano) e o vindouro — porém já aclamado — The Division, ambos em parceria com a Ubisoft. Apenas à mérito de curiosidade, todos os games (ou pelo menos grande parte deles) das franquias citadas há pouco têm o nome de Tom Clancy em seus respectivos títulos.

Este foi apenas um pequeno resumo do que Tom Clancy fez em vida, e mesmo assim, em poucas linhas, percebe-se que essa foi uma perda e tanto.


Como eu fiz questão de esclarecer já no começo deste post, não sou um grande fã — muito menos um profundo conhecedor — da obra de Tom Clancy, seja no âmbito da literatura, do cinema ou dos games; muito menos passarei a ser "o fã póstumo número 1" do autor de hoje pra amanhã. Isso não quer dizer, porém, que eu não saiba reconhecer a importância da obra deste autor. Estou longe de ser um grande estudioso da indústria dos vídeo games, mas ouso dizer que Tom Clancy foi um dos grandes pioneiro dos games como os conhecemos hoje em dia, com enredos bem elaborados e intuitivos. Ainda que sua participação ativa em TODOs os games que levam seu nome no título seja incerta, não há como negar que, mesmo indiretamente, Tom Clancy contribuiu para um fator importante para toda e qualquer mídia que se proponha contar uma história: a narrativa. Quantos de nós, gamers de longa data, imaginavam viver para ver o dia em que nossos tão amados games teriam a mesma — ou até melhor — qualidade narrativa de um livro best-seller? Pouquíssimos, tenho certeza.

Enfim, para encerrar este post, deixo aqui meus pêsames à todos os fãs do autor e também, se estiverem vendo isso (o que eu acho bastante improvável), à sua família.

Nenhum comentário:

Postar um comentário