domingo, 26 de julho de 2015

Se não jogou, jogue! - Nascar Rumble (PS1)

"EA Gueimes: Tialenje Evrifing."




NASCAR RUMBLE, joguei muito na locadora aqui do bairro com meu primo. O espirito puro de arcade do jogo, sem nenhuma vontade de ser sério, além de ser divertido pra caramba. Talvez fosse a barulheira do local, que melhorava o clima e dava um sentido de caos ao jogo, que também não se nega a trazer, mesmo que numa dose reduzida.

Lançado pela EA Tchelenge Avril Lavigne, a  proposta era trazer os carros da NASCAR em circuitos que diferem muito das pistas da modalidade esportiva. Ora, na vida real, circuitos ovais são a regra da NASCAR. Já no joguinho, a ideia é tira-los desse ambiente e leva-los para pistas "reais", mundanas, onde os carros dos mortais como eu e você perambulam.


Visualmente, o jogo não decepciona, e segue aquela linha de que jogos de corrida normalmente são bonitos o bastante, em qualquer geração. Eles sempre parecem chegar no ápice antes dos outros gêneros, e isso é devido a velocidade, porque se você parar pra ver, tudo é bem pixelado e pouco polido. Só que não importa, porquê, como eu disse, você não vai ver isso acelerando a 170 milhas por hora.

A trilha sonora é razoável, mas fica enjoativa por um motivo que vai estar no próximo paragrafo. As musicas nem são ruins por si só, apesar de que podiam ser BEM melhores. O problema é que, mesmo tendo um total de 21 pistas, temos um total de 7 musicas. Outro problema é que a música é fixa pra cada área (que são divididas em 3 pistas) no Modo Campeonato, que é o modo que desbloqueia as coisas. O jogo também conta com um narrador, não tão bom quanto o de Rock N' Roll Racing, mas bem legal com seus gritinhos.


O Modo Campeonato é o principal, e o que vai liberar as dificuldades e carros extras. Escolha uma área e corra 3 pistas. O problema: as pistas duram 4 voltas, o que resulta em corridas muito longas sem muita coisa para acrescentar. Se fossem 3 voltas, já seria uma melhoria, mas não da pra configura-las assim. Todas as pistas tem algum atalho, o que é legal, mas a repetição tira esse brilho.

O que define o caos desse jogo são os power-ups, que transcendem o jogo de forma a transformar um arcade basicão em um jogo carambólico [Breno -> Wow! Todos a bordo do Expresso do Neologismo!]. Me diga que jogo de corrida te dá o poder de soltar um maldito tornado? Nem Mario Kart faz isso. Fora que você joga tempestades e pode também congelar o inimigo. Pelo amor de Batman montado no Homem de Ferro, você pode ter o poder de um tanque de guerra e fazer seus inimigos voarem com o menor toque.

E é graças ao multiplayer e ao sistema de power-ups que esse jogo se sustenta até hoje. Pena que o modo competitivo é muito esticado, justamente pra dar longevidade ao jogo. Nascar Rumble não é ruim, mas só é excelente com o multiplayer.


Por Angelo Alexsander, que queria soltar uma tempestade em quem editou esse post.

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